sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

INOCÊNCIA INFANTIL EM TEMPO DE GUERRA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Jojo Rabbit.
Produção estadunidense, neozelandesa e checa de 2019.

Direção: Taika Waititi.

Elenco: Roman Griffin Davis, Thomasin McKenzie, Taika Waititi, Rebel Wilson, Stephen Merchant, Alfie Allen, Sam Rockwell, Scarlett Johansson, Archie Yates, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 31 de janeiro de 2020.

Sinopse: Baseado no livro escrito por Christine Leunens. Numa pequena cidade da Alemanha Nazista, vive Jojo (Davis), um garotinho de dez anos, um tanto precoce para a sua idade, que é tão fã de Adolf Hitler (Waititi), que tem o sanguinário ditador filho de uma puta como amigo imaginário. Um belo dia, Jojo acaba descobrindo algo aterrorizante para a cabecinha de um pirralho nazista: que em sua casa reside escondidinha uma adolescente judia, Elsa (McKenzie).

Comentários: Por mais que goste do trabalho do diretor e ator Taika Waititi, graças ao toque de Midas em que resgatou e deu identidade ao Thor dentro do UCM, não estava nem um pouco a fim de assistir esse Jojo Rabbit, seja por esse título ridículo (que até deixou de ser para mim por ser explicado no filme, e ainda bem que por aqui, não inventaram de traduzir para Jojo Coelho), pelo trailer que realmente não me agradou, e principalmente, por trazer um pirralho nazista que tem o asqueroso demoníaco Hitler como amigo imaginário. Mas, como aconteceu com Adoráveis Mulheres, tive que encara esse filme por ser um dos indicados deste ano ao Oscar de Melhor Filme. E mais uma vez, fui surpreendido por um bom filme, que conta com um roteiro bem desenvolvido, que traz uma trama divertida e ao mesmo tempo emocionante, dosado perfeitamente humor fantasiosa com o drama real de uma guerra. Enfim, um filme interessante e indiscutivelmente criativo, que vale a conferida, mas, que na minha humilde opinião, não é essa coisa toda a ponto de ser indicado a Melhor Filme. Cotação / Nota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



O TRISTE FIM DE UMA ESTRELA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Judy - Muito Além do Arco-Íris (Judy).
Produção britânica de 2019.

Direção: Rupert Goold. 

Elenco: Renée Zellweger, Jessie Buckley, Finn Wittrock, Rufus Sewell, Michael Gamboon, Richard Coldery, Royce Pierreson, Darci Shaw, entre outros.

Blogueiro assistiu online (site Ver Filmes HD) em 31 de janeiro de 2020.

Sinopse: Cinebiografia da atriz e cantora Judy Garland, focando nos últimos anos de vida da atriz. Em 1968, com a carreira totalmente decadente, a estrela Judy Garland (Zellweger) é convidada a fazer uma turnê em Londres, o que acaba afastando-a dos seus filhos menores (Bella Ramsey e Lewin Lloyd), que ficam nos Estados Unidos. Na solidão, Judy acaba mergulhando ainda no álcool e remédios, mas, sem deixar de brilhar nos palcos.

Comentários: Filme que estava ansioso para assistir, não por Renée Zellweger está arrastando prêmios (provavelmente, levará também o Oscar por sua atuação), pois, sinceramente, tenho uma antipatia pela atriz, mas, por retratar parte da vida da saudosa Judy Garland, estrela da época de ouro de Hollywood que eu tenho um carinho. Uma pena que nenhuma, absolutamente, nenhuma sala de cinemas em Alagoas esteja exibindo o filme que estreou ontem, o que me obrigou a recorrer ao ilegal, mas, bom principalmente em momentos assim, site pirata. Enfim, sobre Judy - Muito Além do Arco-Íris, temos um filme com um roteiro satisfatório, que mostra o triste e melancólico fim da estrela. Uma oportunidade de ouro dada a Zellweger, que aproveita muito bem e simplesmente brilha. É justamente sua atuação, somada a uma direção competente, que salvam o filme de cair num chato dramalhão, tornando-o interessante. Cotação / Nota: 6,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

A VOLTA TARDIA DA DUPLA IMPAGÁVEL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Bad Boys para Sempre (Bad Boys for Life).
Produção estadunidense de 2019.

Direção: Adil El Arbi e Bilall Fallah (creditados Adil & Bilall).

Elenco: Will Smith, Martin Lawrence, Vanessa Hudgens, Alexander Ludwig, Charles Melton, Paola Nuñez, Kate Del Castillo, Nicky Jam, Joe Pantoliano, Jacob Scipio, Theresa Randle, Khaled (DJ Khaled) Khaled, Happy Anderson. Michael Bay (não creditado), entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 9 do complexo Cinesystem Maceió em 30 de janeiro de 2020.

Sinopse: Terceiro filme da franquia Os Bad Boys. A veterana dupla de policiais Mike Lowrey (Smith) e Marcus Burnett (Lawrence) está tendo mais uma divergência. Enquanto Marcus quer se aposentar para ficar de boa com a família, o parça Mike não quer aceitar que a idade chegou para eles. Mas, isso é deixado de lado, quando um misterioso franco-atirador passa a tocar o terror em Miami. fazendo a dupla entrar em ação para acabar com a festa do bandido, junto com uma equipe de policiais mais novos (Hudgens, Ludwig e Melton), liderados pela competente Tenente Rita (Nuñez).

Comentários: Custou, mas depois de muito lenga-lenga, finalmente, a impagável dupla de policiais formada pelos ótimos Will Smith e Martin Lawrence está de volta às telonas num terceiro  filme da franquia, que tem também como característica os longos intervalos de um filme para o outro (foram oito anos do primeiro para o segundo e dezessete deste para o novo filme). Desta vez sem a direção de Michael Bay, substituído por uma dupla de diretores belgas (sim, o nome dos caras nos leva ao erro de nacionalidade), Bad Boys para Sempre é um filme que mantém o altíssimo nível da franquia, contando com um bom roteiro, trama interessante e envolvente. O humor e a ação frenética dos filmes anteriores continua intacta, mas desta vez com o acréscimo do drama na medida certa. O resultado é um filme que cumpre direitinho a missão de manter o nível da franquia, nos divertir e nos empolgar. Tem tudo para ser o encerramento perfeito da excelente trilogia, mas, uma das duas cenas que rolam no comecinho dos créditos finais, dar deixa para pelo menos mais um filme, que se for mesmo acontecer (sinceramente, espero que não, para não correr risco da franquia tropeçar), que não demore tanto para ser produzido. Cotação / Nota: 9,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.