sábado, 30 de junho de 2018

MERDA DO MÊS: JUNHO/2018.

Desde que criei esse blog não lembro de ter tido um mês de tanta frustrações no escurinho do cinemas como este que hoje se encerra, já que diversos filmes ruins chegaram aos nossos cinemas, infelizmente, boa parte nacional. O que eram para ser sessões agradáveis, acabaram sendo torturantes com Oito Mulheres e um Segredo, Amores de Chumbo, As Boas Maneiras e Baronesa (os dois últimos numa sessão dupla em pleno domingão de São João). Mesmo sendo péssimos filmes que arrancaram elogios da crítica, nenhum deles conseguiram ser pior que Hereditário, outro filme que a crítica amou e elogiou até o talo, mas, que achei péssimo (lembrando que não sou crítico, muito menos estudante de Cinema, mas, um mero cinéfilo do povão, com gostos e desgostos pessoais, logo, não é uma opinião técnica e especializada). Na minha humilde opinião, o bajuladíssimo terror é um filminho chato pra caralho, não assusta porra nenhuma e tem uma das tramas mais ridículas do gênero de todos os tempos. É bem verdade que tem seus méritos, mas, não são suficientes para salvá-lo de ser péssimo. Pelo menos não gastei um centavo assistindo essa bosta que, num mês que tanto filminhos ruins foram lançados, conseguiu não apenas ser o pior dos piores, com também com fortíssima chance de ser o pior do ano.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: JUNHO/2018.

E chegamos ao final de mais um mês, que também marca o fim da primeira metade do ano. Como de costume, escolhemos aquele filme que foi o grande destaque do mês. Confesso que para minha surpresa, Jurassic World - Reino Ameaçado acabou levando nosso honroso título, e não apenas por ter chegado aos cinemas num mês que tivemos muitas tranqueiras, mas, por méritos próprios, já que temos um filme divertidíssimo do começo ao fim, que além de manter o altíssimo nível da franquia produzida pelo mestre Steven Spielberg, ainda consegue ser um dos melhores, praticamente empatado com seu sucessor, sendo superado apenas pelo primeiro. Particularmente para mim uma das grandes surpresas do ano, já que para ser sincero não estava nem um pouquinho empolgado para assisti-lo. 

Rick Pinheiro. 
Cinéfilo alagoano.

DE ASSASSINO SANGUE FRIO À PROTETOR IMPLACÁVEL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Sicário: Dia do Soldado (Sicario: Day of the Soldado).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Stefano Sollima.

Elenco: Benício Del Toro, Josh Brolin, Isabella Moner, Jeffrey Donovan, Manuel Garcia-Rulfo, Catherine Keener, Matthew Modine, Shea Whigham, David Castaneda, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 30 de junho de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Sequência de Sicário: Terra de Ninguém. Após um ataque terrorista em solo estadunidense feito por muçulmanos que entraram no país pelo México, o Governo convoca Matt Graver (Brolin) para promover secretamente uma guerra entre os Carteis de drogas mexicanos, responsáveis também por despachar para os States imigrantes ilegais, e que provavelmente, estejam apoiando grupos terroristas islâmicos. Contando com seu antigo parça, Alejandro (Del Toro), Matt e sua equipe elaboram e executam o sequestro de Isabel Reyes (Moner), adolescente mimada e arrogante, filha do poderoso chefão de um dos carteis. Inicialmente, o plano sai direitinho, mas, quando um imprevisto impede o bom andamento do mesmo, o Governo Americano cancela a missão, e pede pata Matt mandar para a terra do pé-junto Isabel e Alejandro, que chuta o pau da barraca, e passa a proteger a menina.

Comentários: Sem sombra de dúvida, Sicário: Terra de Ninguém é uma das grandes surpresas dos últimos anos. Chegando como não quer nada no final de outubro de 2015, acabou arrancando elogios do público e da crítica. E merecidamente, já que é um filmaço fodástico com uma trama envolvente e bem desenvolvida, com um elenco inspirado e uma direção competentíssima, um filme completíssimo, fechadinho em si próprio, logo, não precisava de uma continuação. Mas como em Hollywood, principalmente nos últimos tempos, fazer sucesso é sinônimo de sinal verde para emplacar um franquia, chega esta desnecessária continuação, sem o mesmo diretor e uma das estrelas do original, mas, contando com as voltas de Benício Del Toro e de Josh Brolin, que dar às caras nas telonas pela terceira vez apenas neste trimestre. 

