sábado, 31 de dezembro de 2011

PERSPECTIVA 2012. OS 5 FILMES MAIS AGUARDADOS POR ESTE BLOGUEIRO.

Opinião/ Filmes.
Perspectiva 2012: Os 5 filmes mais aguardados por este blogueiro.

2012 é um ano que promete ser bastante movimentado já que várias franquias, algumas adormecidas a bastante tempo, vão ganhar continuações. Porém, onde falta a criatividade, reina a repetição já que confirmado relançamento de alguns blockbusters originais em formato 3D. Apesar de não acolher bem esta ideia e até achar absurda, admito que estou mais ansioso em rever nas telonas filmes como a saga Star Wars e Titanic   do que, por exemplo, o inédito O Espertacular Homem Aranha, cujo o trailer não me animou com a nova aventura de um dos meus heróis favoritos. No novo ano, os fãs se despedirão de Edward, Bella, Jacob e companhia, no último filme da franquia A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2. Mas, não somente de continuações, remake, relançamentos  e despedida da franquia teen modinha será o ano de 2012. Vários filmes inéditos, alguns com ideias originais, outras nem tanto chegarão as telonas. Sem perder tempo, porque ainda preciso tirar uma merecida soneca para curtir bastante o meu reveilon, vamos aos cinco filmes mais esperados por este blogueiro, num ano que promete ser melhor que este que termina hoje.

1º. Os Mercenários 2.


Sylvester Stallone de volta com um time de astros de ação aumentado consideravelmente, um destaque maior na trama para os ícones Arnold Schwarzenegger e Bruce Wills, e a presença dos também lendários Chuck Norris e Jean Claude Van Damme, todos sob a batuta de Simon West, o mesmo diretor de Con Air - A Rota de Fuga, um dos melhores filme de ação de todos os tempos. Preciso falar mais alguma coisa? Tem tudo para ser o melhor filme do ano, mas também periga em ser um fiasco, já que boa parte dos filmes hollywoodianos que reunem um elenco recheado de astros e estrelas são uma bosta. Mesmo assim, acredito que Os Mercenários 2 será tão bom ou até mesmo melhor que o filmaço original. Haja ansiedade até a segunda metade de agosto.


2º Os Vingadores.


Esperado pelos fãs dos quadrinhos a bastante tempo e preparado de forma mirticulosa no decorrer dos filmes solos dos heróis do grupo, o filme tem tudo para ser o ápice da Marvel na sétima arte. Assim como a divertida nova reunião dos astros de ação de todos os tempos, Os Vingadores tem tudo para ser o melhor filme do ano, como também corre o risco de fustrar. Pelo menos a nossa ansiedade só dura até 27 de abril. Haja coração para segurar tanta ansiedade!


3º Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge.

Christopher Nolan reinventou adaptações para as telonas de heróis em quadrinhos, com os excepcionais Batman Begins e Batman - O Cavaleiro das Trevas, portanto, existe uma grande ansiedade por parte dos fãs tanto do universo do herói de Gotham City quanto pelos fãs de ótimos filmes de ação pelo terceiro e já anunciado último filme da trilogia do homem morcego. Nolan e seu elenco de feras, com certeza, terá a difícil missão quase impossível de superar a obra-prima que foi o filme anterior. Mesmo mérito e risco dos dois filmes anteriores.


4º American Pie: O Reencontro.

Apesar de não ter gostado de terem anunciado como o quarto filme da franquia, que na minha opinião chega a ser ofensivo ao impagável Eugene Levy, único ator dos filmes originais a participar dos filminhos lançados diretamente em home vídeo, nem mesmo isso, tira a minha ansiedade de ver reunido todo elenco do primeiro filme. Um feito ímpar, bastante raro na história do cinema que cria mais expectativas por se trata de um retorno às telonas da divertida franquia. Esperar para ver.


5º O Hobbit: Uma Jornada Inesperada.

Mesmo sendo exibida exaustivamente na versão dublada pelo canal por assinatura TNT, a trilogia O Senhor dos Anéis é uma das melhores franquias da história do cinema, uma verdadeira obra prima. E quando foi anunciado que o genial Peter Jackson voltaria a Terra Média, reunindo boa parte do elenco reprisando os seus personagens na trilogia épica, difícil não conter a ansiedade. Meu palpite é que não somente vai supreender, como também será presença confirmadíssima no Oscar 2013.


Feliz 2012 para todos vocês. Até o próximo ano, se Deus quiser!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

Obs.: Confira a lista completa dos próximos lançamentos em: http://cinema10.com.br/breve

RETROSPECTIVA 2011: OS MELHORES E PIORES FILMES DO ANO.

Opinião/Filmes.
Retrospectiva 2011: Os melhores e piores filmes do ano.

Sinceramente, não sei se pelo fato de ter assistido um número consideravelmente maior de filmes, tanto no cinema quanto baixando pela net (apesar de uma prática antiga, pode acredita que é a minha grande descoberta do ano), ou se de fato a safra de filmes deste ano está mesmo acima da média. O fato é que, ao contrário do ano passado, desta vez foi difícil para mim, listar os dez melhores filmes de 2011. Tanto que venho rascunhando esta postagem desde de meados de novembro e antes desta publicação sofreu incontáveis mudanças.

