terça-feira, 29 de setembro de 2020

DA MENOR PARA A MELHOR: SÉRIES DO UNIVERSO COMPARTILHADO MARVEL.

Mais do que o encerramento de uma série televisiva, o fim de Agentes da S.H.I.E.L.D. marca o encerramento de uma grande primeira fase das séries do Universo Compartilhado Marvel, afinal, em breve teremos as séries do Disney+, ligadas diretamente com os filmes. A série do agente Coulson e companhia foi responsável pelo ponta pé inicial da ampliação do UCM fora das telonas, tendo seu ápice na bem sucedida parceria com a Netflix, que inclusive, já listamos anteriormente. Uma pena que até essa, mesmo com o altíssimo padrão de qualidade, foi ignorada por Kevin Feige e toda galera da Marvel Studios, uma puta injustiça e claríssimo sinal de prepotência, que esperamos que seja corrigidos, e quem sabe, até aproveite boa parte dos atores. Nessa postagem, revisitamos todas as séries e vamos listar da mais fraca para a melhor, conforme a nossa opinião. Obviamente, você pode discordar de mim, e sugiro que, ao invés de me xingar, elabore sua lista. Enfim, mais rápido que o Demolidor na porrada de bandidos e do teletransporte do Manto, Tyrone Johhson, vamos a nossa lista.

11. Inumanos.

Você poderá discordar de mim durante boa parte da nossa lista (aposto que nossa segunda colocada vai te deixar puto comigo. Rsss..). Mas, com certeza, você concorda comigo que esta minissérie não apenas é a pior da Marvel, mas, uma das piores adaptação das HQs de todos os tempos. O que antes era para ser um filme, acabou sendo a maior cagada da Marvel. Uma tranqueira horrível que de tão ruim, consegue desagradar leitores e leigos das HQs. De todas as séries que listaremos aqui, essa é a única que merece ser ignorada e excluída do UCM, já que nada, absolutamente nada, se aproveita. Uma enorme vergonha alheia que tem mais é que cair no esquecimento.

10. Manto & Adaga.

É dolorido constatar que a série da dupla de jovens heróis que lia na minha infância esteja na vice lanterna na nossa lista das séries do UCM. A produção da Freeform começou com o pé esquerdo com uma temporada chatinha, que foi salva de ser ruim nos últimos quatro episódios, e pelo carisma e entrosamento da dupla de protagonistas, que particularmente, gostaria de tivesse uma segunda chance no UCM. Mas, a temporada seguinte acaba piorando tudo e sepultando precocemente a série que desperdiça todo potencial dos heróis. 

9. Fugitivos.

A série que eu considero a Malhação do UCM, e não apenas por trazer adolescentes como protagonistas, mas também pela qualidade narrativa. Com uma premissa interessante, a série do Hulu começou com uma temporada regular com uma trama ligeiramente arrastada que pelo menos serviu para introduzir satisfatoriamente os personagens. Porém, a sofrível segunda temporada, conseguiu a proeza de ser mais torturante que a nossa lanterna Inumanos. A recuperação da série só veio mesmo com a terceira temporada, a única realmente boa,com direito até um divertido crossover com Manto & Adaga. Infelizmente, o estrago já estava feito, e mesmo a notável redenção, não impediu a série de chegar ao fim sem deixar saudades.

8. Luke Cage.

Você pode até discordar, mas, para mim, a série do herói do Harlem acaba sendo a mais fraca da parceria da Netflix. Mesmo assim, está bem a frente das supracitadas séries da nossa lista. Após ser introduzido no UCM na série da Jessica Jones, o herói ganha a série mais black power do UCM, com uma boa temporada de estreia que tem como principal destaque o vilão Boca de Algodão, vivido de forma magistral pelo ótimo Mahershala Ali, que voltará ao UCM como o herói Blade. Uma pena que pelo tropeço feio dos roteiristas, o vilão sai de cena mais cedo do que deveria, o que acaba evidenciando ainda mais o grade problema da maioria das séries da parceria com a Netflix, de ter a trama arrastadíssima, mesmo tendo apenas treze episódios. Algo que é piorado na temporada seguinte, que acaba sendo a mais fraca de uma série da parceria. Mesmo com uma deixa que poderia render uma possível melhora, acaba sendo sem dó, nem piedade, um final melancólico da série do herói, vivido pelo carismático Mike Colter, que eu gostaria que fosse reaproveitado no UCM. 

