terça-feira, 26 de abril de 2011

MEUS ACHADOS E PERDIDOS.

Filmes.
Meus Achados e Perdidos.

Dos dezoito filmes exibidos no Projeto Achados e Perdidos do Cine SESI, assistir cinco, sendo três no fim de semana que passou, em sessões lotadíssimas e os outros dois, fora do projeto, em outras ocasiões.* Antes dos comentários sobre os filmes assistido no projeto, gostaria de fazer um esclarecimento.

Apesar de reconhecer a qualidade indiscutível dos filmes selecionados para serem exibidos no projeto, particularmente, a maiori deles não faz o meu gênero. Como já disse neste blog e sempre direi, minhas preferências cinematográficas são bem pop. Não curto Fellini, Almodovar, detestei e  achei uma merda o elogiadíssimo O Labirinto do Fauno, curto os filmes tosco do Chuck Norris, só apenas alguns poucos exemplos que meu gosto não é nada refinado. 

Por isso que fui assistir apenas três filmes. Destes, não nego que apenas um filme estava de fato interessado e os outros dois, apenas para cumprir a mórbida maratona de assistir e comentar todos os indicados deste ano ao Oscar de Melhor Filme.

Feito os devidos esclarecimentos e antes de comentar os meus "Achados e Perdidos",  quero mais uma vez parabenizar a todos que fazem o Centro Cultural SESI, pela retomada do Projeto.

PAPAI FUGIU?

Cumpridas minhas obrigações religiosas na minha Paróquia, aproveitei a noite de Sexta-Feira Santa para ir ao cinema. Sem a pipoca, encarei sessão dupla. O primeiro filme foi Inverno da Alma, que teve quatro indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme.

A trama gira em torno de  Ree Dolly (Jennifer Lawrence, ótima), uma adolescente de 17 anos, que praticamente é que toma conta da família, formada por sua mãe e dois irmãos mais novos. Ao descobrir que seu pai, saiu em liberdade usou a casa da família como forma de garantir sua liberdade condicional e sumiu do mapa, a gatinha vai à procura do pai sumido, arriscando sua própria vida, para que sua família não seja despejada.

Lendo a sinopse e os elogios no poster do filme, Inverno da Alma tinha tudo para ser um filmaço. Mas, particularmente achei o filme uma merda, mais um da lista "ideia boa, roteiro fraco". É aquele filme que eu chamo de "bunda", que só agrada a crítica e os membros votantes da academia e de outros eventos.

O enredo é fraquíssimo, e todos os personagens, exceto a mocinha, são de péssima índole, como se todos naquela pequena cidade não valessem merda. Logo, o suspense prometido no poster, para mim, é pura lorota. Admito que em alguns momentos o filme chama a atenção, mas depois é puro tédio.O filme é sombrio, com um ritmo lento e trilha inexistente. Por pouco, não tirei uma longa soneca.

Salva-se apenas as boas interpretações, de um bom elenco. Mas, nenhuma atuação memorável.

Em síntese, na minha opinião, um filme muito fraco, que tem como mérito, tirar a lanterna do vencedor O Discurso do Rei, do meu raking dos indicados ao Oscar de Melhor Filme. Só encontro críticas positivas do filme. Mas, enfim, gosto não se discute. Quando tiver oportunidade, assista e tire suas próprias conclusões (se comentá-las aqui, agradeço, pois, às vezes, sinto-me se escrevesse ao vento. rsss..).

Confira abaixo, o trailer deste elogiadíssimo (pela crítica, é claro), filme:


DEPOIS DO TSUNAMI...

O segundo foi uma supresa para mim, já que não estava, até então, no site do Centro Cultural SESI, a programação do Projeto. Trata-se do drama de temática espírita Além da Vida, dirigido pelo eterno Dirty Harry, Clint Eastwood, e estrelado pelo competente Matt Damon.

Particularmente estava esperando alguns meses  pela exibição deste filme, que chegou a ter o trailer exibido no Centerplex e o Poster no Lumière, divulgado. Afinal, um filme dirigido por Eastwood e que tem como um dos produtores executivos ninguém menos que o mago Steven Spielberg, tinha tudo para ser um filmaço.

E pela cena inicial, prometia. Muito bem realizada, a cena de um tsunami invadindo uma ilha tailandesa impressiona pela riqueza de detalhes e realismo. Não foi à toa que a única indicação ao Oscar do filme, foi pelos seus efeitos. Real e assustadora, a cena empolga e nos emociona. Algo raro num filme dirigido por Eastwood que nos emociona mais por inspiradas interpretações, do que pelo uso da tecnologia.

Mas, depois da impressionante cena, o filme deságua (com o perdão do trocadilho, mas não poderia perder a oportunidade) num tédio total, numa trama que narra três histórias paralelas, ligadas apenas pelo mistério da vida após a morte: um médium estaduniense que foge da fama e tenta ser um cara comum; uma jornalista francesa que após ter uma experiência quase-morte, resolve investigar e escrever um livro sobre vida após a morte; e um garoto inglês, que perde tragicamente seu único irmão. Histórias interessantes, mas que não foram aproveitadas no roteiro, que reúne clichês do sub-gênero, não são aprofundadas, logo, não agradando ao público. E o tosco e previsível final, que entrou na lista de um mais bregas e sem graça da história do cinema, só acabou de estragar por completo, um filme que prometia.