Vale salientar que a presente lista é elaborada por um cinéfilo com preferências bastante populares e não de um crítico especializado, aliás, algo que este blogueiro não é. Logo, não estranhe se não encontrar nesta lista bastante elogiados pela crítica e por cinéfilos com percepção mais apurada, que apesar de tudo isso, ainda não despertaram sequer o interesse em assisti-los, como é o caso de Biutiful (título feio da porra), Melancolia (pelo trailer, aparenta fazer jus ao título) e A Árvore da Vida (outro com trailer que não me despertou interesse).. Para acomodar alguns títulos, que ficaram pesando na minha consciência por terem sido excluídos da lista, criei as categorias "Menção Honrosa", "Astro do Ano" e "O filme mais fodástico do ano".

Enfim, antes de pensar mais uma vez e fazer outras mudanças e/ou criar novas categorias, e por estamos no último dia do ano, vamos logo a lista deste blogueiro dos dez melhores filmes do ano, como também os piores (apesar de ter sido um pouquinho mais fácil, deu trabalho escolher devido ao número alto de porcarias lançadas este ano). Sem perder tempo, porque o reveilon é daqui algumas horas, e eu quero mais é celebrar um novo ano, vamos ao que interessa.

1º. O Filme mais criativo do ano.


Criativo, inovador, inteligente e muito divertido. Sem sombra de dúvida, Sucker Punch: Mundo Surreal, cujo o subtítulo nacional faz jus a trama, na minha humilde opinião é o melhor filme do ano. Com roteiro bastante criativo, efeitos especiais excepcionais, atuações razoáveis e uma fotografia de encher os olhos, o filme mais autoral do talentoso diretor Zack Snyder é um show de criatividade. Injustamente malhado pela crítica e mal nas bilheterias, é um candidatíssimo a se tornar um filme cult.

2º. Remake duplamente supreendente.


Um dos grandes mistérios que este blogueiro teve que decifrar no ano que se encerra foi se o remake Bravura Indômita era um bom filme ou um fiasco. O resultado é que fui supreendido por um filmaço excepcional tão memorável e até melhor que o original estrelado pelo saudoso John Wayne. A segunda supresa é que este filmaço saiu da cerimônia do Oscar de mãos abanando, sem uma estatueta careca sequer. Vai entender as antas dos membros da Academia.

Comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/04/incognita-desvendada.html

3º. O melhor made in Brasil.


Ao meu ver, 2011 não foi um dos melhores para o nosso cinema nacional. Para cada bom filme como o poético O Palhaço e a comédia O Homem do Futuro, pipocaram comédias medíocres totalmente sem graça (Família Vende Tudo, Não se preocupe nada vai dar certo!), dramalhões espíritas (As Filhas de Chico Xavier, O Filme dos Espíritos) e cinebiografias de pessoas de índoles duvidosas na vida real, transformadas em heróis nas telonas (VIP's). Nosso cinema, este ano, provou na prática a veracidade do ensinamento popular que "Quantidade não é qualidade". Ainda bem que o estrago não foi tão grande e tivemos um ano excepcional nas bilheterias.

Cilada.com não somente salvou a pátria de um ano que tinha tudo para ser fraco em qualidade no nosso cinema como também está entre os melhores filmes do ano. A comédia estrelada e escrita por Bruno Mazzeo, merecidamente, arrebentou nas bilheterias e supreende por ser uma comédia realmente engraçada, algo que, a cada ano, vem diminuindo bastante no cinema mundial. 


4º. Agradável supresa.


Um filme sobre balé é algo que não agrada este blogueiro. Ainda bem que, diante de um imprevisto de uma inexplicável saída de cartaz do ganhador do Oscar deste ano, assistir ao excepcional suspense Cisne Negro, que merecidamente rendeu o Oscar a linda e talentosa  Natalie Potman, por sua atuação explêndida. Criativo e inovador, um suspense de primeira categoria que já figura na lista dos melhores do gênero de todos os tempos. Talvez seja a única concordância entre este blogueiro e os críticos profissionais na lista dos melhores filmes do ano.


5º. Ideia tosca que supreendeu.


Um filme com uma trama que gira em torno de robôs lutadores, só por esta premissa tinha tudo para ser um filme tosco, chato e sem emoção, a exemplo do decepcionante A.I. - Inteligência Artificial. Mas, Gigantes de Aço não somente supreende, mas, para este blogueiro, é o filme mais emocionante do ano. Com a dosagem perfeita de ação, humor e muita emoção, ótimas atuações de um elenco afiado e efeitos especiais by Spielberg, o filme estrelado pelo eterno Wolverine Hugh Jackman, sem sombra de dúvida, figura também entre os mais criativos do ano.


6º. O ano de Timberlake.


