segunda-feira, 27 de agosto de 2018

GAVIÃO ZOEIRO E SEUS PARÇAS MARMANJÕES CRIANÇÕES.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Te Peguei! (Tag).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Jeff Tomsic.

Elenco: Ed Helms, Jake Johnson, Annabelle Harris, Hannibal Buress, Isla Fisher, Rashuda Jones, Leslie Bibb, Jon Hamm, Jeremy Renner, Lil Rel Howery, Nora Dunn, Thomas Middletiche, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 27 de agosto de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Inspirado em fatos relatados num artigo de um jornal. Desde criança, um grupo de amigos leva a sério a brincadeira de pega-pega, algo que não muda na vida adulta, pelo contrário, só acirrar a competição. Quando o campeão invicto entre eles, Jerry Pierce (Renner), está prestes a se casar, os outros quatro amigos (Helms, Johnson, Hamm e Buress) resolvem unir forças para aproveitar o momento em que Jerry está se dedicando ao casório, e finalmente derrotá-lo.

Comentários: Que nós homens, demoramos para amadurecer e que muitos de nós ainda cultivamos o nosso lado criança, isso não é novidade para ninguém. Tanto que as redes sociais estão cheias de memes sobre isso, do tipo "Quando deixa o filho com o pai", entre outros. Partindo desta premissa e baseado em fatos, surge essa comédia com elenco estrelar, que além do tema em si, chama atenção pelos bastidores, em especial, pelo eterno Gavião Arqueiro, Jeremy Renner, ter machucado o cotovelo direito e o punho esquerdo enquanto rodava uma cena de ação. E é justamente o ator responsável pelos momentos mais engraçados do filme, que é uma costumeira comédia da atualidade, com roteiro satisfatório que traz boa parte das piadas e situações realmente engraçadas, que provocam as gargalhadas tranquilamente de quem tem o riso frouxo. Bobinha, divertida e descerebrada, quem gosta de filmes assim, pode encarar numa boa e se divertir bastante com o Gavião Zoeiro e seus parças.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

domingo, 26 de agosto de 2018

TERRORZINHO RUIM E RESUMÃO DE NARCOS EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Slender  Man - Pesadelo Sem Rosto (Slender Man).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Sylvain White.

Elenco: Joey King, Julia Goldani Telles, Jan Sinclair, Annalise Basso, Javier Botet,  Kevin Chapman, Torkel Dommersnes Soldal, Adrian M. Mompoint, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 9 do complexo Cinesystem Maceió em 26 de agosto de 2018.
CotaçãoCoco do Cachorrão

Nota: 0,0.

Sinopse: De bobeira, sem ter algo mais importante para fazer, as amigas Wren (King), Hallie (Telles), Chloe (Sinclair) e Katie (Basso), inventam de brincar com uma lenda urbana, invocando a tal entidade intitulada Slender Man (Botet). O que elas não sabiam é que o "coisa ruim" realmente existe, e descobrem isso quando Katie desaparece misteriosamente, o que acaba sendo início de uma porra muito séria e aterrorizante na vida delas.

Comentários: Sempre é assim. Quando o gênero do terror volta a ficar em alta pipocam produções, sejam continuações e ressurreições de franquias antigas, ou diversas tentativas de se emplacar mais uma franquia, como é o caso aqui, que já no trailer entregava que não era grande coisa, mas, acabou surpreendendo por ser pior do que realmente aparentava. Nada se aproveita aqui. O roteiro é péssimo, trazendo uma trama patética, com personagens desinteressantes e chatinhos, e um vilão escroto que não assusta nem criancinha. E ainda comete o maior pecado mortal e imperdoável num filme do gênero: não assusta em nenhum momento. De quebra, ainda consegue a proeza de ser entediante, mesmo tendo menos de uma hora e meia de duração. Com  todos esses defeitos e nenhuma qualidade a favor, ainda tem a clara pretensão de gerar uma franquia, com um final aberto, algo que ficamos na torcida, que não venha acontecer e caia no esquecimento. Por causa de porcarias como esta que o gênero do terror acaba caindo no limbo. Decepcionante, totalmente ignorável e esquecível.


Escobar - A Traição (Loving Pablo).
Produção espanhola de 2017.

Direção: Fernando León de Aranoa.