Em compesação, à exemplo do primeiro filme da sessão dupla de sexta, o elenco está ótimo, aqui, graças a Eastwood que é um ótimo diretor, conhecido por tirar inspiradas interpretações do elenco dos seus filmes. Mas, ele e o elenco foram prejudicados pelo fraco roteiro. Não acrescenta em nada a brilhante carreira de Eastwood, como diretor.

Em síntese, filme é uma decepção total, não agradando a ninguém, nem quem procurava ação e suspense, nem àqueles que queriam ver fantasminhas pulando de trem em trem, muito menos os que gostariam de ver o espiritismo tratado a sério. Não foi desta vez.

Confira o trailer abaixo.


FAMÍLIA PSEUDO-MODERNINHA.

Encerrei minha participação no Projeto Achados e Perdidos no domingo, terceiro dia do evento. Desta vez, um pouquinho antes das minhas obrigações religiosas de domingo, fui ao cinema e assistir Minhas Mães e Meu Pai, também indicado a quatro Oscar, inclusive Melhor Filme.

A ideia do filme até que é interessante. Um casal de irmão adolescentes, que convivem com mães lésbicas, resolvem encontrar e conhecer o pai biológico (leia-se: o doador de esperma). O problema é que o filme se perde num roteiro cheio de clichês, que incluem pai e filhos se aproximando, crises conjugais, uma das cônjuges pulando a cerca com o recém-chegado na vida da família, o embate entre mãe autoritária e a filha mais velha, entre outras, típicas de filmes sobre famílias. Se a intenção era mostrar que uma família nada convencional é uma família convencional, cumpriu o papel.

Outro ponto negativo é que o filme não se define, igual a uma das protagonistas (desculpe pelo comentário sarcátisco, mas não me convite outra vez. rsss...). Não consegue ser uma comédia divertida, prometida no poster. Mas, também não é um drama familiar. Um filme com uma ideia interessante, que ficou no meio do caminho, com um resultado final igual àqueles toscos filmes televisivos exibidos no Corujão e, de vez em quando, no Supercine.

Para completar os pontos fracos, do filme em alguns momentos, apelam para baixaria,  exibindo cenas de sexo um pouco forte e de péssimo gosto. Mas, calma, taradões de plantão. Nenhuma cena lésbica com as grandes atrizes Annete Benning e Julianne Monroe, que limitaram-se apenas a selinhos e abraços, nem com a gatinha protagonista do filme.

Em síntese, outro filme bunda, que só estava na lista do Oscar, pois os membros da academia queriam provar ao mundo que não são homofóbicos. Ao menos para mim é o único motivo que justifique este filminho ter quatro indicações.

Confira o trailer e, antecipadamente, desculpe pelos três segundos de um cena de péssimo gosto, exibida quase no termino do vídeo abaixo.


Enfim, três filmes que não acrescentaram em nada a minha lista de melhores filmes. Cinéfilo do povão é assim mesmo. Passa longe da preferência dos críticos e intelectuais.

Mas, valeu Cine SESI! Que venha os próximos eventos!!!!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

*Nota: Os outros dois filmes, que fizeram parte do projeto, mas assistir em outras ocasiões foram À Prova de Morte e Cisne Negro. Curiosamente, para mim, os dois foram melhores que os três assistidos, principalmente, o último. Abaixo, os links dos seus respectivos comentários e trailers.

À Prova de Morte: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2010/09/muita-conversa-mole-e-pouca-acao.html


Cisne Negro: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/03/um-bale-supreendentemente-assustador.html 

 

ACHADOS E PERDIDOS NO CINE SESI.

Filmes.
Achados e perdidos nos Cine SESI.

Irônicamente, na semana que as três maiores redes de cinema que atuam em Maceió (Centerplex, Lumière e Severiano Ribeiro), vergonhasamente exibem apenas cinco filmes (a maioria dublados, até o Lumière não escapou desta péssima prática costumeira por aqui), em suas nove salas, a única sala do Centro Cultural SESI, faz bonito e exibe, desde da última sexta-feira, o total de dezoito filmes (o mesmo número de anos que não é realizado, acho que é um filme por cada ano. rssss..), no Projeto Achados e Perdidos.

No projeto filmes inéditos em nossa cidade, como Além da Vida, Meu Caro Francis (documentário sobre o polêmico jornalista Paulo Francis), O Concerto e reprises como À Prova de Morte, a animação adulta Mary & Max, e os indicados deste ano ao Oscar de Melhor Filme, Cisne Negro, Inverno da Alma e Minhas Mães e Meu Pai. Para quem tem gosto refinado, o Achados e Perdidos do SESI é um prato cheio, já que há a diversidade de títulos que vai de documentários nacionais a filmes europeus e norte-americanos dirigidos por grandes cineastas como Giuseppe Tornatore (diretor italiano do belísimo clássico moderno Cinema Paradiso), Quentin Tarantino, Francis Ford Copolla e Clint Eastwood.

Enfim, imperdível para os amantes da sétima arte. Quem ainda não conferiu, tem até a próxima quinta para assistir filmes de qualidade indescutíveis.

Confira a programação completa em:

Parabenizo à direção e funcionários do Centro Cultural SESI, pela brilhante ideia de retormar o Projeto Achados e Perdidos. Só sugiro que, tanto neste evento, quanto nos demais promovidos, sejam mais divulgados, para que os cinéfilos alagoanos e quem nos visita, possam prestigiar as excelentes opções de entretenimento de qualidade que nos são ofertadas.

