domingo, 31 de maio de 2015

TREMEDEIRA ESPETACULAR.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Terremoto: A Falha de San Andreas (San Andreas).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Brad Peyton. 

Elenco: Dwayne Johnson, Carla Gugino, Alexandra Daddario, Paul Giamatti, Ioan Gruffudd, Archie Panjabi, Art Parkinson, Will Yun Lee, Kylie Minougue, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do Complexo Kinoplex Maceió m 30 de maio de 2015.

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: Ray (Johnson) é um bombeiro fodão do Estado da Califórnia, que tem um currículo de mais de 600 salvamento. Mas, sua vida pessoal não anda nada bem. Traumatizado por não ter salvo sua filha caçula, Ray leva um pé na bunda da patroa (Gugino), que está juntando os troços com um riquinho (Gruffurdd), enquanto que a filha gata (Daddario) que está ingressando na faculdade. Mas, isso tudo fica em segundo plano quando um terrível terremoto chega com tudo, causando destruição em todo Estado, fazendo Ray lutar contra o tempo para resgatar sua ex e filha.

Comentários: Nos anos 70 e na primeira metade dos anos 80, o sub-gênero do cinema catastrófico pipocou nas telonas, geralmente, em super-produções caprichadíssimas, recheadas de um elenco estrelar. Muito água rolou e terra tremeu desde então, e de vez em quando, sempre pinta um filme. A bola da vez é este Terremoto: A Falha de San Andreas que não traz nenhuma novidade, já que o roteiro é recheado de clichês que serve apenas para a galera da parte técnica (efeitos especiais, visuais, sonoros) fazer a festa e nos presentear com sequências de tirar o fôlego. O resultado vai além do esperado e somos brindados com estas sequências eletrizantes e empolgantes, tornando o filme bem além do esperado. Se você curte  

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 



quinta-feira, 28 de maio de 2015

BOBAGEM COM ALGUNS SUSTINHOS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Poltergeist - O Fenômeno (Poltergeist).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Gil Kenan.

Elenco: Sam Rockwell, Rosemarie DeWitt, Sexon Sharbino, Kylle Catlett, Kennedi Clements, Jared Harris, Jane Adams, Susan Heyward, Nicholas Braun, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 27 de maio de 2015.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: A família Bowen está na pindaíba e se muda para uma casa no feofó dos States. O problema é que se mudaram justamente para uma casa num condomínio construído em cima de um cemitério. A princípio, pequenos acontecimentos sobrenaturais são percebidos pelo filho do meio (Catlett) e ignorado pelos demais membros da família. A porra fica séria e a ficha cai, quando numa noite, a caçula Mandy (Clements) é raptada pelas almas penadas e levada a uma dimensão espiritual que fica entre essa vida e a terra do pés-juntos. Desesperados, o casal Bowen (Rockwell e DeWitt), pede arrego a Dra. Brooke Powell (Adams) e sua equipe, acostumados a lidar com o sobrenatural.

Comentários: Tem que ter muita coragem de fazer remake, principalmente, de um filme que marcou a história da sétima arte e um gênero. E no caso aqui, a coragem é dobro, já que além de mexer em casa de maribondo refilmando um clássico, já que o original e suas duas desnecessárias continuações, têm a fama de serem amaldiçoados, por tragédias na vida real envolvendo alguns membros do equipe terem acontecidos. Coincidências ou realmente maldição, o fato é que o primeiro Poltergeist é  assustador, empolgante e envolvente filmaço de terror, um dos melhores do gênero. Já o remake está bem mais para uma paródia do que um terror legítimo, afinal, não se leva a sério em nenhum momento. O roteiro mantém apenas a base do original, mas pisa feio na bola ao simplificar demais a história, que no original era muito mais trabalhada. Apesar dessa grosseira deficiência, o filme até que é divertido e consegue empolgar, envolver e dar alguns sustinhos em alguns momentos. Mesmo levando uma surra pesada do original, o novo Poltergeist é um filminho satisfatório que vale a pena ser conferido, contanto, que se ignore o original.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 



domingo, 24 de maio de 2015

MAD MAX INDO MUITO ALÉM DAS EXPECTATIVAS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road).
Produção australiana e estadunidense de 2015.

Direção: George Miller.

Elenco: Tom Hardy, Charlize Theron, Nicholas Hoult, Zoë Kravitz, Rosie Huntington Whiteley, Riley Keogh, Nathan Jones, Hugh Keays-Byrne, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 15 de maio de 2015.

Cotação

Nota: 9,5.  

Sinopse: Num futuro pós-apocalíptico, o solitário durão Max (Gib... Ops! Digo, Hardy. Desculpa! Força do hábito) anda batendo perna no deserto, sobrevivendo como pode, e acaba sendo capturado e servindo de bolsa de sangue involuntária para o porra-louca Nux (Hoult) que, como todos desta louca comunidade, cultua como deus o tosco líder Immortal Joe (Keays-Byne). Mas, a permanência de Max na comunidade é por pouco tempo, já que Imperatriz Furiosa (Theron), guerreira de confiança do poderoso chefão, inventa de levar os bens mais preciosos dele, ou seja, seu harém. Puto da vida, Joe lidera uma grande perseguição a traíra, e o porra-louca do Nux quer mostrar serviço ao seu idolatrado líder, levando Max a tira-colo na perseguição.