7. Punho de Ferro.

Reconheço que não é a toa que Punho de Ferro é a pior série da parceria Marvel e Netflix. Foi malhada logo na primeira temporada, principalmente por trazer como protagonista o fraquinho Finn Jones, que nem atua, nem luta direito, e coreografias de lutas xoxas o que acaba sendo um pecado mortal imperdoável na série de um dos maiores heróis marciais da Marvel. Mesmo com esses problemas e evidenciando o costumeiro arrastamento da trama, até que não achei a estreia tão ruim como dizem. Depois desse começo tribulado, a série tem uma significativa melhora na segunda temporada, motivo que deu a minúscula vantagem da série em relação a Luke Cage. A redenção ficou por aqui, e não avançou mais pelo fim da parceria. Uma pena, pois tinha potencial para ter uma grande volta por cima.

6. O Justiceiro.

Um dos anti-heróis mais queridos das HQs, Frank Castle finalmente ganhou uma versão em live-action digna. Logo na sua primeira aparição na segunda temporada do Demolidor, Jon Bernthal provou que nasceu para ser o Frank Castle definitivo. Tanto que ganhou logo uma série, que até então, não estava programada. Felizmente, o problema do arrastamento da trama nos obrigatórios treze episódios é aproveitado para aprofundar os personagens, o que acabou rendendo a série uma ótima temporada de estreia. Uma pena que o mesmo feito não foi repetido na temporada seguinte, que evidencia bastante o arrastamento da trama. Mesmo com isso, somado ao fato de ser afetada pelas incertezas do possível fim da parceria Marvel e Netflix, a série manteve o padrão de qualidade, deixando sua marca no UCM.

5. Jessica Jones.

Apenas um décimo coloca a série da detetive sabichona acima da série do fodão Frank Castle. Isso graças principalmente a primeira temporada, que superou as expectativas mais otimistas. De cara, somos apresentados a figuraça anti-heroína, vivida pela ótima Krysten Ritter numa ótima temporada de estreia, que tem como principal atrativo um dos melhores vilões de todo UCM, o carismático Killgrave, vivido pelo também ótimo David Tennant, que até nos faz perdoar o velho problema da trama arrastada. Com o afastamento dele, o problema acaba sendo agravado na temporada seguinte e na final, que teve uma trama melhorada, mas, também a ingrata missão de ser a série que encerrou a bem sucedida parceria Marvel e Netflix. Mesmo com os problemas, Jessica Jones é uma das maiores surpresas, e consegue ser uma das melhores séries não apenas da Marvel, mas, de todas as baseadas em HQs.
 
4. Agente Carter.

De todas as citadas nessa lista, a série da love do Capitão América acaba sendo a mais próximas dos filmes. Isso porque mantém uma produção caprichada que ambienta a série na ordem cronológica do UCM após Capitão América: O Primeiro Vingador. Trazendo de volta a carismática Hayley Atwell, que ganha a chance de voltar a sua personagem e brilhar, e contando com a participação de Dominic Cooper, voltando a versão jovem de Howard Stark, uma pena que a divertida série não foi bem de audiência e foi cancelada com apenas duas temporadas. Mas, o suficiente para ser uma das melhores do UCM, principalmente pela eficiência em contar com poucos episódios, o que torna a maratona bem prazerosa.

3. Agentes da S.H.I.E.L.D.

A série pioneira e mais longa do Universo Compartilhado Marvel é sem dúvida uma das mais injustiçadas pelo chefão Kevin Feige e companhia da Marvel Studios. Isso porque desde o seu início a série foi a mais fidelíssima ao UCM, refletindo na telinha os principais eventos que rolaram na telonas, só que a recíproca não foi a mesma, tendo o cordão umbilical cortado apenas na penúltima temporada. Mas, a série merece reconhecimento não apenas por isso mas pelo seu pioneirismo e sua importância dentro do UCM onde introduziu vários elementos que foram e provavelmente serão utilizados nos filmes como viagem no tempo, raças alienígenas, os Inumanos (inclusive, com muito mais eficiência do que a própria série deles) e até o Motoqueiro Fantasma. Com erros e acertos, sem dúvida, a série é um grande marco não apenas no UCM, mas, nas adaptações das HQs na telinha. Confira a postagem onde listamos toda as temporadas da série .

2. Os Defensores.

Com certeza, a escolha mais polêmica da nossa vida, afinal, a minissérie que repete no streaming a fórmula de Vingadores, unindo quatro heróis que tiveram suas séries soles antes, é muito malhada pelos fãs e pela crítica. Já assisti duas vezes até para tentar entender porque quase todo mundo acha a série ruim, e sinceramente, não apenas encontrei, como também gosto cada vez mais dela, e me divirto cada vez mais com essa zoeira que, na minha humilde opinião, é mal compreendida. Enfim, é questão de gosto, por isso, ao menos na nossa lista a série que coloca Matt Muddock usando uma meia de forma patética e uniforme quando nenhum dos colegas está fantasiado, leva nossa prata.