Rick Pinheiro.
Feliz por mais um projeto brilhante do Centro Cultural SESI.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

JESUS EM FILMES.

Filmes.
Jesus em filmes.

Desde primórdios da história do cinema Nosso Senhor Jesus Cristo tem  Sua vida retratada em filmes. Alguns são mega produções de estúdios hollywoodianos, com elenco estrelar, outros, produções toscas, patrocinadas por grupos religiosos. Mas, todos, na grande maioria, com a mesma intenção: contar a sua versão para a maior História de todos os tempos, que mudou para sempre os rumos da humanidade.

Nesta postagem comentarei alguns destes filmes, que indico assistir, como também aquele que para mim é um dos piores filme sobre Ele, depois, é claro, dos heréticos e nojentos A Última Tentação de Cristo e Jesus Cristo Superstar, que nem vale à pena perdemos tempo e gastarmos teclado do computador falando destes lixos. Também não comentarei, obras puramente ficcionais, que têm como pano de fundo,  a vida de Nosso Senhor, como Ben-Hur, Spartacus e O Manto Sagrado. Em outra ocasião comentarei estes ótimos filmes.

Enfim, chega de falação e vamos aos comentários.

O MELHOR FILME DE TODOS OS TEMPOS.

Não poderia iniciar a minha lista de filmes sobre Nosso Senhor, sem citar aquele que para mim, e muitos, é o melhor filme de todos os tempos. A Paixão de Cristo, dirigida por Mel Gibson, apesar de relatar apenas os momentos do título, sem dúvida é o melhor filme já realizado sobre Nosso Senhor. Os comentários desta obra-prima estão em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2011/04/muito-mais-que-um-filme-uma-obra-divina.html

EVANGELHOS FILMADOS LITERALMENTE.

Dos quatro Evangelhos, três tiveram suas versões em filmes (desconheço até então se existe algum filme baseado no Evangelho de São Marcos). Os três filmes são fidelíssimos aos Evangelhos.

O Evangelho Segundo Mateus (não confundi com a clássica versão do diretor italiano Pier Paolo Pasolini, O Evangelho Segundo São Mateus, que tentei assistir esta semana e não conseguir de tão chato e enfadonho que é.), para mim, depois de A Paixão de Cristo, é o melhor filme feito sobre Nosso Senhor Jesus Cristo. Filmado versículo por versículo (no DVD das Paulinas, os capítulos e versículos aparecem na tela, durante a exibição), esta super produção com quatro horas e meia de duração, foi a primeira, e talvez a única até agora, a mostrar um Jesus alegre, sorridente, o verdadeiro rosto humano de Deus, da música do diácono Nelsinho Correia. Isso graças ao excelente ator Bruce Marchiano e sua brilhante atuação.

A longa duração e o fato do narrador, no caso São Mateus, falar e entrar em cena, interrompendo a ação, torna o filme, em alguns momentos, um pouco enfadonho e chato, mas, nem esta falha tosca, tira o brilho e a importância da fidelidade literal ao Evangelho dramatizado. Em síntese, um filme perfeito em todos os sentidos.

Ah, os produtores também filmaram Atos dos Apóstolos, também versículo por versículo, e com a participação de Marchiano, repetindo o papel de Jesus.



Jesus Segundo Lucas (também encontrado com o título Jesus - O Filme.) é outro filme fiel ao Evangelho. Também filmado versículo por versículo, este filme modesto, mas bem intencionado, é facilmente encontrado, já que parece que a intenção dos produtores era difundir ao máximo a mensagem do Evangelho. O único ponto fraco, na minha opinião, é a tosca peruca usada pelo ator que faz Jesus e alguns exageros em sua interpretação, como na cena que Jesus encara um homem endemoniado. Enfim, que não for muito exigente, poderá curtir esta produção, que apesar de um pouco tosca, retrata fielmente o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, narrado por São Lucas.


O Evangelho Segundo João é uma produção mais recente, que apesar de ser fiel ao Evangelho baseado, omite alguns versículos, mas sem comprometer a história apresentada. Jesus é interpretado de forma um pouco solene, mas também sem comprometer. Talvez o único ponto fraco do filme seja o exagero na narração, que em alguns momentos chega a falar diálogo de personagens que estão em cena, como, por exemplo, na cena das Bodas de Caná, onde o narrador dita a fala de Nossa Senhora. Falha boba e inofensiva, mas o filme é ótimo. Merece ser conferido.


JESUS PARA CRIANÇAS.

Desenhos e filmes sobre Nosso Senhor Jesus Cristo, existem aos montes. No mundo onde as crianças cada vez mais têm acesso à tecnologia e aos meios de comunicação, estas produções são excelentes meios de evangelização, principalmente, em casa.

De todos estes títulos, um particularmente me chama a atenção, pela criatividade e belíssima técnica utilizada. Trata-se de O Senhor dos Milagres, uma animação que mistura técnicas de movimento em bonecos de argila a sofisticados recursos de computação gráfica, que narra de forma atrativa a Vida de Nosso Senhor Jesus. O roteiro, em alguns momentos, foge um pouco da realidade do Evangelho, mas, nada que atrapalhe a belíssima mensagem passada.