Comentários: Em 1979, Mad Max, um filme australiano de orçamento claramente limitadíssimo tornou-se não somente uma obra-prima da sétima arte, como também revolucionou o gênero da ficção, criando o sub-gênero dos filmes pós-apocalípticos, fazendo escola, servindo de inspiração para outros gênios criarem suas obras-primas, como é o caso de James Cameron, que disse que se inspirou em Mad Max para criar O Exterminador do Futuro. Isso se deu, inegavelmente, graças ao indiscutível gênio criativo do diretor George Miller que com uma ideia na cabeça, uma câmera na mão e pouquíssima grana para gastar, nos presenteou com esta obra-prima. Porém, mesmo com toda genialidade de Miller, a até pouco tempo trilogia Mad Max tornou-se um marco no cinema também por causa de Mel Gibson. Por isso mesmo que, acho Miller um excelentíssimo filho da puta ingrato, por descartar o astro, afirmando que não o queria no projeto devido aos problemas na vida pessoal que vinha passando. Uma desculpa patética já que essa semana circulou a notícia que Miller chegou a pensar no saudoso ator australiano Heath Leadger, para viver Max (convenhamos, ao menos seria uma substituição à altura), logo, a vomitada no prato que comeu não é de hoje. Mesmo com toda inegável e indiscutível genialidade, e esbanjando simpatia numa entrevista exibida no programa The Noite, fiquei puto com Miller pela safadeza que fez com Gibson, tirando do astro provavelmente a última chance de se redimir e dar a volta por cima. Tudo bem que ele não é mais nenhum garotão, mas, convenhamos que fisicamente, Gibson seguraria bem o personagem, e sua cara de maracujá guardado no fundo de uma gaveta recheada de concreto e bolas de boliche, cairia perfeito no personagem. 

Apesar disso, me despir de toda bronca com Miller, e fui numa boa, sem muito ansiedade para ser sincero, encarar o novo filme, trinta anos após o último episódio da franquia. Afinal, se com um orçamento tão peba o cara realizou uma obra-prima, imagina com um consideravelmente maior. E de fato fui pego de surpresa e toda bronca foi deixado de lado. Mad Max: Estrada da Fúria é um filmaço do começo ao fim. Com o roteiro mais bem elaborado de toda franquia, somos presenteados com uma obra-prima moderna, com ritmo frenético do começo ao fim, sem deixar de ser empolgante e envolvente um minuto sequer. 

O britânico Tom Hardy até surpreende, se saindo melhor que a encomenda e convencendo como o novo Max, apesar de apenas seguir à risca o que foi estabelecido por Gibson. Mesmo assim, impossível assistir o filme e não vim em mente Gibson, afinal, durante sua carreira, o cara se acostumado a dar vida a personagens atormentados, à beira de um surto psicótico. O primeiro Máquina Mortífera e Teoria da Conspiração são bons exemplos disso. Sem falar que, Max é um personagem ícone da sétima arte associado a imagem do seu intérprete, da mesma forma que, associamos Carlitos à Chaplin, Rocky Balboa e Rambo à Sylvester Stallone, T-800 à Schwarzenegger, entre tanto outros personagens imortalizados na imagem dos seus intérpretes. Batata quente da porra que jogaram na mão de Hardy, que não fez feio e segurou bem, chegando até convencer. Mas, mesmo assim, é ofuscado pelos ladrões de cenas, Charlize Theron e Nicholas Hoult, não somente pelas corajosas caracterizações, mas, também pelas brilhantes atuações. 

Em síntese, Mad Max: Estrada da Fúria vai muito além das expectativas mais otimistas, dando uma surra no filme anterior, realizado trinta anos atrás, sendo tão bom quanto as duas obras-primas iniciais. Não é a toa que muitos fãs e críticos especializados, inclusive os mais antigos, estão dizendo que é o melhor filme da franquia, e até rumores de possível  candidatura a principal categoria do Oscar do próximo ano já estão circulando. Particularmente, não sou um deles, mesmo achando um filmaço, para mim, os melhores ainda são os dois primeiros, assim, com prefiro o primeiro O Exterminador do Futuro ao segundo cultuado por muitos. Mas, opiniões divergentes e a ingratidão do fila da puta do diretor deixadas de lados, é inegável que mais um vez, sua genialidade veio à torna, e somos presenteados com um fodástico filmaço épico que só tem a somar a cultuadíssima franquia.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


 
Tom Hardy com Max. 
Batata quente que segurou bem.

 
Hoult e Theron.
Ladrões de cena não somente pelo visual bizarro. 

 
Trailer 1 que, particularmente, detestei. 

 
Para mim, o melhor trailer.