1. Demolidor.

A série que inaugurou a parceria Marvel e Netflix, continua disparado a melhor. E não é a toa, pois, logo na primeira temporada, somos apresentados a uma série fodástica, que inaugura de forma espetacular o lado mais sombrio e adulto do UCM, com uma trama muito bem elaborada, sequências de ação eletrizantes e um elenco afiadíssimo. Logo de cara, Charlie Cox provando que nasceu para viver o demônio de Hell Kitchen, e Vincent D'Onofrio é simplesmente  a personificação do Rei do Crime, Wilson Fisk, legando ao UCM um dos seus maiores vilões (esses atores e seus personagens, obrigatoriamente, precisam ser reaproveitados nos vindouros filmes e séries do estúdio). A segunda temporada mantém o altíssimo padrão de qualidade, introduzindo o já citado Justiceiro e a Elektra. Mas, o ápice é a terceira temporada, única de uma série da Marvel a ganhar nota máxima, que adapta de forma espetacularmente épica a clássica saga das HQs A Queda de Muddock. Com tudo isso, a série não apenas é uma das melhores séries de super-heróis já produzidas, como também consegue até ser superior que alguns filmes.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano, fã da série do UCM.

domingo, 27 de setembro de 2020

UMA AVENTURA ANIMAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

A Incrível Jornada (Homeward Bound: The Incredible Journey).
Produção estadunidense de 1993.

Direção: Duwayne Dunham.

Elenco: Robert Hays, Kim Greist, Jean Smart, Veronica Lauren, Kevin Chavalia, Benj Thall, William Edward Phipps, Mark L. Taylor, Michael J. Fox (voz), Sally Field (voz), Don Ameche (voz), Ben, Rattler, Tiki, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Telecine Play) em 27 de setembro de 2020.

Sinopse
: Refilmagem do filme homônimo, baseado no livro escrito por Sheila Burnford. Uma família recém-formada precisa viajar e deixa seus pets, os cães Chance (Ratler/ Fox (voz)) e Shadow (Ben/ Ameche (voz)), e a gata Sassy (Tiki/ Field (voz)) com uma amiga (Smart). Mas, os pets acham que foram abandonados e partem em busca da sua família, encarando os perigos da floresta.

Comentários
: Filmes com animais geralmente conseguem emocionar e divertir. E a Disney não faz feio nesse remake de um filme sessentista, que faz jus ao seu título. Presença constante na telinha do SBT nas antigas, A Incrível Jornada conta com um bom roteiro, que traz uma trama bem simples e redondinha, mas, como é bem executada, que acaba entregando uma aventura fofa e divertida. Curiosamente, ganhou uma continuação três anos depois, que também era presença constante na emissora do dono do baú, que tão logo assista comentarei aqui. Enfim, um ótimo filme para a toda família, que vale a pena conferir. Cotação / Nota: 8,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

RECORDAR É REVER: À PROCURA DA FELICIDADE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness).
Produção estadunidense de 2006.

Direção: Gabriele Muccino.

Elenco: Will Smith, Thandie Newton, Brian Howe, James Karen, Dan Castellaneta, Kurt Fuller, Jaden Christopher Syre Smith, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD) e no streaming (Netflix).

Sinopse
: Baseado em fatos narrados no livro homônimo autobiográfico de Chris Gardner. Após fazer um péssimo investimento comprando um estoque de uma gerigonça médica que ninguém dar a mínima, o vendedor autônomo Chris Gardner (Smith) se vira nos trinta para sair da pindaíba, e sustentar sua família. Tudo só piora quando sua esposa (Newton) resolve se separar e Chris, mesmo na pindaíba, decide que o filho (Syre Smith) fique com ele. Uma pontinha de esperanças surge quando ele ingressa num estágio não remunerado numa companhia na bolsa de valores. Chris se desdobra cada vez mais para se manter e cuidar do seu filho.

Comentários
: Entre tanto blockbusters que o aniversariante de hoje Will Smith marcou presença, é curioso que este drama, com todo jeitão de filme independente, seja um dos mais lembrados do astro. E realmente não é a toa, já que o filme, inspirado numa história real, é uma daquelas pequenas edificantes lições de vida em forma de filme. Contando com um ótimo roteiro que traz uma história envolvente e cativante, Smith dar um show em uma de suas melhores atuações, que acabou rendendo sua segunda indicação ao Oscar. Emocionante e motivacional, um filme atemporal para ser visto e revisto infinitas vezes, sem deixar de mexer conosco. Cotação / Nota: 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.