Além da excelente técnica de animação, me chamou atenção nesta produção o fato de Maria Madalena ser retratada fielmente aos relatos evangélicos, ou seja, como a mulher que Jesus expulsou sete demônios.

Enfim, O Senhor dos Milagres é um belíssimo filme, que com certeza, agradará crianças de todas as idades, da faixa etária do zero aos cento e tanto anos. Pela sua curta duração (cerca de uma hora e meia), o filme é ideal para ser exibido em sala de aula e na catequese.

IDEAL PARA CATEQUESE E SALA DE AULA.

Infelizmente, o curto tempo tanto de uma aula de Ensino Religioso nas escolas, quanto na catequese e as  Escolas Dominicais dos nossos irmãos afastados, limita bastante exibir filmes mais fiéis ao Evangelho, como A Paixão de Cristo, Jesus Segundo Lucas e O Evangelho Segundo João, todos com um pouco mais de duas horas de duração.

Portanto, nestes casos, além do citado O Senhor dos Milagres, sugiro também A Vida de Jesus Cristo, uma produção modesta, que narra os principais fatos da Vida de Nosso Senhor, em apenas uma hora e meia. O filme mostra um Jesus alegre e sorridente, a ponto de alguns O acharem um pouco bobo. Na falta de tempo, o tosco filme é perfeito e cumpre bem o seu papel de apresentar um pouco da Vida de Nosso Senhor.

REINVENTANDO A HISTORIA.

Fidelidade a realidade nem sempre é encontrada nos filmes. Não poderia ser diferente com a Vida de Jesus. Apesar disso, três produções merecem destaque por serem ótimos filmes.

O primeiro é Rei dos Reis (versão de 1961). Sou suspeito para falar deste filme, já que tenho um carinho afetivo por ele. Foi o primeiro filme sobre Jesus que eu assistir, ainda criança. A super produção, infelizmente hoje esquecida no porão da Rede Globo, era presença obrigatória, na Sexta-Feira Santa e no natal, na saudosa Sessão da Tarde.

Uma belíssima produção que, apesar de ter vários fatos e personagens fictícios, emociona, graças a um elenco afiado e uma linda e marcante trilha sonora. A clássica música tema é até hoje é usada na chamada da Paixão de Cristo, de Nova Jerusalém. Um clássico memoravel, que mesmo com um roteiro que destaca muito os fatos e  personagens fictícios, é disparado um dos melhores e mais emocionantes filmes sobre Nosso Senhor Jesus Cristo.



O segundo na verdade é uma minissérie exibida no Brasil como filme. Trata-se de Jesus de Nazaré, dirigido pelo mestre Franco Zeffirelli em 1977, que a Rede Record exibe todos os anos, na tarde da Sexta-Feira Santa. Zeffirelli, diretor dos belíssimos clássicos Romeu e Julieta e Irmão Sol, Irmã Lua, nos presenteia com outra belíssima obra, que ressalta bastante os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo (a longa duração torna o filme um pouco enfadonho), interpretado de forma soleníssima por Robert Powell e reúne um elenco estrelar de grandes atores como Ernest Borgine, o saudoso Anthony Quinn, entre outros. Olivia Hussey, a Julieta da versão de Zeffirelli ao clássico skasperiano, até agora, é a atriz mais linda a dar vida a Nossa Senhora.

O filme é belíssimo e, mesmo acrescentando alguns personagens fictícios, inova ao retratar alguns pontos históricos, com destaque a cena da Anunciação do Anjo Gabriel, onde apenas Nossa Senhora o ver e da Via-Sacra, onde Jesus carrega apenas o tronco do braço ao invés da cruz inteira. Observe o gesto do garotinho que interpreta o Menino Jesus, na cena onde a Sagrada Familia retorna do Egito. Um trecho tocante e curioso. O grande destaque do filme é o olhar penetrante e marcante de Jesus, com certeza, o ponto forte da interpretação de Powell.

Em síntese, uma super produção a altura do talento de Franco Zeffirelli.


Por fim, o mais fraco dos três citados. Trata-se do relativamente recente (produzido em 1999) Jesus: A Maior História de Todos os Tempos, que até pouco tempo era exibido repleto de cortes na Sessão da Tarde, da Rede Globo. O filme, realizado poucos anos antes da obra-prima  de Mel Gibson, é uma tentativa esforçada de recontar para os dias de hoje a história da Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo. Acertou em alguns pontos, como nas cenas da tentação, onde são mostrados fatos reais dos tempos contemporâneos e falha ao se afastar dos relatos evangélicos.

Destaque para o elenco estrelar, que reúne feras como Jaqueline Bisset, como Nossa Senhora, Armin Mueller-Stahl, perfeito como São José e Gary Oldman, que rouba a cena como um Pilatos diferente do convencional. Jeremy Sisto cumpre bem a função de protagonista, interpretando um Jesus mais humano do que estamos habituados a assistir, chegando a nos emocionar em alguns momentos.

Apesar de algumas falhas grosseiras e da fidelidade aos relatos do Evangelho ser em menor escala, Jesus: A Maior História de Todos os Tempos é um filme razoavelmente bom. Valeu a intenção!


JESUS VERSÃO BRASILEIRA.