De fato 2011 foi o ano de grandes supresas. Uma delas atende pelo nome de Justin Timberlake, que simplesmente calou a boca deste blogueiro e de centenas de críticos mais ferrenhos do seu talento como ator, com duas ótimas atuações em dois filmaços de gêneros totalmente opostos:  a divertida comédia romântica Amizade Colorida (saiu da lista por pouquinho) e a criativa ficção O Preço do Amanhã, que figura não somente na minha lista dos dez melhores filmes do ano, como também dos melhores e mais criativos filmes de ficção científica. Mesmo já tendo alguns anos de estrada como ator, para este blogueiro, o cantor foi a grande revelação do ano.


7º. Volta em grande estilo.


2011 foi marcado pelo retorno ao cinema de franquias de sucesso. Destas que voltaram com força total, empatam  Missão: Impossível - Protocolo Fantasma, X-Men: Primeira ClassePlaneta dos Macacos: A Origem. Três filmaços de primeira que simplesmente reinventaram suas respectivas franquias de forma supreendente e eletrizante. A lista dos dez melhores do ano ficou um pouco mais extensa por causa destes filmaços que na opinião deste blogueiro em hipótese alguma podem ficar de fora.


8º. Trio parada dura.


Se no ano passado, o astro de ação do momento Jason Statham estava encabeçando a lista dos melhores filmes do ano, graças a sua participação no excepcional e divertidíssimo Os Mercenários, desta vez o carequinha entrou na lista no finalzinho da decisão por penaltis, graças ao eletrizante Os Especialistas, onde ele reina absoluto, mesmo tendo no elenco Clive Owen e ninguém menos que Robert De Niro. O cara arrebenta e por pouco mesmo, não dividiu o título de astro do ano com Timberlake e dois excepcionais atores, que irei revelar daqui a pouco.

9º. O filme mais nostálgico do ano.


Steven Spielberg, ao meu ver, foi  o grande homenageado do ano. E dentro de casa, numa produção sua, dirigida pelo diretor J.J. Abrams. Super 8 é um filmaço bem ao estilo Spielberg dos anos 80, que empolga e emociona. Nada como ir ao cinema e relembrar bons momentos de tempos passados que, infelizmente, não voltam mais.


10º. Sandler se dando bem (outra vez) no Hawaii.


Comédia repleta de clichês e estrelada pelos astros Adam Sandler e Jennifer Aniston, ambos com filmografias que oscilam bons e péssimos filmes. Ingredientes que credenciam qualquer filme a um fiasco total. Mas, este ano os dois supreenderam na divertidíssima Esposa de Mentirinha, uma das comédias mais engraçada do ano. Como eu disse na ocasião que comentei o filme, o Hawaii é pé-quente para Sandler, já que além desta comédia, seu melhor filme, a comédia romântica Como se fosse a primeira vez, se passa lá.

Comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/03/piadas-velhas-risadas-novas.html

O MELHOR EM 3D.


Este ano pipocaram produções lançadas no formato 3D, a maioria meros caça-níqueis. Dos poucos realmente filmados no formato, logo, com resultados superiores aos demais, destaque para a aventura Santuário. Como se não bastasse a produção do gênio James Cameron, fato suficiente para detornar com os concorrentes medíocres, o filme tem um ótimo roteiro, boas atuações e sequências eletrizantes de tirar o fôlego. Quem também não ficou atrás e arrebentou no formato foi Transformers: O Lado Oculto da Lua, que conta com a produção executiva de outro gênio, no caso Steven Spielberg. Merecidamente e sem dar chances nenhuma a concorência, dois filmaços que empantam como melhores filmes em 3-D do ano.

Santuário, comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/02/sem-folego-em-3d.html

Transformers: O Lado Oculto da Lua, comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/07/brinquedinhos-de-luxo-estao-de-volta.html

MENÇÃO HONROSA.


Apesar de ser um cinéfilo com gosto bastante popular, logo, sem muitas exigências e frescuras, criei esta categoria para contemplar filmes que fizeram a crítica especializada babar e os cinéfilos com gostos mais sofisticados amarem da carteirinha. Até que este ano assistir um número considerável de filmes assim, e destaco o comovente O Palhaço, dirigido e estrelado por Selton Mello e a criativa comédia Meia Noite em Paris, dirigida por Woody Allen. Dois filmes que de tão bons, conseguem agradar especialistas e leigos como este blogueiro.

O Palhaço, comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/11/outra-sessao-dupla-no-kinoplex-maceio.html

Meia Noite em Paris, comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/08/filme-cult-tambem-diverte.html


OS ASTROS DO ANO.


Que Johnny Deep é dos melhores atores norte-americanos e que geralmente acerta em suas escolhas, isso não é novidade. Mas, em 2011, o ator nos presenteou com duas brilhantes atuações, em dois divertidíssimos filmes descomprometidos e ainda emprestou a voz para o figuraça lagarto protagonista da animação Rango. Deep arrebenta e dar um show de talento e versatilidade, ofuscando ninguém menos que a belíssima Angelina Jolie em O Turista e voltando com tudo na pele do seu mais popular personagem, o hilário Jack Sparrow em Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, sendo este último, figurando também entre os quinze melhores filmes do ano da minha lista.


