Ótima ficção e trashão 3D, em mais uma sessão dupla de cinema.
Pela terceira semana seguida, encaro um sessão dupla de cinema, no Complexo Kinoplex. E como ocorreu na semana passada, por pouco não foi tripla. Mas, tudo bem, pois mais uma vez me livrei de gastar dinheiro de pelo menos um filme ruim. E no caso de ontem, pelo menos um dos filmes valeu a pena assistir nas telonas e gastaria grana de novo para revê-lo, sem dó na consciência e no bolso. Enfim, sem perder mais tempo, já que tempo vale ouro (literalmente no caso de um enredo de um dos filmes), vamos aos comentários da minha sessão dupla de cinema desta semana.
TEMPO É DINHEIRO.
Pela terceira semana seguida, encaro um sessão dupla de cinema, no Complexo Kinoplex. E como ocorreu na semana passada, por pouco não foi tripla. Mas, tudo bem, pois mais uma vez me livrei de gastar dinheiro de pelo menos um filme ruim. E no caso de ontem, pelo menos um dos filmes valeu a pena assistir nas telonas e gastaria grana de novo para revê-lo, sem dó na consciência e no bolso. Enfim, sem perder mais tempo, já que tempo vale ouro (literalmente no caso de um enredo de um dos filmes), vamos aos comentários da minha sessão dupla de cinema desta semana.
TEMPO É DINHEIRO.
No mesmo fim de semana que o tosco A Casa dos Sonhos foi lançado, somos brindados com um filme bastante original e muito criativo. Trata-se da interessantíssima ficção O Preço do Amanhã, um dos filmes mais inteligentes do ano, escrito, produzido e dirigido por Andrew Niccol e estrelado por Justin Timberlake e Amanda Seyfried, numa trama bastante envolvente e empolgante, que eu pude conferi na primeira sessão, da sala 6, do Complexo pertinho da minha casa. Num futuro, não muito distante, o ser humano foi modificado geneticamente para viver até os vinte cinco anos, logo, o tempo acaba virando a única e mais valiosa moeda da civilização. Evidente que, os ricos sempre dão o seu jeitinho de se darem bem e viverem, praticamente eternamente e os pobres lutam por míseros minutos para tentar sobreviver um pouquinho mais do fátidico vinte e cinco anos. É o caso do jovem operário Will Salas (Timberlake, supreendentemente ótimo), que, literalmente falando, vive no limite um dia após o outro. Ao salvar, um miionário de um ataque de uma gangue de ladrões de tempo, abre os olhos para a realidade do explica todo sistema da classe minoritária, mas dominante, viver às custas da vida dos menos favorecidos.
O roteiro é muito bem escrito, que além de várias reflexões pode nos levar, dosa perfeitamente a ação e o suspense, prendendo a nossa atenção, do começo ao fim. E o roteiro só é favorecido por uma ótima direção de quem o escreveu, que tira do seu elenco, ótimas atuações, em especial, o casal de protagonistas Timberlake e Seyfried, bem a vontade nos seus personagens e que deita e rola, numa química perfeita entre eles. Cillian Murphy, Alex Pettyfer e Olívia Wilde, completam o competente elenco, com boas atuações. Wilde, alíás, protagoniza uma das mais empolgantes cenas, ao lado de Timberlake, onde mãe e filho, correm, literalmente, contra o tempo, para salvar suas vidas.
Inteligente, envolvente, empolgante e muito divertido, O Preço do Amanhã é um filmaço, que figura entre os melhores lançados este ano. Não perca tempo e corra logo para assistir o mais rápido possível, este filmaço. Imperdível!
TRASHÃO EM 3-D.
Depois de assistir um filme excepcional e uma pausa de algumas horas para as minhas obrigações das segunda-feiras, foi a vez de voltar ao Complexo Kinoplex e encarar na sala 3, o trashão Terror na Água 3D, filme que narra a história, nada original, de um grupo de jovens universitários, que vão passar o final de semana numa casa nos cafundó do brejo, onde celular não pega e o lago que cerca toda propriedade tem um intruso tubarão esfomeado para devorar carne humana juvenil e cuspir o resto, na nossa cara, tolos espectadores, que saímos de casa e gastamos tempo e dinheiro, só pela curiosidade mórbida de assistir um filme tosco.