Infelizmente, o nosso cinema ainda não produziu, um bom filme sobre Jesus. Ao menos que eu tenha assistido, já que existe uma versão dos anos 70, onde Fernanda Montenegro faz Nossa Senhora. Nosso cinema, quando se trata de filmes de temática religiosa, seja qual fora a crença comete o mesmo grave erro de apelar ao sentimentalismo, esquecendo de ter um cuidado melhor com o roteiro. Foi assim, por exemplo com Maria: Mãe do Filho de Deus, filme estrelado pelo Pe. Marcelo Rossi, onde se comete o absurdo, num roteiro que foi revisado e aprovado por um bispo, de acrescentar fatos inexistentes nos Evangelhos.

Na falta de um bom filme sobre Jesus, minha indicação vai para o DVD da apresentação teatral,  A Paixão de Cristo, realizada em 2009, em Nova Jerusalém, Pernambuco. Com um elenco global dedicado, Murilo Rosa se destaca na famosa dramatização teatral, convencendo e emocionando como Jesus. Confira!


O PIOR FILME DE TODOS OS TEMPOS.

Nem Jesus escapa de ter péssimos filmes baseados em Sua vida. Produções toscas e filmes heréticos existem aos montes. Mas, resolvi destacar a super produção A Maior História de Todos os Tempos, que apesar de reunir um elenco estrelar, tem um ritmo lento, um roteiro falho e uma surpreendente péssima atuação do grande ator Max Von Sydow, que nos apresenta um Jesus robótico, sem emoção. O filme é tão ruim, que o famoso canto “Aleluia!”, ao termino do filme, serve-nos como grito de desabafo. Evite este filme, que só vale a pena pelo elenco estrelar (os saudosos Charlston Heston como João Batista, John Wayne com centurião romano, entre outros.). Desperdício total de grandes atores hollywoodianos e, principalmente, dos relatos evangélicos.




Termino a minha lista, com um lembrete: Filmes são feitos apenas para nos entreter e nos ajuda a imaginar os fatos do Evangelho. Jamais irão substituir uma boa leitura da Palavra de Deus. Leia, aprofunde, reze e viva plenamente a Palavra de Deus. Que Ela seja uma realidade em sua vida.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

MUITO MAIS QUE UM FILME, UMA OBRA DIVINA.

Filmes.
Muito mais que um filme, uma obra Divina.

Não sei nem por onde começar a falar de A Paixão de Cristo, obra-prima dirigida, "oficialmente", por Mel Gibson. Disse "oficialmente", porque impossível não reconhecer a ação de Deus antes, durante e depois da produção, que vem emocionando e convertendo milhares de pessoas. Desde de 2004, são milhares de testemunhos vivos de conversões, de volta a Casa de Deus e até mesmo de curas. Com certeza, se fosse apenas um filme, nada disso teria acontecido, até porque, desde do início do cinema, Nosso Senhor Jesus Cristo, principalmente a Sua Paixão, vem sido filmada e refilmada. Com certeza, é a figura histórica mais retratada na sétima arte. Nas próximas postagens, comentarei algumas outras produções sobre Nosso Senhor Jesus Cristo.

Como o título diz, A Paixão de Cristo narra as últimas horas de Nosso Senhor Jesus Cristo aqui na terra. Seria mais um filme sobre este momento ápice da Vida do Filho de Deus, se Mel Gibson, o elenco e todos que realizaram o filme não tivessem tão iluminados pelo Espírito Santo. Um filme onde as pessoas assistem milhares de vezes, repetidamente, e sempre se emocionam, são tocadas e descobrem mensagens novas para as suas vidas, somente sendo uma Obra Divina.

Sentimento religioso à parte, como cinéfilo, afirmo: Tudo é perfeito. O elenco está afiadíssimo, falando em três idiomas extintos (aramaico, hebraico e latim) que simplesmente abraçaram as personagens. Jim Caviezel, que interpreta Jesus e na vida real é católico, antes de entrar em cena fazia a seguinte oração: "Senhor, que as pessoas não me vejam, mas a Ti!". E deu certo já que a perfeita e iluminada interpretação de Caviezel, converteu até mesmo colegas de cena, como o ator Pedro Sarubi, que no filme interpreta o bandido Barrabás. Sua interpretação é perfeita, emocionando a todos nós.

Impossível não olhar a atriz judia Maia Morgentern (o nome dela, traduzindo para o inglês e português, significa "Estrela da Manhã", um dos títulos atribuídos a Nossa Senhora) e não ficar emocionado, como se estivessemos observando a própria Mãe de Deus. E o que dizer da interpretação e caracterização andrógina de Rosalinda Celentano, que no filme interpreta o encardido? Enfim, todo elenco, que de conhecido apenas Caviezel e a belíssima Mônica Bellucci, que interpreta Maria Madalena, abraçaram suas respectivas personagens, nos fazendo viajar no tempo e ser testemunhas oculares do maior fato da humanidade.

Além do elenco afiadíssimo, o filme tem uma belíssima fotografia, a maquiagem que nos impressiona e nos faz acreditar que estamos diante de uma tortura real, e a explêndida trilha que só contribue para aflorar as nossas emoções, diante do sacrifício salvífico de Nosso Senhor Jesus Cristo por todos nós. Até o trailer é perfeito, impactando e nos emocionando, sem dizer uma palavra.