Quem também não ficou atrás de Deep e do novato (em comparação a ambos), Justin Timberlake, foi o veterano e também excelente ator Anthony Hopkins que brilho no suspense O Ritual e na sua participação como Odin, na grande supresa do ano, para este blogueiro, Thor. Duas brilhantes atuações de Hopkins que pegou dois papéis inferiores ao seu inegável talento e simplesmente deu um show de interpretação, provando que excelentes interpretações superam até mesmo os efeitos especiais de última geração.
O FILME MAIS FODÁSTICO DO ANO.


Existem filmes que pode até ter suas limitações de roteiro, atuações, entre outras, conseguem a proezz de ser tão divertidos a ponto de fazerem o espectador saltar da poltrona no cinema e após a exibição, sair com um sorrisão, por este motivo são, na minha opinião, fodásticos. Geralmente são filmes de ação. Com o deslocamento de Missão: Impossível - Protocolo Fantasma e Os Especialistas para a lista dos dez melhores, sobrou para Velozes e Furiosos - Operação Rio, o título do filme mais fodástico do ano.

Tudo bem que a quinta aventura da franquia estrelada por Vin Diesel e Paul Walker, tem um roteiro que deixa muito a deseja e chega a ser um filme irritante para nós brasileiros, pela péssima e irreal caracterização do nosso país e que  mesmo sendo filmado em nosso país, não conta com nenhum brasileiro no elenco. Mas, é inegável que, depois dos dois filmaços citados no começo deste parágrafo, Velozes Cinco, como é chamado por boa parte da crítica e dos fãs, é um filme de ação empolgante e divertido, e, por conseguir divertir, mesmo diante dos absurdos e ofensas ao brasileiro, recebe deste blogueiro o título de Filme Mais Fodástico do Ano.

Comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/05/velozes-e-mentirosos.html

OS PIORES DO ANO.


Ao contrário do ano passado, onde foi fácil escolher apenas um, desta vez farei uma lista dos piores filmes do ano. E olhe que, mesmo sendo uma escolha bem mais fácil que a dos melhores filmes, queimei bastante neurônios e perdi bastante tempo para elaborar a lista. Sem perder tempo com comentários sobre cada um, vamos aos piores de 2011.

1º. 11-11-11.

2º. Apollo 18.

3º. As Filhas de Chico Xavier.

4º. Inverno da Alma.
Comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/04/meus-achados-e-perdidos.html

5º. Não Tenha Medo do Escuro.

6º. A Casa dos Sonhos.

7º. Família Vende Tudo.

8º. A Garota da Capa Vermelha.

9º. Pronta para Amar.

10º. Terror na Água em 3D.

O PIOR EM 3D:


Foram tantos gatos por lebres lançados no formato que dariam uma nova lista. Mas, nenhum se compara a tranqueira Terror na Água em 3D. Disparado não somente o pior filme no formato, mas também figura entre os piores de todos os tempos. Vai ser ruim assim no fundo do mar.

MENÇÃO HORROROSA.


Apesar de ter sido lançado no ano passado, o lixo extraordinariamente entediante Inverno da Alma chegou em nosso país no comecinho deste ano, pegando carona nas quatro indicações ao Oscar, incluindo de Melhor Filme. Não consigo entender como uma merda desta agradou tanto a crítica e ao público, a ponto de ser indicado ao Oscar e a outras premiações. Por este motivo e, também por não ter assistido ainda Melancolia e A Árvore da Vida, dois filmes cultuados, porém, que dividiram meio-a-meio a crítica especializada e o público refinado, que Inverno da Alma é disparado o filme queridinho da crítica que este cinéfilo achou uma merda de 2011.

ASTRO QUE MAIS DECEPCIONOU.


Gostaria de saber o que faz um cara talentossísimo como Tom Hanks, dirigir e estrelar uma tranqueira como Larry Crowne - O Amor Está de Volta. Júlia Roberts até é compreensível, afinal, a eterna protagonista de Uma Linda Mulher, está acostumada a marcar presença em tranqueiras, inclusive, no ano passado, encabeçou a minha lista do pior dos piores, com o péssimo, mas inexplicável sucesso de público e bilheteria Comer Rezar Amar. Mas é lasca ver um ator excepcional como Hanks, decepcionando nas suas escolhas e desta vez nos "presenteou" com um dos piores filmes de todos os tempos. Por isso, recebe o título de astro que mais decepcionou em 2011. 


FIlME RUIM MAIS FODÁSTICO.


2011 foi o ano que filmes ruins fizeram estrondoso sucesso de público, um fenômeno ineplicável. Destaque para A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1 que mesmo sendo o pior filme da série, em nosso país foi a segunda maior bilheteria do ano, perdendo apenas para a animação Rio. Vai entender a paixão doentia dos fãs pela franquia, a ponto de gostarem de um lixo como este último filme.

Comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/11/depois-de-um-razoavel-eclipse-um.html

Enfim, esta são as minhas listas dos melhores e piores de 2011. Dê a sua opinião sobre elas, como também faça suas próprias listas. Afinal, vivemos numa democracia e opinião todos têm o direito de ter a sua, afinal, como diz a sabedoria popular, Gosto não se discute! Na próxima postagem listarei rapidamente os filmes do próximo ano mais aguardados por este cinéfilo. Outra escolha dificil para mim, já que a safra de filmes 2012 promete superar a deste ano que termina no dia de hoje. Como todo cinéfilo, este blogueiro está torcendo por isso. Tenham todos um feliz e abençoado ano novo!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

OUTRA VERSÃO TEEN PARA UM CLÁSSICO DA LITERATURA.