Elenco: Javier Bardem, Penélope Cruz, Peter Sarsgaard, Julieth Restrepo, Óscar Jaenada, Juan Sebastián Calero, Joavany Alvarez, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 26 de agosto de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.


Sinopse: Baseado no livro Amando a Pablo, Odiando Escobar, escrito pela jornalista Virginia Vallejo, que relata fatos relacionados ao seu ex-amante, Pablo Escobar. A trama mostra quando a apresentadora de TV Virgínia Vallejo, conhece Pablo Escobar (Bardem) numa festa em 1981, que marcou a criação do Cartel de Medellín, e a partir de então, passa a ser amante dele. Ela acompanha de perto boa parte do reinado no narcotráfico de Escobar,  que desafiava as autoridades do seu país e estadunidenses, tocando o terror, promovendo uma verdadeira guerra.

Comentários: Desde que a série Narcos estreou na Netflix, pipocaram produções, documentais e ficcionais, sobre o narcotraficante colombiano Pablo Escobar. Esta produção espanhola é mais uma que chega aos cinemas para contar suas versões dos fatos. Inspirado no best-seller escrito pela jornalista e apresentadora que por anos foi amante do narcotraficante, o filme é praticamente uma versão resumida em quase duas horas das duas primeiras temporadas do seriado da Netflix, por trazer os principais fatos exibidos na série. Se por um lado, tira um impacto de novidade de quem assistiu a série, por outro, isso favorece o filme, já que vários dos relatos são feitos de formas tão rápidas. Mas, o filme também é eficiente para os que não assistiram a série, já que a trama é bem elaborada, escrita, simples e direta. As atuações, em especial de Javier Bardem como Escobar, são um show a parte, e o resultado final é uma boa cinebiografia, bem acima da média.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

sábado, 25 de agosto de 2018

DIFÍCIL SEGUNDO CORTE UMBILICAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Benzinho.
Produção brasileira de 2017.

Direção: Gustavo Pizzi.

Elenco: Karine Telles, Otávio Muller, Adriana Esteves, César Troncoso, Konstantinos Sarris, Luan Teles, Arthur Teles Pizzi, Franciso Teles Pizzi, Vicente Demori, Camilo Pelegrini, Pablo Riera, Mateus Solano, entre outros.

Blogueiro assistiu .na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 25 de agosto de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Irene (Telles) é uma mulher dedicadíssima a sua família, que aguenta uma rotina pesadona, que além dos afazeres comuns, ainda precisa apoiar seu marido (Muller) sonhador, sua irmã (Esteves), que acabou levando um sopapo do marido (Troncoso) e indo se abrigar no seu teto, e obviamente, dar atenção aos seus quatro filhos. E tudo se complica quando o mais velho destes, Fernando (Sarris), recebe uma proposta irrecusável de ir jogar handebol na Alemanha, o que deixa Irene ainda mais com os nervos à flor da pele.

Comentários: A produção nacional atual divide-se em filmes feitos para o grande público e filmes feitos para rodarem o mundo em festivais, agradar a crítica e depois de tudo isso, chegar ao grande público. O mais novo desta segundo grupo é este filme, que até traz uma temática interessante, mas, particularmente acho que tem um título brega e tosco que espanta ao invés de atrair. Prova disso, é que a primeira sessão da tarde de hoje foi cancelada por simplesmente não ter um pagante para conferir. Mas, foda-se o título tosco quando chegar para o grande público cheio de prestígio por marcar presença em festivais e arrancando elogios rasgados da crítica. E neste caso, temos mais um muito barulho por quase nada. Não que o filme seja ruim. Muito pelo contrário, conta com um ótimo roteiro, que traz uma trama simples, pé no chão, bem redondinha, com a interessantíssima temática da difícil, mas necessária situação familiar do segundo corte umbilical de um filho para que ele possa ganhar o mundo e trilhar seu próprio caminho.  E o ótimo roteiro acaba ganhando força com as excelentes atuações de um elenco engajadíssimo. Mas, apesar de todas as qualidades, na minha humilde opinião de um cinéfilo do povão, o filme não é essa obra-prima toda que a crítica vem dizendo, e temos aqui apenas um filme legalzinho, divertido e cativante. Com o perdão do tosco trocadilho, mas, Benzinho é apenas um filme bonzinho, que vale a conferida, e nada mais que isso.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.