De ponto fraco, apenas a curtíssima cena da Ressurreição (motivo fundamental da fé cristã, é a cena menos impactante do filme) e pouquíssimos detalhes que não condizem com a realidade, como por exemplo, o idioma latim, falado pelo personagens romanos, que não existia na época. Mas, nem mesmo as poucas falhas, tiram o brilho desta super-produção, que na opinião de um cinéfilo como eu, que já assistir durante minha vida milhares de filmes, é o melhor filme de todos os tempos.

Como obra cinematográfica, A Paixão de Cristo é um filme excepcional, mas, injustamente criticado negativamente, e taxado como anti-semita. Uma outra injustiça, já que vimos que Simão de Cirene, Verônica, Maria Madalena, entre outros são judeus e, se houvesse de classificar como "vilões", seriam os romanos. Uma obra-prima receber apenas três indicações ao Oscar (Melhor Fotografia, Melhor Maquiagem e Melhor Trilha Sonora. Cadê as indicações de Melhor Filme, Ator e Atriz, principais e coadjuvantes?), não levando nenhuma, ignorada pelas demais premiações como o Globo de Ouro, é sem dúvida, a maior injustiça da história do cinema.

Como obra Divina, nem irei entrar no mérito, pois seria uma postagem sem fim, e até porque, mesmo tentando limitar os meus comentários apenas de um cinéfilo, impossível falar desta obra-prima, sem falar da minha fé.

Em síntese, um filme excepcional, que, obrigatoriamente, precisa ser visto e revisto infinitas vezes, em especial, naqueles momentos que estamos fracos na fé, abatidos pelas adversidades da vida. Na atual fase complicada e destrutiva de sua vida pessoal e carreira, Mel Gibson, deveria sentar e assisti-lo, não como diretor e produtor do filme, mas como espectador, e, sobretudo, como alguém que precisa reencontrar com Deus.

Sugiro que não deixem de assistir ou rever A Paixão de Cristo, nesta semana tão especial para nós cristãos.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

TRAILER: CREPÚSCULO DO BRASIL.

Resenha
Trailer: Crepúsculo do Brasil.


Só para esclarecer aos fãs da Saga Crepúsculo: o nome da postagem é Crepúsculo DO Brasil e não Crepúsculo NO Brasil.

Procurando o trailer de Pânico 4, para a postagem anterior, encontrei por acaso este hilário vídeo. Muito criativo e bem produzido. Como é que não tinha visto antes. Show de bola e espero que vocês se divirtam tanto quanto eu.

Mas, lembre-se: você não viu nada!

Rick Pinheiro
Rindo a toa do Crepúsculo do Lula.

O NOVO TODO MUNDO EM PÂNICO.

Filmes.
O novo Todo Mundo em Pânico.

No começo da década de 90, os filmes de terror estavam praticamente extintos, após o seu apogeu nos anos 80. Estava decretado a morte definitiva dos "morrem-voltam, sem fim" Michael Meyers, Jason, Freddy Krueger, Chucky, entre outros vilões horripilantes. Mas, em 1996, Pânico chega aos cinemas do mundo, ressuscitando o gênero. O filme dirigido pelo mestre do gênero, Wes Craven (responsável pelo primeiro A Hora do Pesadelo), e roterizado por Kevin Williamson (responsável pela tosca série  teen Dawson's Creek), é um show a parte, graças a um criativo roteiro que dosava na medida certa, suspense e citações bacanas de outros filmes. Até a estrela Drew Barrymore, se deu ao luxo de ser a primeira vítima da série.

Com o enorme sucesso, surgiram outros filmes e séries , os velhos vilões retornaram e as inevitáveis continuações do salvador da pátria, ou melhor, do gênero. Mantendo o mesmo trio de protagonistas e o clima do original, mas sem o mesmo brilho, um ano depois (no Brasil dois anos, em virtude da falência da distribuidora nacional do filme) estreava Pânico 2 , e em 2000, Pânico 3 encerrava o que até então tinha sido anunciada como trilogia. Rumores sempre surgiam sobre um quarto filme. Particularmente, achava desnecessário, já que o terceiro filme já mostrava sinais de esgotamento da historia da mocinha Sidney Prescott. Enfim, quinze anos após o primeiro filme e onze após o último, Pânico 4 chega aos cinemas, e acabo de assistir na tela do Cine Maceió 2.

A história é a de sempre. Desta vez, Sidney (Neve Campbell) volta a sua cidadezinha natal, para lançar um livro onde relata a sua versão dos fatos ocorridos anteriormente. Evidente, que o assassino, ou melhor, a dupla de assassinos mascarados (como nos outros filmes, descobre-se que os crimes são cometidos por uma dupla), começam a aterrorrizar a mocinha, o casal sobreviventes dos filmes anteriores (David Arquette e Courteney Cox, que na vida real, se conheceram no primeiro filme e eram casados até o termino da produção deste último filme) e os teens new generation.

Pânico 4 é um filme que prende a atenção e mantêm o mesmo clima de suspense dos anteriores, repleto das pistas falsas sobre suspeitos e a supresa da dupla de assassinos. As citações de filmes e astros hollywoodianos são dez, ou melhor, para não perder o trocadilho, são quinze vezes mais que o original. Robert Rodriguez, Jogos Mortais 4, Bruce Wills, são apenas alguns dos astros e filmes citados, de forma bem humorada. Reparem no trailer abaixo, que só uma personagem cita cerca de dez filmes de terror.