Filmes.
Outra versão teen para um clássico da literatura.

Um dos clássicos mais adaptados para o cinema, teatro e televisão, A Bela e a Fera acaba de ganhar mais um versão, desta vez, ainda mais moderninha e voltada para o público teen, em especial, os da Saga Crepúsculo. A Fera, filme lançado no fim de semana passado e que eu acabei de assistir on line, conta a história de Kyle (Alex Pettyfer, esforçado) um jovem riquinho, mimado, metido a bosta e arrogante, que acha que beleza física é mais importante que conteúdo. Após humilhar uma jovem emo para lá de esquisita que na verdade é uma bruxa (Mary-Kate Olsen, sem a irmã e como sempre canastrona), a mesma lhe roga um praga e de repente o bonitão torna-se um feioso com visual de punk. O cara, então, passa a viver isolado de todo mundo. Numa escapada bem no meio da festa de halloween, ele flagra sua ex-namorada e seu amigo no maior dos loves e ainda por cima os dois metendo o pau nele. É quando reencontra a belíssima Lindy (Vanessa Hughes, linda e esforçada), uma jovem que sempre via o cara além do seu metidíssimo jeito de ser. Kyle passa então a observar a moça, e em mais uma desculpa esfarrapada do roteiro, acaba salvando ela e o pai de uns traficantes, onde o pai mata um deles. Com o traficante sobrevivente dizendo a famosa frase dita por Schwarzenegger em O Exterminador do Futuro, é a desculpa patética para o pai aceitar a chantagem de Kyle para Lindy ir  morar com ele. Obviamente, após as várias resistências da moça, com direito ao clássico fora "Você é um grande amigo!", os dois se apaixonam e o resto você já sabe.

Com certeza, Hollywood não aprende com os erros  e mais uma vez, erra na fórmula ao tentar atualizar um clássico numa versão voltada para o público teen. O roteiro é fraco, com furos absurdos e patéticos e, por incrível que pareça, salva-se apenas os momentos bregas e clichês de climão entre o casal central, graças ao esforço de ambos. As interpretações são razoáveis, com destaque para Neil Patrick Harris que rouba a cena como Will, o tutor cego contratado pelo pai de Kyle para ajudá-lo nos seus estudos.

O filme não chega a ser ruim e está bem acima da média das produções do gênero. Mesmo com falhas patéticas no roteiro, A Fera é razoável filme de romance que passa de forma clara e objetiva a tão  batida, porém, não entendida lição que o mais importante é conteúdo e não a beleza exterior. Cumpre direitinho sua função de arrancar alguns poucos suspiros dos mais românticos e, principalmente, de servir de veículo para alavancar a carreira dos seus jovens protagonistas. Resumindo: um filme bonitinho e nada mais que isso. Ideal para assistir ao lado do seu love.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

RECORDAR É REVER: McQUADE - O LOBO SOLITÁRIO.

Filmes.
Recordar é rever: McQuade - O Lobo Solitário.

Não foi a toa que Chuck Norris ganhou fama de fodástico indestrutível nas várias frases que invadiram a grande rede. Com uma falta de expressão facial que se encaixava perfeitamente nos seus personagens durões, que distribuiam porrada e realizavam feitos heróicos, seus filmes foram responsáveis por transformar o ícone astro de filmes de ação B no maior fenômeno da internet que se tem notícia. McQuade - O Lobo Solitário, produzido em 1983 e exibido exaustivamente na saudosa Sessão das Dez do SBT, é um dos principais responsáveis por este fenômeno. Dirigido por Steve Carver, Norris é o personagem título, um ranger do Texas durão, praticamente sem nenhum amigo, que usa métodos nada convecionais, porém, eficazes, para detornar com a bandidagem. E o negócio vira pessoal quando sua filha Sally (Dana Kimmell) que além de ver seu namorado fuzilado, é jogada de um penhasco, após eles testemunharem um roubo de armas. McQuade fica puto da vida e correr atrás da bandidagem, liderada pelo cruel Rawley Wilkes (o saudoso David  Carradine, outra lenda dos filmes de ação B, que estrelou a série televisiva Kung Fu e deu vida ao vilão Bill, nos dois Kill Bill de Tarantino). Apesar de sempre agir solitariamente, desta vez o caladão durão contará com a ajuda do policial Kayo (Robert Beltran), do veterano ranger Dakota (L.Q. Jones) e da caliente Lola (a lindíssima atriz nicaraguense Barbara Carrera), amante do vilão.

