sexta-feira, 30 de junho de 2023

A ÚLTIMA CRUZADA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Indiana Jones e a Relíquia do Destino (Indiana Jones and the Dial of Destiny).
Produção estadunidense de 2023.

Direção: James Mangold.

Elenco: Harrison Ford, Phoebe Waller-Bridge, Antonio Banderas, Karen Allen, John Rhys-Davies, Shaunette Renée Wilson, Thomas Kretschmann, Toby Jones, Boyd Holbrook, Olivier Richters, Ethann Isidore, Mads Mikkelsen, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de junho de 2023.

Sinopse
: Quinto filme da franquia Indiana Jones. Passando por uma fase ruim em sua vida, o arqueólogo Indiana Jones (Ford) está se aposentando como professor universitário. Mas isso não significa que terá descanso, já que sua afilhada (Waller-Bridge) aparece à procura de um treco histórico inventado pelo matemático Arquimedes (Nasser Memarzia), cuja uma das partes está em sua posse. Mas, quem também está querendo o artefato é um cientista nazista (Mikkelsen), o obriga Indy a encarar sua última perigosa aventura.

Comentários
: Quando anunciaram que Indiana Jones teria mais um filme, tive um misto de empolgação e ao mesmo tempo com muito receio. Empolgação por desejar que um dos personagens que marcaram a minha infância teria uma segunda chance de se despedir à altura após o desnecessário Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Receoso por não temos mais o mago Steven Spielberg na direção, que foi assumida pelo competente James Mangold, e principalmente, devido a atual fase lacro da Disney, que já cagou em outras franquias. Receio que só aumentou com as várias notícias pipocando na mídia que Phoebe Waller-Bridge, conhecidíssima lacradora mas que particularmente não lembro de ter assistido nada com ela, iria assumir a franquia a partir de então, e com alguns, inclusive, afirmando que ela ofuscaria o bom e velho Indy do icônico Harrison Ford. Se a intenção inicial dos realizadores da franquia era essa, podem ter repensado, já que felizmente, isso não rolou aqui, e a personagem, mesmo que chatinha, é mais uma das várias parcerias que o nosso amado herói aventureiro teve no decorrer da franquia.

De cara, somos surpreendidos e presenteados com uma eletrizante sequência inicial, algo costumeiro em todos os filmes da franquia, mas, que aqui ganha um toque a mais pelo uso da tecnologia, rejuvenescendo espantosamente Harrison Ford e Mads Mikelsen. É verdade que nem tudo é perfeito e em alguns rápidos momentos é evidenciado a artificialidade, já que estamos falando de uma técnica ainda nova, logo, que precisa dos seus ajustes. Algo que poderia ter sido evitado se a sequência fosse um pouco menor. Mesmo assim, não tira o brilho da sequência, que diverte e empolga bastante.

Mangold não inventa moda e segue fielmente a cartilha dos filmes anteriores. Aproveita o roteiro satisfatório que tem a sua disposição e entrega uma boa aventura com ritmo frenético, envolvente a ponto de sequer percebemos a sua longa duração de um pouco mais de duas horas e vinte minutos. Para os fãs da franquia, o clima nostálgico prevalece o tempo todo, e com direito a referências e citações aos filmes anteriores. Inclusive, justifica muito bem a ausência de um personagem do filme anterior, o que acaba dando uma chance a Ford de exercer seu lado dramático, mesmo que rapidamente. E Phoebe Waller-Bridge entrega um atuação satisfatória, sem ofuscar Ford e com uma personagem chatinha, que passa longe de ser uma das mais memoráveis da franquia.

Enfim, o novo e último filme não é o encerramento épico e espetacular da franquia (algo que para mim foi feito em Indiana Jones e a Última Cruzada), mas também não é péssimo, já que entrega um final satisfatório ao personagem, melhor. Ver pela última vez nas telonas Harrison Ford como Indiana Jones (assim como dois outros atores do clássico Os Caçadores da Arca Perdida) é motivo suficiente para tirarmos uma grana do bolso e uma tempinho, para irmos conferir no cinema a última aventura do personagem, embalado pela trilha do mestre John Williams. CotaçãoNota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


DO MENOR PARA O MELHOR: JOHN WICK.

Realmente faz algum tempo que não elaboro nenhuma lista aqui no blog. Isso devido ao tempo cada vez mais escasso, já que elaborar uma lista requer pesquisa, rever as produções, entre outras coisas. Mas, aproveitando que ainda estou no curtíssimo recesso no trampo, resolvi elaborar esta pequena lista onde elenco em ordem decrescente os filmes da franquia John Wick, que revitalizou espetacularmente o gênero de ação, graças a direção competentíssima do ex-dublê Chad Stahelski, que a cada filme nos entrega sequências fodasticamente eletrizantes.. Quem também deu uma revitalizada em sua carreira foi o carismático e boa praça Keanu Reeves, que consolidou definitivamente seu nome como um dos maiores astros de ação de todos os tempos, marcando presença no gênero desde o comecinho dos anos 1990. Sem sombra da dúvida, a franquia é um marco no gênero, com tendência a marcar ainda mais, já que além dos já anunciados spin-off, a série Continental, que trará Mel Gibson no elenco e o longa A Bailarina, que será estrelado pela lindíssima e talentosa Ana de Armas, o quinto filme atualmente encontra-se em desenvolvimento. Enfim, mais rápido do que o nosso fodão herói mandando uma porrada de oponentes para o saco, vamos a nossa lista.