O filme diverte, nos dando alguns sustos e causando muitas risadas. Isso mesmo, galera! Pânico 4 em momento nenhum se leva a sério e esta é a grande sacada do filme. Em alguns momentos, chega a ser mais engraçado que a sua paródia Todo mundo em Pânico (por isso o título da postagem). Pânico 4 não apenas parodia a si próprio e outros filmes do gênero, mas também, a própria indústria hollywoodiana, em especial, a atual fase, onde a moda agora são os remake (sobre esta tendência, confiram uma das minhas primeiras postagens neste blog,  em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2010/06/recontando-as-mesmas-historias-de-forma.html ), através de tiradas hilárias ("Jogos Mortais 4 é uma porcaria!", "É péssimo ser policial, exceto se você é o Bruce Wills!" "A principal regra de um remake é não mexer no original!", são apenas algumas destas pérolas ditas pelas personagens), que na verdade, muitos de nós cinéfilos gostaríamos de dizer.

Em síntese, Pânico 4 não chega a ser melhor que o primeiro filme, mas, em compesação, é mais divertido e engraçado da série. Depois do terceiro filme um pouco fraquinho, a série merecia encerrar com chave de ouro. Espero que os produtores sigam a regra do "se melhorar, estraga!", e realmente, encerre a quadrilogia.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

O vilão Ghostface.
depois de Todo mundo em pânico, impossível nos assustar.

PARA NÃO DIZER QUE FALEI DO SEVERIANO.

Opinião.
Para não dizer que falei do Severiano.


E a mais antiga rede de cinemas que atua em nossa capital, que em saudosos tempos, reinava absoluto em nossa capital? Pois é, está aí, de vento em polpa, com duas salas no Shoping Maceió.

Apesar das velhas dificuldades como as intermináveis filas, o atendimento, por parte dos funcionários é excelente e com muito esforço, oferece uma programaçao variada, chegando a exibir semanalmente, em média, de três a quatro filmes, incluindo a Sessão de Arte.

Com certeza, tem tudo para melhorar, já que está previsto para julho, a inauguração do complexo Kinoplex, também no Shoping Maceió, com seis salas. Se continuar com este mesmo esforço, tem tudo para recuperar os anos dourados de prestígio e preferência entre os alagoanos.

Nota dez pelo esforço e pela dedicação e simpatia dos funcionários.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo, feliz e torcendo pela melhora dos cinemas do Grupo Severiano Ribeiro.

CINEMA NOTA ZERO DUPLA.

Opinião.
Cinema nota zero dupla.

Quem leu as duas postagens anteriores, já sabe que a nota zero é para o Centerplex, a rede de cinema com o maior número de salas em Maceió, mas, que não sei por qual motivo, não está sabendo administrar a vantagem numérica, já que esta semana iguala-se ao mesmo número de filmes exibidos pelo Cine SESI, que possue apenas uma sala de exibição. Como dizia o jornalista Bóris Carsoy, "Isso é uma vergonha!".

Como se isso não bastasse, ainda fica dando preferência em exibir filmes dublados, provavelmente, por boa parte da população, tem preguiça e/ou está mal acostumada em assistir filmes na versão brasileira, Hebert Richers e cia.

Particularmente, é mais vantagem para mim assistir filmes no Cine Maceió, Cine SESI e até mesmo no Cinemas Lumière Farol, já que o Centerplex localiza-se no outro lado da cidade. Mas, como cinéfilo, fico muito chateado com a falta de ofertas de variedades de filmes.

Por esses motivos, a direção do Centerplex Maceió merece nota zero dupla.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo, atualmente decepcionado com Centerplex Maceió.

OUTRO CINEMA NOTA DEZ.

Opinião.
Outro cinema nota dez.



Outro cinema da nossa capital alagoana que merece receber, mais uma vez a nota máxima, é o caçulinha  Lumière, com suas duas salas no Shoping Farol, que mesmo com a tímida divulgação, vem agradando por sempre buscar exibir variedades de filmes, alguns, inclusive, que sequer foram exibidos no Severiano Ribeiro e Centerplex, as duas principais redes da nossa cidade.  E o melhor: em audio original, ao contrário do Centerplex, que cada vez mais está dando exclusividade a cópias dubladas (no momento, apenas As Mães de Chico Xavier, por um motivo óbvio não é dublado).

Por esses motivos, como também pelo excelente atendimento dos seus funcionários, que todos que fazem os Cinemas Lumière Farol, merecem a nossa nota dez.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo, feliz pela excelente oferta dos Cinemas Lumière.

NOTA DEZ DUPLA (DE NOVO) AO CENTRO CULTURAL SESI.

Opinião.
Nota dez dupla (de novo) ao Centro Cultural SESI.



Enquanto que a maior rede de  cinemas de Maceió, Centerplex, com cinco luxuosas  salas no Shoping Pátio Maceió, no momento está exibindo apenas quatro filmes (a maioria das salas ocupadas pela animação Rio), a única sala de cinema do Centro Cultural SESI, exibe o mesmo número de filmes, mesmo que cada um seja em sessão única. Quem acompanha este blog, deve ter percebido que ultimamente venho assistido muitos filmes na tela do único cinema do bairro da Pajuçara.