O filme é disparado um dos melhores estrelado por Norris, graças a mistura perfeita de western com artes marciais. Aparentemente Carver é fã dos clássicos western spaghetti e faz de McQuade um filmaço à moda antiga deste gênero, com todos os elementos trazidos para um filme de ação e artes marciais, nos brindando com sequências inesquecíveis, que ganham mais força com a perfeita trilha idêntica a dos clássicos bangue-bangue. Destaque para o embate entre Norris e Carradine, muito bem realizado e que impressiona pelo realismo. Ambos os atores estão perfeitos e dão um show de artes marciais. McQuade encaixa-se perfeitamente no barbudinho que está perfeito como um clássico herói de Western, durão e relaxadíssimo no visual. Um personagem tão fodástico que junto com o mítico Braddock é o seu personagem mais inesquecível. Curiosamente, o ator  repetiu a dose, dez anos depois, com a bem sucedida série televisiva Walker, Texas Ranger (no Brasil, ganhou os toscos títulos de Chuck Norris: O Homem da Lei e Chuck Norris é  a Lei.), onde ele volta a interpretar um ranger do Texas durão, que resolve os casos na porrada. 

Com todos estes ingredientes, que inclui um clássico embate da história do cinema, McQuade - O Lobo Solitário é um filme de ação excepcional, com um enredo muito bem conduzido e sequências de lutas empolgantes. Um clássico moderno, que não envelheceu com o tempo, mas que infelizmente é mais um que amarga o inexplicável sumiço das grades televisivas nacionais. Um filmaço inesquecível para ser visto e revisto.  

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

Capa do DVD nacional do filme, difícil de encontrar.
Abaixo, trailer, infelizmente, sem legendas, deste filme fodástico.

CLÁSSICOS DA AMÉRICA VÍDEO: SALSA - O FILME QUENTE.

Filmes.
Clássicos da América Vídeo: Salsa - O Filme Quente.

Não somente de filmes de ação "B" vivia a saudosa produtora dos anos 80 Cannon. Sempre que podia, a produtora dava uma pausa nos ninjas e também nas porradas protagonizadas pelo seus "garotos" propagandas Chuck Norris e Charles Bronson, se aventurando em outros gêneros, entre eles o musical, com três produções (ao menos  que eu me lembre) na sua filmografia. Deste, um deles fez um sucesso relativo nos cinemas por aqui e, disparado, é o melhor musical made in Cannon. Trata-se de Salsa - O Filme Quente, produção de 1988 estrelada pelo ex-líder do extinto grupo musical e fenômeno oitentista Menudo, Robby Rosa (atual Draco, não me pergunte o porquê da mudança tosca de nome). Pegando carona no enorme sucesso de Dirty Dancing - Ritmo Quente, os produtores Menanhem Golan e Yolan Globus se uniram a Kenny Ortega, o mesmo coreógrafo deste clássico oitentista estrelado pelo saudoso Patrick Swayze, para colocar todo elenco e figurantes para dançar nos passos certos do ritmo caliente latino, num filme divertidíssimo e contagiante, mesmo com suas limitações no roteiro e também orçamentária, algo comum nos filmes produzidos pela dupla de primos israelenses. 

Dirigido pelo também israelense Boaz Davidson, que já tinha nos presenteado com a pérola comédia adolescente produzida no seu país, Paquera e Curtição (outro clássico oitentista exibido exaustivamente no SBT que hoje encontra-se sumidíssimo da emissora de Sílvio Santos), Salsa tem uma trama fraquinha, com elementos de outros filmes made in Cannon. Rico (Robby, como ator um excelente dançarino) é um jovem mecânico loucamente apaixonada pela dança, principalmente pelo ritmo da salsa, que brilha nas pistas de dança e sonha em ir a Porto Rico.  O rapaz ver a chance do seu sonho se realizar quando entra  com a namorada Vicki (a linda Angela Alvarado) num concurso de dança que irá premiar o rei e a rainha da salsa com uma viagem ao paradisíaco lugar. Enquanto o rapaz se empenha para ganhar o concurso, é cobiçado e assediado pela coroa fogosa Luna (Miranda Garrison, praticamente repetindo sua personagem em Dirty Dancing), dona do clube, abalando a sua relação, dentro e fora da pista, com sua namorada. Como se isso não bastasse, seu amigo de infância Ken (o saudoso Rodney Harvey, promissor ator que infelizmente foi mais uma vítima das drogas, vindo a falecer de overdose em 1996, aos 30 anos de idade) e sua irmã Rita (Magali Alvarado) se apaixonam o que deixa Rico ainda mais puto da vida. Evidente que ele supera todas estas adversidades e, como na maioria dos musicais, termina junto com todo mundo, dançando alegremente no mesmo passo.

O roteiro é fraquinho e serve como mera desculpa para colocar todo mundo para dançar. Ortega, que é um excelente coreógrafo, em Salsa capricha na dosagem de sensualidade. Ao mesmo tempo que nos presenteia com excelentes sequências de dança (como na sequência inicial na oficina mecânica e na inesquecível sequência protagonizada por Rodney e Magali, ao som dançante feito por um grupo de mendigos), nos causa tédio em algumas desnecessárias e um pouco longas sequências apelativas, como na protagonizada por Robby e Moon Orona, que interpreta Lola, amiga de Rita que o seduz. Mas, nem estas sequências, as fracas atuações do elenco (somente Rodney se destaca),  muito menos o roteiro fraquinho, que inclusive copia a trama da comédia israelense Amor de Menina (o lance do amigo mais velho e irmã caçula do protagonista que se apaixonam), tira o brilho desta produção musical bastante divertida.