4. John Wick - Um Novo Dia para Matar.

Abrindo a nossa lista, o segundo filme da franquia não é ruim. Muito pelo contrário. Acompanhando a evolução da franquia, somos presenteados com sequências de ação ainda mais espetaculares que o filme de estreia. E só segura a lanterna na nossa lista apenas pelo roteiro. Tudo bem que nesse quesito, os roteiros dos filmes da franquia não são algo muito bem elaborados, criativos e coisa e tal, mas, em comparação com os outros filmes da franquia, acaba errando a mão, felizmente, não o suficiente para estragar o resultado final.

3. John Wick 3: Parabellum.

A partir daqui realmente deu um nó no cérebro, já que praticamente os filmes que estão no nosso pódio são excelentes, tecnicamente empatados. Acompanhando a evolução no quesito de sequências de ações cada vez mais bem caprichadas, o terceiro filme é um espetáculo da porradaria, com Reeves ainda mais vontade no personagem, assim como diretor Chad Stahelski conduzindo magistralmente nos entregando sequências ainda mais fodásticas. O roteiro ainda continua sendo o ponto fraco da franquia, existindo apenas para a porrada correr solta em ritmo frenético, algo que nós fãs do gêneros é totalmente perdoável, principalmente nos filmes desta franquia.

2. De Volta ao Jogo.

O que seria mais um filme de ação com trama genérica acabou sendo o pontapé inicial para um upgrade revolucionário no gênero. Mesmo que as sequências de ação sejam a mais fracas da franquia, já que neste quesito, foram evoluindo a cada filme, o roteiro aqui é um pouco bem elaborado, mas nada de extraordinário e inovador. Quem diria que uma enésima história de vingança, mas desta vez por causa de um fofo cachorrinho, seria o início de uma das melhores franquias de ação de todos os tempos.

1. John Wick 4: Baba Yaga.

E nosso primeiríssimo lugar não poderia ser outro. O novo filme da franquia é um coroamento espetacular da franquia que deu um novo gás ao gênero de ação. O roteiro aqui é mais bem elaborado, mas, sem deixar de existir apenas para que a ação role solta em ritmo frenético. A franquia atinge aqui o ápice da evolução das sequências de ação, com Reeves atingindo o máximo do seu estilo bad ass porradeiro de primeiro e trazendo como cereja do bolo, o astro Donnie Yen, num personagem tão fodástico quanto o protagonista. E de quebra, ainda pega outro astro marcial, Scott Adkins, para rouba a cena saindo na porrada debaixo de quilos de maquiagem. Sem dúvida, o melhor filme da franquia, que joga uma batata quente para os próximos serem tão fodásticos, e quem sabe, até superar, algo que particularmente acho muito difícil de acontecer.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano e fã do gênero de ação agradecido pela franquia John Wick.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

RECORDAR É REVER: CONTATO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Contato (Contact).
Produção estadunidense de 1997.

Direção: Robert Zemeckis.

Elenco: Jodie Foster, Matthew McConaughey, James Woods, John Hurt, Tom Skerritt, William Fichtner, David Morse, Angela Bassett, Geoffrey Blake, Maximilian Martini, Rob Lowe, Jake Busey, Jena Malone, Tucker Smallwood,  entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Warner Channel) e no streaming (HBO Max).

Sinopse
: Adaptação do romance escrito por Carl Sagan. Desde criança (Malone) que a cientista Ellie Arroway (Foster) é apaixonada por astronomia, acreditando que existe vida fora do nosso planeta. Em sua jornada obstinada a fim de fazer esta descoberta, ela acaba esbarrando na burocracia estatal, que inclusive está para encerrar o programa. O que só não ocorre porque finalmente surge um sinal alienígena vindo da estrela Vega, despertando a atenção das autoridades e do mundo para o seu tão dedicado trabalho.

Comentários
: Confesso que a primeira vez em que assisti Contato o detestei, achando um filme chato pra caralho e entediante. Mas, revendo recentemente no streaming, até que mudei o meu conceito sobre o filme, que inclusive é indicado por diversos livros didáticos de Filosofia, disciplina que leciono, por trazer algumas discussões interessantes, entre elas fé e ciência. E foi justamente por isso que me fez rever o filme e constatar que de fato trata-se de um bom filme, que conta com um roteiro satisfatório. É bem verdade que não é um dos melhores filmes do mestre Robert Zemeckis, mas, também não é a bomba total que eu acreditava ser na primeira vez que assisti. Vale a conferida! 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.