domingo, 31 de dezembro de 2023

ELVIS E ELA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Priscilla.
Produção italiana e estadunidense de 2023.

Direção: Sofia Coppola.

Elenco: Cailee Spaeny, Jacob Elordi, Ari Cohen, Dagmara Dominczyk, Tim Post, Lynne Griffin, Daniel Beirne, Rodrigo Fernandez-Stoll, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 31 de dezembro de 2023.

Sinopse
: Baseado em fatos narrados no livro autobiográfico Elvis e Eu, escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon. Em 1959, a adolescente Priscilla (Spaeny) conhece o astro Elvis Presley (Elordi), que de cara, se encanta com ela. Entre idas e vindas, os dois engatam um romance, que dura por anos, onde eles chegam a casar e ter uma filha.

Comentários
: Antes de ganhar esta recente versão pelas mãos de aclamada cineasta Sofia Coppola, o livro autobiográfico Elvis e Eu já tinha sido adaptado em 1988 num telefilme homônimo de um pouco mais de três horas, que chegou a ser exibido dividido em duas partes pelo SBT. Consideravelmente bem mais curta (aproximadamente uma hora e cinquenta de duração), a versão para as telonas acaba deixando muito a desejar, já que o roteiro regular acaba entregando uma trama até interessante, mas, que acaba sendo um pouco arrastada, fazendo uma espécie de resumão da vida amorosa dos pombinhos. Não chega a ser um estrago total, graças ao show de atuação do casal protagonista, que nos faz manter o interesse no filme. Mas, ao final, fica a frustração de um potencial desperdiçado. Uma pena! 
CotaçãoNota: 5,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FÉ DIANTE DAS PROVAÇÕES.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Sim de Maria.
Produção brasileira de 2022.

Direção: Júlia Sondermann e Gustavo Leite.

Com depoimentos de: Letícia Cazarré, Madre Suzanna, Ziza Fernandes, Samia Marsili e Rebecca Athayde; Elenco: Francisco Bazzo, Natália Campão Fraga Sacramento, Marcus Vinícius Quintino Porto e Adriane Oliveira (voz).

Blogueiro assistiu no streaming (Lumine) em 31 de dezembro de 2023.

Sinopse
: Documentário que traz depoimentos de quatro mulheres que relatam suas respectivas experiências de provações e como a fé a fizeram encarar e superá-las. Além disso, conta também com uma reflexão baseada nas visões da Beata 

Comentários
: Fenômeno de visualizações no YouTube no ano passado, esta produção original do streaming católico Lumine foi anunciado como docudrama, quando na verdade é apenas um documentário, já que a parte dramatizada os figurantes entram mudos e saem calados, o que pode frustrar alguns que, assim como eu, estavam interessados por esta parte. O que não acaba sendo um problema já que a produção traz testemunhos interessantes, mas, que poderiam ter sido mais compactados como também evitar sequências fazendo coisas bem simples, como caminhando. Inegavelmente bem intencionado, a execução atrapalha um pouco o nosso envolvimento e chega até entediar, mas, ao menos vale pela força de alguns dos testemunhos de fé (o da Rebecca Athayde é tão impactante que pode arrancar lágrimas até dos mais durões) Vale a conferida. 
CotaçãoNota: 6,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

sábado, 30 de dezembro de 2023

RECORTES DE UMA TRAJETÓRIA METEÓRICA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Mamonas Assassinas - O Filme.
Produção brasileira de 2023.

Direção: Edson Spinello.

Elenco: Ruy Brissac, Rhener Freitas, Adriano Tunes, Beto Hinoto, Robson Lima, Ton Prado, Fefe Schneider, Jessica Cores, Jarbas Homem de Mello, Guta Ruiz, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 30 de dezembro de 2023.

Sinopse
: Baseado em fatos. A trajetória do grupo musical Mamonas Assassinas. Por cinco anos, os jovens amigos de Guarulhos, Dinho (Brissac), Júlio (Lima), Bento (Hinoto) e  os irmãos Samuel (Tunes) e Sérgio (Freitas) ralam para conseguir alcançar o sucesso com sua banda de rock progressivo Utopia. Mas, o tão desejado sucesso acaba surgindo de forma inusitada.

Comentários
: Quem foi criança ou adolescente na segunda metade dos anos 1990, esperava ansiosamente para que um dia fosse produzido um filme sobre os saudosíssimos músicos do inesquecível grupo Mamonas Assassinas que tiveram um sucesso tão meteórico, que nos deixou sem chão ao partirem precocemente num trágico acidente aéreo. Finalmente, a espera acabou e ganhamos uma cinebiografia sobre os irreverentes rapazes de Guarulhos. Pena que nos frustrando, já que o filme nos deixa a sensação que se trata na verdade de uma minissérie, que foi compactada para ser lançada no cinema. Algo que poderia até ser aceitável, afinal, o fenômeno O Auto da Compadecida é numa minissérie muito bem editada, que sequer percebemos, a contrário do que acontece aqui.

O roteiro também não ajuda e só aumenta ainda mais a sensação que estamos assistindo um filme mal picotado. Falta aprofundamento na história e o tratamento que é dado as personagens femininas é simplesmente vergonhoso. Assim como o que é dado a dois membros do grupo, que quase foram reduzidos a figurantes (um deles, inclusive, interpretado pelo sobrinho de um dos membros reais, que não chegou a se conhecerem). Sem falar que existem vários momentos que são tão mecânicos, que não provocam nada em nós nenhum tipo de empatia e emoção. E nesse ponto, culpa também da mão pesada do diretor.

Mesmo com todos esses gravíssimos defeitos, o filme acaba não sendo totalmente ruim, graças ao carisma do elenco central, e principalmente, do fator nostalgia. Um filme bacaninha, satisfatório, com pouquíssimos momentos emocionantes e números musicais contagiantes porém, sem empolgar. O que acaba sendo muito pouco para a grandiosidade do fenômeno musical que marcou para sempre a nossa história. CotaçãoNota: 6,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.