Mas, o grande mérito do filme, que conta com a partipação especialíssima dos saudosos mestres do ritmo Célia Cruz e Tito Puente, é sua excepcional e contagiante trilha sonora, que está entre as melhores de um musical, sobretudo, oitentista, que faz um casamento perfeito com a coregrafia de Ortega. Um ótimo exemplo que a perfeita harmonia entre excelentes coreografia e trilha pode transformar um filminho"B", com roteiro e atuações que deixam a desejar, num divertido e empolgante musical.

Em sintese, Salsa - O Filme Quente é pura diversão descompromissada que mesmo com suas deficiências, consegue empolgar e contagiar. Outro clássico oitentista que além de ter sido exibido pouquíssimo na TV brasileira (apareceu algumas vezes na Sessão de Sábado, Sessão da Tarde e Corujão, todas da Globo), anda sumídissimo não somente da programação, como também do mercado de home vídeo nacional. Dançante e envolvente, um filme que precisa ser  descoberto.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.  



segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

UMA MELHORA SIGNIFICATIVA.

Filmes.
Uma melhora significativa.

Depois de uma decepcionante semana de estreia, a sessão Festival de Sucessos da Rede Globo deu uma considerável melhora na programação. Apesar de, infelizmente, ainda ser exibidos filmes mais recentes, onde poucos de fatos fizeram sucesso de bilheteria, deixando no porão filmes excepcionais que nunca mais foram vistos na telinha, desta vez acertaram em exibir um ótimo título e alguns regulares, mas todos bem melhores que a maioria exibida na semana passada, como você pode conferir os comentários a partir de agora.

A semana começa com  a exibição de um verdadeiro campeão de bilheterias. Trata-se da comédia teen Superbad - É Hoje, que será exibida na madrugada de hoje para amanhã. A trama gira em torno de Evan (Michael Cera) e Seth (Jonah Hill), dois amigos de infância que estão prestes a se separar, pois irão estudar em faculdades diferentes. Mas, antes, querem superar seus problemas com as mulheres, tentando impressionar as gostosonas do colégio, Jules (Emma Stone) e Becca (Martha Maclsac), suas paixões. Como podemos perceber só por esta sinopse, o filme tem um enredo idêntico a maioria massacrante das comédias do gênero. No caso de Superbad, que também lembra ligeiramente uma versão teen de Se Beber, Não Case!  pelos personagens centrais parecerem um pouco fisicamente com os coroas doidões deste filme, nada tem a acrescentar e abusa de todos os clichês do gênero. Apesar disso, as piadas funcionam bem, graças aos esforços e atuações razoáveis da dupla de protagonistas e de Christhopher Mintz-Plasse, que se destaca a mais que os colegas como o Foggel, que completa o trio de amigos figuraças em busca de se dar bem  com as minas. Em síntese, uma comédia boba e previsível que diverte e até chega arrancar algumas risadas. Não chega a ser uma das melhores do gênero, mas é superior a maioria que já foram produzidas. Diversão descomprometida perfeita para terminamos bem o dia.

No dia seguinte é a vez da excelente aventura A Liga Extraordinária, estrelada por Sean Connery que interpreta o aventureiro Alan Quartemain (aquele que sai em busca das míticas minas do Rei Salomão, no livro e filmes homônimos), que no final do século XIX, é convocado pela rainha Vitória para combater um perigoso vilão que deseja conquistar o mundo. Para ajudá-lo nesta difícil missão, ele forma uma equipe, composta por outros personagens clássicos da literatura mundial como Dorian Gray (Stuart Townsend), Dr. Jekyll (Jason Flemyng), Mina Harker (Peta Wilson), Capitão Nemo (Naseeruddin Shah), entre outros. Com um roteiro criativo e muito bem escrito, o filme é uma divertida aventura que empolga, graças as eletrizantes e caprichadas cenas de ação, muito bem realizadas e as ótimas atuações do seu elenco que estão bem a vontade nos seus personagens e não se intimidam em contracenar com o excecpional Connery. O filme marcou a despedida com chave de ouro do veterano ator, que hoje encontra-se de pernas para o ar, curtindo a sua merecida aposentadoria. Disparado, até agora, é o melhor filme exibido na sessão Festival de Sucessos deste ano e também um dos poucos que realmente foram sucesso de bilheterias.

Quando fui pesquisar no site da emissora para escrever esta postagem, fiquei animado ao ver que de quarta para quinta será exibido Encontro às Escuras. Mas, como alegria de pobre dura pouco, a fustração veio logo em seguida, pois constatei que não se tratava da engraçadíssima comédia de 1987 estrelada por Bruce Wills e Kim Basinger, mas uma homônima descartável comédia romântica de 2006 que conta a história de um jovem cego (Chris Pine, convicente) que está a procura de um amor. Seu irmão (Eddie Kaye Thomas, mais conhecido como o pegador da mãe do Stifler nos três primeiros American Pie) arruma alguns encontros às escuras desastrosos. Até que um dia, ele conhece e sai com Leeza (Anjali Jay) uma jovem indiana comprometida, que trabalha como atendente de um consultório médico. Obviamente os dois se apaixonam e terão que superar as diferenças culturais para ficarem juntos. O filme é uma desprentesiosa comédia romântica, bobinha e totalmente sem graça como a maioria das produções do gênero. Com certeza, o filme mais fraco da semana exibido na sessão de cinema tapa buraco da Rede Globo. É melhor desligar a TV e ir dormir tranquilamente.