Como se isso não fosse motivo suficiente para agradar aos cinéfilos alagoanos, os ingressos, todos os dias, são o mesmo valor, num preço bastante popular (R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia). Algo que as demais sala da capital alagoana deveriam adotar, pois, nem todo mundo está disponível para ir ao cinema às segundas, muito menos para bancar os caríssimos ingressos dos fins de semana.

Por esses dois motivos, como também pelo excelente atendimento dos seus funcionários, que mais  uma vez neste blog, parabenizo a direção e todos que fazem o Centro Cultural SESI, dando, também outra vez, a nossa nota dez.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo, feliz por ter  o Cine SESI como uma excelente opção.

O CRIME NÃO COMPENSA.

Filmes.
O crime não compensa.

Cumpridos todos os meus compromissos dominicais com Deus e com os meus irmãos de caminhada, terminei a noite de ontem, relaxando, indo ao cinema. Desta vez, fui assistir Atração Perigosa, filme protagonizado e estrelado por Ben Affleck, estreia do fim de semana do Cine SESI. Apesar deste filme já está disponível em DVD, o bom e velho cinemão continua sendo a maior diversão.

Primeiramente, vamos ignorar o tosco título nacional, que remete as filmes eróticos de décima oitava categoria exibidos no Cine Privé da Band e nas madrugadas no Telecine Action. Atração Perigosa é um  ótimo drama, como ótimas sequências de ação, que narra a história de uma quadrilha especializada em roubo de bancos e carros fortes. O líder dela, interpretado por Affleck, é um sujeito boa praça, que tenta e está disposto a mudar de vida, principalmente, depois que se apaixona pela gerente de banco Claire, que o bando levar de refém no primeiro assalto, exibido no filme.

O filme  prende atenção não somente pelas sequências de ação, mas, principalmente, pelo roteiro envolvente e pelas ótimas atuações dos coadjuvantes, em especial Jeremy Renner, que rouba a cena, como o amigo piradão e violento do protagonista. 

Affleck pode ser um canastrão como ator, mas neste filme supreende duplamente, tanto pela boa interpretação quanto pela excelente direção. É neste ponto que Afleck dar um show a parte, conseguindo a proeza de protagoniza, e ainda tirar ótimas interpretações dos colegas de cena como também as citadas ótimas sequências de ação.

Em síntese, Atração Perigosa, é um drama envolvente, que traz ao público duas lições batidas, mas que ainda tão importantes ao mundo de hoje: há chances para mudar de vida, basta querer, e o crime não compensa.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

INCÓGNITA DESVENDADA.

Filmes.
Incógnita desvendada.

A premiação do Oscar 2011 já passou, e ainda estou conferindo os indicados a melhor filme. Acabei de assistir, na tela do Cine SESI, o western Bravura Indômita, filme dirigido pelos irmãos Coen, indicado a dez Oscar, e que saiu da festa sem um sequer. Por esse micaço é que me deixou com um pé atrás e ao mesmo tempo ansioso para assistir este remake.

A memória não é mais a mesma. Por isso, lembro-me vagamente do original Bravura Indômita. Do clássico, apenas alguns flashes do saudoso John Wayne, fazendo cara de mau, usando um tapa-olho e mandando bala nos bandidos. Tudo que eu sei é que o novo filme, em comparação ao original, é mais fiel ao livro que ambos os filmes se baseiam.

A trama é simples, porém, envolvente. Uma adolescente de 14 anos, que tem o pai assassinado, contrata o xerife federal Rooster Cogburn (Jeff Bridges, no papel que foi de John Wayne, no original), para caçar e matar o assassino. Mas, ela exige fazer parte desta jornada para ter certeza que seu objetivo será alcançado. Se junta a improvável dupla, um ranger do Texas (Matt Damon, irreconhecível), que também está no encalço do bandidão.

Confira o trailer:

O filme é uma agradável supresa. A começar pelo envolvente roteiro, escrito pelos irmãos Coen, que prende a atenção e nos diverte, com tiradas engraçadíssimas. Os irmãos também dirigem o filme com muita competência e talento, arrancando interpretações excepcionais de todos os envolvidos. Até mesmo aqueles que não curtem western, vão curtir do filme. 

Com certeza, o grande destaque do filme é o excepcional elenco, onde todos dão um show a parte de interpretação. Bridges consegue superar aquilo que muitos achavam insuperável: fazer o xerife beberrão mais memorável que Wayne. Particularmente, por sua interpretação magistral, superando até mesmo o vencedor Colin Firth, a estatueta careca de melhor ator deveria ter sido entregue a ele. Já Hailee Steinfeld é a grande revelação do filme, com uma interpretação formidável. Sem exageros, o Oscar de melhor atriz devia ser dividido entre ela e a vencedora Natalie Potman. Os coadjuvantes dão um show a parte.

A incógnita sobre Bravura Indômita foi desvendada: o filme é excepcional, tanto que no meu raking dos candidatos ao Oscar deste ano de Melhor Filme, ocupa a segunda posição,  praticamente empatando tecnicamente com A Origem, o meu primeiro colocado. Mas, após assistir este filmaço, surge uma incógnita impossível de ser desvendada: o que se passou na cabeça dos membros da Academia em não premiá-lo com um Oscar, sequer? Com certeza, uma das maiores injustiças não somente deste ano, mas de toda história da premiação.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
http://www.centroculturalsesi.com.br/cinema/