sábado, 28 de fevereiro de 2015

COMÉDIA NACIONAL E COMOVENTE DRAMA INDICADO AO OSCAR EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Superpai.
Produção brasileira de 2014.

Direção: Pedro Amorim.

Elenco: Danton Mello, Antonio Tabet, Dani Calabresa, Thogun Teixeira, Mônica Iozzi, Juliana Didone, Paulinho Serra, Rafinha Bastos, Danilo Gentilli, Nicole Bahls, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 28 de fevereiro de 2015.

Cotação

Nota: 7,5.  

Sinopse: Apesar de ser um pai amoroso, Diogo (Mello) é um cara relapso. Ansioso para a festa de reencontro da sua festa de colégio, para acertar as contas e finalmente pegar a gostosa da turma (Didone), o cara ver seu plano frustrar quando sua esposa (Iozzi) vai cuidar da mãe dela hospitalizada, justamente no dia e horário da festa mais aguardada por ele nos últimos vinte anos. Determinado, Diogo leva o pirralho para uma creche noturna e parte para farra, reencontrando seus velhos amigos (Tabet, Calabresa e Teixeira) e, lógico, a gostosona. Só que ele tem que voltar a creche para pegar o pirralho, já que a mesma fecha as 22 horas. Na pressa, ele acaba pegando um pirralho errado. Desesperado, Diogo e seus amigos partem numa louca jornada em busca do filho, se metendo numa merda atrás da outra.

Comentários: Dizer que as comédias nacionais já deram o que tinha de dar já virou chato e repetitivo. Então, vamos pular essa parte e vamos direto ao comentário deste filme que, com toda sinceridade, não levava muita fé e até estava me armando para malhar. Fui surpreendido, já que Superpai é uma comédia divertida, engraçada sem apelar ou fazer muito esforço. Não que traga nenhuma novidade, já que o roteiro é aquele batido de sempre, com inúmeras situações que já vimos milhares de vezes tanto em filmes gringos como do nosso cinema. O resultado vai muito além do esperado já que as velhas piadas de sempre funcionam, e o ritmo frenético do filme, acaba deixando-o ainda mais agradável. Enfim, se você curte comédias bobas, descompromissadas e, principalmente, nacional, pode encarar numa boa, que o riso solto está garantido. 


 

A Teoria de Tudo (The Theory of Everything).
Produção do Reino Unido de 2014.

Direção: James Marsh.

Elenco: Eddie Redmayne, Felicity Jones, Tom Prior, Harry Lloyd, David Thewlins, Thomas Morrison, Emily Watson, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 28 de fevereiro de 2015.

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: Cinebiografia do cientista Stephen Hawking. A trama traz Hawking (Redmayne), um jovem astrofísico que faz importantes descobertas sobre o tempo. Nesse meio tempo, ele conhece Jane Wilde (Jones) se apaixonam e vivem um belo romance. Porém, nem tudo são flores, já que neste mesmo período, Hawking descobre uma doença motora degenerativa que irá mudar para sempre sua vida.

Comentários: Um mês após lançado nos cinemas nacionais, finalmente este drama indicado ao Osca chega aos cinemas alagoanos. Um absurdo inadmissível e vergonhoso para os dias de hoje, principalmente, se tratando de um filme indicado a principal categoria do Oscar. Pisada de bola feia de todos os grupos exibidores que atuam em nosso Estado. Feito o meu protesto, vamos ao que interessa: os nossos comentários sobre o filme. A Teoria de Tudo é um daqueles filmes que são feito sob medida para emocionar, desde do roteiro muito nem elaborado até a trilha. Mas, sem sombra de dúvida, o grande mérito do filme são as excepcionais atuações do casal protagonista. Não foi a toa que o até então ilustre desconhecido Eddie Redmayne vem arrastando vários prêmios, o último o Oscar de Melhor Ator, pois sua atuação aqui é um espetáculo à parte. Em síntese, um filme belíssimo, emocionante e que ainda traz uma inspiradíssima lição de vida. 




Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

AMIZADE COMOVENTE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

O Menino do Pijama Listrado (The Boy in the Striped Pyjamas).
Produção estadunidense e do Reino Unido de 2008.

Direção: Mark Herman.

Elenco: Asa Butterfield, Jack Scanlon, Vera Farmiga, David Trewlis, David Hayman, Rupert Friend, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Telecine Cult) em 27 de fevereiro de 2015.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Baseado no best seller homônimo. A trama se passa na Alemanha Nazista, onde o pirralho Bruno (Buttefield) ver sua rotina mudar quando se muda com a família de Berlin, para que seu pai (Trewlis) assuma o comando de um campo de concentração. Entediado, sem amigo, Bruno começa a bater perna pela nova residência. Um belo dia, conhece Shmuel (Scanlon) um garoto da mesma idade que a sua, mas, que por ser judeu é mantido no campo de concentração. Inicia-se uma sincera e cativante amizade entre os pirralhos.

Comentários: E continuo aproveitando a liberação temporária dos canais Telecine. Ontem foi a vez de conferir este comovente drama, baseado em um best seller. Não li o livro, portanto, meu comentário limita-se apenas ao filme. Com um roteiro muito bem elaborado, que ganha forças com atuações competentes, a adaptação para as telonas é um filme envolvente, comovente, que emociona e prende a nossa atenção do começo ao fim. É bem verdade que o filme se arrasta um pouquinho e alguns momentos chega a entediar, mas, o resultado final é um cativante e comovente drama que chega emocionar os mais sensíveis.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.  



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

SUPERMAN, McCLANE E RIPLEY EM THRILLEY ELETRIZANTE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Fuga Implacável (The Could Light of Day).
Produção estadunidense de 2012.

Direção: Mabrouk el Mechri.

Elenco: Henry Cavill, Bruce Willis, Sigourney Weaver, Verónica Echegui, Roschy Zem, Joseph Mawle, Caroline Goodall, Rafi Gavron, Emma Hamilton, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Telecine Action) em 25 de fevereiro de 2015.

Cotação

Nota: 8,0.  

Sinopse: Will Shaw (Cavill) chega a Espanha para passar umas semanas de boa com a família. Mais o que seria dias de descanso, acabam se tornando um pesadelo quando sua família é misteriosamente raptada. Will acaba descobrindo que o fato ocorreu devido seu pai (Willis) está metido em negócios obscuros pela CIA. Totalmente desnorteado e mais perdido que cego em tiroteio, Willl tem que correr contra o tempo para salvar sua família e se safar.

Comentários: Nada como uma liberação de sinal de canais de filmes para animar a vida de um cinéfilo. Avisado por meu aluno Gabriel que o sinal dos canais Telecine estão liberados esta semana, passei logo a zapear, conferindo este thrilley de ação estrelado pelo novo Superman, Cavill, antes de assumir o homem de aço, e que traz como coadjuvantes de peso, Bruce Willis e Sigourney Weaver. O filme é uma agradável surpresa, com bom enredo, sequências de ação eletrizantes e ritmo alucinante. As atuações não são lá grande coisas, apenas burocráticas, mas, sem comprometer. Apesar de perder um pouco o pique a partir da segunda metade e só voltando aos trilhos no clímax, o resultado final é um competente e eletrizante thrilley de ação que merece ser conferido não somente pelo trio responsa, mas, por de fato ser um filme muito bom.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.