Na madrugada seguinte, é a vez do baixinho Jean Claude Van Damme dar as caras na sessão, em mais uma tosca e atual produção classe "C" . Como na maioria de suas produções atuais, no descartável Operação Fronteira, Van Damme liga o piloto automático e segue em frente, dando vida robótica a Jack Robideaux, um policial recém-transferido para a patrulha de fronteira, que irá encarar um grupo de renegados da Forças Especiais que agora vive do tráfico de drogas. Os toscos e patéticos bandidões não contavam que o novato patrulheiro no pedaço iria partir com tudo para cima deles e acabar com sua festa. Mais uma produção medíocre da atual fase decadente do astro de ação que até empolga em alguns momentos, com regulares sequências de ação, mas, em comparação aos seus filmes antigos, que realmente são bons, apanha feio. Em síntese, outro filminho fraco que dar para ir para cama sem ele.

Encerrando a semana é a vez da tosca, mas engraçada comédia O Pequenino, dirigida e estrelada pelos figuraças irmãos Wayans (mais uma vez, Kenen Ivory dirige enquanto que Marlon e Shawn estrelam) , que já nos presenteou com as excepcionais As Branquelas e o primeiro, e disparado o melhor da quadrilogia, Todo Mundo em Pânico. Baseado num desenho animado, o enredo do filme é bastante tosco e bobinho. Um diamante roubado vai parar por engano na bolsa de Vanessa (Kerry Washigton), uma linda dona de casa. Seguindo a moça e descobrindo que ela deseja muito ser mãe, Calvin (Marlon Wayans), o ladrão da jóia que é um tosco anão, resolve se passar por bebê, sendo acolhido pela moça e o seu marido Darryl (Shawn Wayans).  O enredo é desculpa esfarrapada para humor politicamente incorreto dos Wayans reinar absoluto durante todo filme, criando situações engraçadas de tão absurdas que são. Não é o melhor filme dos Wayans, mas, diverte e arranca algumas gargalhadas. Junto com A Liga Extraordinária, evidentemente resalvando as devidas proporções, é o melhor filme exibido, até agora, na sessão.

Com a melhora significativa, porém, ainda não saindo do comum, a sessão global deu um salto qualitativo  em comparação a semana de estreia. Apesar disso, ainda está longe de fazer jus ao seu título, já que dos dez filmes programados até agora, pouquíssimos realmente fizeram sucesso de bilheterias. Esperamos que a próxima semana seja ainda melhor. Quem sabe somos supreendidos com a exibição de excecpcionais filmes mais antigos, afinal, milagres sempre acontecem. E neste caso nem é preciso um, apenas criatividade e boa vontade daquele (s) que programa (m) os filmes da emissora carioca.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 






MAIS UMA DIVERTIDA COMÉDIA FAMILIAR COM MARTIN LAWRENCE.

Filmes.
Mais uma divertida comédia familiar com Martin Lawrence.

Dando pausa na boa sequência de filmes para macho ver, a Rede Record exibirá na próxima quarta uma divertida comédia familiar. Trata-se de O Bom Filho à Casa Torna, estrelada pelo figuraça Martin Lawrence, que conta também com os ótimos atores James Earl Jones e Michael Clarke Duncan e Mo'nique,  e os também figuraças Mike Epps e Cedric The Entertainer. Na trama, Rascoe Jenkins (Lawrence), um famoso apresentador de talk-show, volta a casa paterna,  junto com sua namorada fúrtil e seu filho ignorado, para comemorar as bodas de ouro de seus pais (Earl Jones e Margaret Ave). Seu novo estilo de vida, que o transformou num cara metido e arrogante, irá fazê-lo bater de frente com a simplicidade da sua família interior, gerando vários conflitos e confusões, e de quebra, ainda fortalece uma rivalidade de infância com o seu irmão (Cedric), onde os dois pau a pau, disputarão à atenção dos seus familiares. Como se isso não bastasse, o carinha vai resolver seus traumas passados e reavaliar seu atual estilo de vida.

Apesar de ser um ótimo comediante, Lawrence oscila entre bons e péssimos filmes. No caso de O Bom Filho à Casa Torna ele acertou, apesar de ser uma típica comédia familiar, com um roteiro mediano. O mérito do filme está no elenco, que reúne talentosos atores negros, todos bem a vontade, embarcando numa boa nesta divertida e despretensiosa comédia. Mesmo com todos os clichês do gênero, principalmente as lições de moral e o romancinho bem típicos do gênero, o filme cumpre direitinho a sua função. Não é nenhuma comédia rasgada, muito menos o melhor filme de Lawrence e os demais envolvidos, mas diverte sem apelar. Dar para encarar numa boa, junto com a família.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.