O filme tem um roteiro digno de um trashão, bem ao estilo de Python, Boa e outros filminhos classe Z, onde os vilões são animais esfomeados. O espantoso é que Terror na Água em 3D, é uma produção dos estúdios Disney, no formato ultimamente tão usado e abusado para encher o bolso dos produtores hollywoodianos. Na falta da criatividade de outrora, o estúdio que tem o singelo e mais famoso camundongo do universo, opta em bancar roteiros medíocres e mais furado que as vítimas do tosco tubarão. Para se ter ideia do nível tosco elevado deste filminho, cito como exemplo, um dos personagens, que foi atacado pelo bichano, perdeu um membro do seu corpo e bastante sangue, e fica entre a vida e a morte à espera de socorro, mas, mesmo assim, ao saber que o bichano devorou sua linda namorada, se levanta e, literalmente falando, sai na porrada com o bichano. Dara para levar a sério, um filme com um roteiro tão irreal?
Mais espantoso ainda é um filme, em plena era dos efeitos especiais de última geração e produzido por um grande estúdio hollywoodiano, ter um tubarão tão tosco que ao invés de assustar, provoca risadas de tão patético que é. Incrível como, mesmo com 36 anos de distância, o Tubarão da obra-prima homônima de Steve Spielberg assusta bem mais que um predador do mar (neste caso do Lago Salgado), num filme do século XXI, no formato 3D. Falando nisso, o filme não somente engrossa a longa e crescente lista dos filmes "tanto faz com ou sem 3D", como também é um forte candidato a ser indicado ao temível, mas hilário Troféu Framboesa, na categoria de pior filme no formato.
Em síntese, por mais que a afirmação deste blogueiro seja contraditório e tão sem lógica quanto o roteiro deste filminho, o fato é que Terror na Água em 3D é um trashão de primeira classe. Logo, não deixa de ser trashão, não ficando atrás dos Python, Boa e tantos outros assumidamente trashões. Até mesmo para quem curte este sub-gênero bizarro, o filme corre o risco de não agrada. Diversão totalmente descartável e claramente evitável. Como os jovens universitários personagens do filme e este blogueiro, encare por sua conta e risco.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Depois de assistir um filme excepcional e uma pausa de algumas horas para as minhas obrigações das segunda-feiras, foi a vez de voltar ao Complexo Kinoplex e encarar na sala 3, o trashão Terror na Água 3D, filme que narra a história, nada original, de um grupo de jovens universitários, que vão passar o final de semana numa casa nos cafundó do brejo, onde celular não pega e o lago que cerca toda propriedade tem um intruso tubarão esfomeado para devorar carne humana juvenil e cuspir o resto, na nossa cara, tolos espectadores, que saímos de casa e gastamos tempo e dinheiro, só pela curiosidade mórbida de assistir um filme tosco.
Mais espantoso ainda é um filme, em plena era dos efeitos especiais de última geração e produzido por um grande estúdio hollywoodiano, ter um tubarão tão tosco que ao invés de assustar, provoca risadas de tão patético que é. Incrível como, mesmo com 36 anos de distância, o Tubarão da obra-prima homônima de Steve Spielberg assusta bem mais que um predador do mar (neste caso do Lago Salgado), num filme do século XXI, no formato 3D. Falando nisso, o filme não somente engrossa a longa e crescente lista dos filmes "tanto faz com ou sem 3D", como também é um forte candidato a ser indicado ao temível, mas hilário Troféu Framboesa, na categoria de pior filme no formato.
Em síntese, por mais que a afirmação deste blogueiro seja contraditório e tão sem lógica quanto o roteiro deste filminho, o fato é que Terror na Água em 3D é um trashão de primeira classe. Logo, não deixa de ser trashão, não ficando atrás dos Python, Boa e tantos outros assumidamente trashões. Até mesmo para quem curte este sub-gênero bizarro, o filme corre o risco de não agrada. Diversão totalmente descartável e claramente evitável. Como os jovens universitários personagens do filme e este blogueiro, encare por sua conta e risco.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
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