Deixando de lado as inevitáveis comparações com o original, até que o novo filme não é ruim, e consegue durante bom tempo ser ligeiramente tão bom quanto o primeiro, mas, se levarmos em conta que são dois filmes totalmente diferentes até nos gêneros (se o primeiro era um thriller tenso e eletrizante, o novo filme é uma competente filme de ação). O filme conta com um roteiro satisfatório, que traz uma trama também envolvente, mas, que se perde na última parte, onde claramente preocupa-se mais em dar um gancho para um terceiro filme (o diretor já declarou que gostaria de contar com a volta de Emily Blunt). Enfim, se como continuação Sicário: Dia do Soldado é mais uma consideravelmente inferior ao original, o resultado final até que não é ruim como boa parte da crítica vem afirmando, já que é um filme de ação legal, empolgante e envolvente, que vale a conferida.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

terça-feira, 26 de junho de 2018

BABADOS PELA CRÍTICA EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Amante Duplo (L' Amant Double).
Produção francesa e belga de 2017.

Direção: François Ozon.

Elenco: Marine Vacth, Jérémie Renier, Jacqueline Bisset, Myriam Boyer, Dominique Reymond, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 25 de junho de 2018.

Cotação

Nota: 6,5.
Sinopse: Desde sempre Chloé Forlin (Vacth) sente uma dor de barriga que os médicos acreditam que seja um problema psicológico. Quando finalmente ela se convence disso, finalmente, ela busca a ajuda profissional, passando a fazer terapia com o psicólogo Paul Meyer (Renier). À medida em que as sessões vão rolando, os dois acabam se apaixonando um pelo outro, e vão morar juntos. Mas, nem tudo será como ela imaginava.

Comentários: Quem acompanha este blog sabe que sou muito pé atrás com filmes que recebe elogios rasgados da crítica. Afinal, sou um cara do povão, com preferências bem simples, e muitas vezes fico sem entender como filmes que achei ser um bosta são considerados obras-primas pela crítica. Encarei uma sessão dupla com dois filmes atuais elogiadíssimos pela crítica, iniciando com esse suspense erótico francês que conta com um roteiro bem escrito e desenvolvido, que traz uma trama que envolve e prende a nossa atenção do começo ao fim. As atuações do casal de protagonistas é outro show à parte, deste filme curioso, interessante e satisfatório, não indo além disso.


Hereditário (Hereditary).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Ari Aster.

Elenco: Toni Collette, Gabriel Bryne, Alex Wolff, Milly Shapiro, Ann Dowd, entre outros.

Blogueiro assistiu online (site Mega Filmes HD) em 26 de junho de 2018.

CotaçãoCoco do Cachorrão

Nota: 0,0.

Sinopse: Aparentemente a família Graham é tão comum como qualquer outra, que passa pela dor da partida desta para uma melhora de um ente querido, no caso dos Graham, a matriarca, uma velhota esquisita e isolada. Após a partida da velhota para a terra do pé-junto, uma série de bizarros e macabros acontecimentos passa acontecer com cada membro da família.

Comentários: Com toda sinceridade, estava cagando para este filme de terror com título ridículo, que, mesmo eu sendo um amante do gênero, aparentemente achava que era mais do mesmo. Até que começou a chover elogios rasgados da crítica, a ponto da maioria dar nota máxima e taxá-lo como obra-prima ao lado de outras como O Exorcista, O Bebê de Rosemary, O Iluminado, o que acabou despertando a minha curiosidade, mas, não o suficiente para pagar ingresso, por isso, fui conferir online. Indiscutivelmente, o filme tem um climão tenso e intrigante que envolve e prende atenção do começo ao fim, muito bem dirigido e com um elenco afiadíssimo. Também é inquestionável que o roteiro é bem escrito. Mas, o resultado final não me convenceu, me entediou bastante, pois, na minha humilde opinião é um filme muito ruim, daqueles que não quero nunca mais encarar na minha vida, e que me deixam muito mais intrigado sobre o porquê de tanto elogios rasgados da crítica do que por mérito em si do filme. Enfim, encare e tire suas próprias conclusões.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.