segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

MERDA DO MÊS: FEVEREIRO/2016.


Apesar de 2016 está se confirmando ser um dos anos mais fodásticos da história da sétima arte, nem tudo são flores, já que existem filmes ruins que tentam, até agora em vão, embasar. No finalzinho do mês, por pouco não tivemos um empate, já que a insossa comédia calcinha Como Ser Solteira, bateu na trave e quase ficava também com nosso fedido e fodido título. Mas, o terrorzinho Boa Noite, Mamãe!, não deixou por menos, e acabou sendo nossa merda do mês, já que é um filme chatíssimo, entediante, que só não é uma merda total porque se salva na segunda metade e no clímax. Se Deadpool, além de ser o melhor filme do mês, é o primeiro fortíssimo candidato a filme do ano, Boa Noite, Mamãe! tem tudo para ser a merda do ano. E que seja, já que não queremos que o ano que tem tudo para ser fodástico seja estragado por merdas como essa.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: FEVEREIRO/2016.


2016 continua comprovando ser um dos anos mais fodásticos para toda a sétima arte e não somente para o sub-gênero dos filmes baseados em quadrinhos. Pipocaram ótimos filmes nas telonas brasileiras, inclusive indicados ao Oscar de Melhor Filme (O Regresso e O Quarto de Jack) e 13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi, filme baseado em fatos dirigido pelo mestre da pirotecnia Michael Bay. No meio de tanto candidatos fortes, Deadpool atropelou todos e ficou no nosso pódio do filme do mês. E não é a toa, já que o filme surpreendeu toda expectativa, trazendo uma nova roupagem aos filmes baseados em heróis dos quadrinhos, com um humor escrachado. Divertido dos créditos inicias a sequência pós-créditos finais, merecidamente é o nosso filme do mês e o primeiro fortíssimo candidato a filme do ano e o mais fodástico. O ano só está começando. Muita água vai rolar!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

BOBAGEM CALCINHA SEM GRAÇA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Como Ser Solteira (How To Be Single).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Christian Ditter.

Elenco: Dakota Johnson, Rebel Wilson, Leslie Mann, Alison Brie, Anders Holm, Nicholas Braun, Damon Wayans Jr., entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 29 de fevereiro de 2015.

Cotação

Nota: 4,0.  

Sinopse: A trama gira em torno de quatro moças solteiras em Nova Iorque. Robin (Wilson) é uma solteirona porra-louca, beberrona, que só quer levar a vida em curtir. Já Lucy (Brie) é uma solteirona, louca para desencalhar, que vive procurando pretendentes. A médica obstetra Meg (Mann) um belo dia, se sente tocada e resolve ter um filho por conta própria, enquanto que sua irmã mais nova Alice (Johnson), chega à cidade, após pedir um tempo ao namorado (Braun).

Comentários: Aproveitando que larguei mais cedo do trampo resolvi assistir esse filme que, com toda sinceridade, não estava nem um pouco a fim. O problema aqui é que o filminho insosso, com um roteiro fraquinho, que não aprofunda as personagens, tratando-as de forma superficial. Para complicar, o filme ainda não funciona nem como comédia romântica, muito menos como uma versão calcinha de Se Beber, Não Case!, porque usa e abusa dos clichês deste sub-gênero, e ainda flerta com o dramalhão. Como se isso não bastasse, o filme ainda comete o pecado mortal do gênero da comédia, ou seja, ser totalmente sem graça. Teve gente que gostou e riu na sessão que eu estava, mas, com toda sinceridade, na minha humilde opinião, é um filminho sem graça, totalmente sem graça, que não vale a pena perdemos o tempo, nem dinheiro, assistindo. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.  


domingo, 28 de fevereiro de 2016

THIRLLEY EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Presságios de um Crime (Solace).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Afonso Poyart.

Elenco: Anthony Hopkins, Colin Farrell, Jeffrey Dean Morgan, Abbie Cornish, Matt Gerald, Jose Pablo Cantillo, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de fevereiro de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Um serial killer (Farrell) vem tocando o terror, perfurando suas vítimas na nuca, sem deixar nenhuma pista. Determinado a pegar o cara, o agente do F.B.I. Joe Merriwether (Morgan) resolve pedir a arrego ao seu amigo, John Clancy (Hopkins), um ex-médico, que é um vidente fodão, mas, vive recluso de ambas as funções, após a morte de sua filha. Inicialmente, John nega ajudar, mas, a parceira de Joe, Katherine Cowles (Cornish) acaba convencendo John. O trio passa a investigar e lutar contra o tempo para pegar o psicopata que, inexplicavelmente, está sempre um passo a frente.

Comentários: Com apenas um filme no currículo (simplesmente o fodástico tupiniquim 2 Coelhos) , o diretor brasileiro Afonso Poyart faz o seu debute numa produção hollywoodiana em grande estilo. Em entrevista ao Omeleteve, Poyart afirmou que Presságios de um Crime é filme é 70% seu e o restante dos engravatados hollywoodianos. E realmente, percebemos isso claramente, principalmente nas sequências que remetem ao ritmo frenético do filme de estreia do diretor. Estrelado por Hopkins, o filme tem um roteiro satisfatório, que torna o filme interessante e envolvente, ganha forças com um elenco competente, e a direção segura do nosso compatriota que, claramente, não se intimidou em assumir a batuta num filme hollywoodiano. Acredito que se tivessem dado os citados 30% ao invés de se intrometerem, teríamos um filmaço. Mesmo assim, ao final das contas, Presságios de um Crime é um thirlley interessante e envolvente, que se não é uma grande estreia de Poyart numa produção gringa, também não compromete e até serve como ponta-pé inicial para novas oportunidades. Vale a pena prestigiarmos. 




Boa Noite, Mamãe! (Ich seh, Ich seh).
Produção austríaca de 2014.

Direção: Veronika Franz e Severin Fiala.

Elenco: Susanne Wuest, Lukas Schwartz, Elias Schwartz, entre outros.



Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de fevereiro de 2016.

Cotação

Nota: 2,0.  

Sinopse: Lukas e Elias (os irmãos Schwartz) são dois pirralhos gêmeos que esperam ansiosamente a volta da mãe (Wuest), que estava hospitalizada, fazendo cirurgias plásticas. Mas, a expectativa dos pirralhos dá lugar a frustração, devido ao péssimo humor dela, que os fazem desconfiar que ela não é realmente a mãe deles. A partir de então, eles bolam um plano para tentar desvendar quem de fato ela é.


Comentários: Se eu estava ansioso para ver a estreia do nosso compatriota na batuta de uma produção gringa, o mesmo não posso dizer deste filme austríaco, tanto pelo título tosco e ridículo, como também pelo péssimo trailer, que já demonstrava não ser lá grande coisa. O problema é que o filme é pior do que eu imaginava. Boa Noite, Mamãe! até que tem uma premissa interessante, mas, que é estragada por um péssimo roteiro, um ritmo lentíssimo, sem trilha, que torna o filme entediante ao extremo. Só não é uma merda total, porque a partir da segunda metade há uma reviravolta que torna o filme tenso e interessante, e também por ter uma revelação bombástica no clímax. Porém, a merda já estava feita e o resultado é mais um filminho ruim, que só afunda ainda mais na merda o gênero do terror. Totalmente descartável, espere chegar em DVD ou on-line, pois, realmente não vale o ingresso.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

BOBAGEM DO EGITO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Deuses do Egito (Gods of Egypt).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Alex Proyas.

Elenco: Nikolaj Coster-Waldau, Gerard Butler, Brenton Thwaites, Geoffrey Rush, Courtney Eaton, Elodie Yung, Chadwick Boseman, Bryan Brown, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 27 de fevereiro de 2016.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: No Egito antigo, onde deuses e humanos convivem lado a lado, o deus Horus (Coster-Waldau) está prestes a ser coroado rei pelo seu pai, Osíris (Brown). Mas, durante a cerimônia, o deus Set (Butler), chega com tudo, botando pocando, acabando com festa, dando um golpe e arrancando os olhos do sobrinho. Derrotado, Horus se exila, e Set torna-se um impiedoso ditador, mandando para a terra do pé-junto deuses que se opõem a ele e escravizando humanos. Um jovem ladrão (Thwaites), após ter sua amada (Eaton) assassinada, busca Horus, deus que ela acreditava e venerava, para tentar ressuscitá-la. Como o jovem humano roubou um dos olhos de Horus, os dois fazem uma aliança e partem numa jornada, a fim de Horus acertar as contas com o titio traíra e Bek ter de novo nos seus braços sua amada.

Comentários: Depois da mitologia grega, chega a vez da egípcia ser ressuscitada, explorada e avacalhada por Hollywood. Trazendo o eterno Rei Leônidas do fodástico 300, que no trailer parecia está repetindo seu personagem mais memorável (pura propaganda enganosa), Deuses do Egito é um filminho bacana, com um roteiro razoável, que se não traz nenhuma novidade, mas que pelo menos, funciona como uma aventura descerebrada que só tem um único objetivo que é divertir. Ponto negativo, além da malhadíssima escalação de um elenco tipicamente estadunidense que não leva em conta a etnia da civilização retratada (particularmente, estou tão acostumado com esse absurdo, que nem me incomoda mais) apenas o uso exagerado de um CGI meio capenga claramente percebível em 3D, que torna o filme artificial demais, e acaba prejudicando embarcamos na trama. Enfim, um filminho legal, que nem fede nem cheira.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


 
Butler de volta à Idade Antiga. 
Parece, mas não é o Leônidas.