domingo, 27 de março de 2016

RECORDAR É REVER: O RESGATE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

O Resgate (The Rescue).
Produção estadunidense de 1988.

Direção: Ferdinand Fairfax.

Elenco: Kevin Dillon, Ned Vaugh, Christine Harnos, Marc Price, Ian Giatti, James Cromwell, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS).

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: Numa missão de rotina em águas internacionais, um pequeno grupo de soldados de elite estadunidense é capturado pelo exército norte coreano. Os estadunidenses até tem um plano para resgatá-los, mas, é que não é posto em prática devido a burocracia e a política. Ao saberem disso, os fedelhos filhos dos capturados chutam o pau da barraca, roubam os planos e partem por conta própria par resgatar seus pais. 

Comentários: Se a molecada de hoje em dia ajuda seus pais a mexerem com computadores, notebooks, smartphones, entre outros gerigonças tecnológicas, nos anos 1980, tinham culhões e partiam para resgatá-los em território inimigo. Pelo menos nas telonas, como nos clássicos fodásticos Águia de Aço e O Resgate, este tirado hoje do fundo do baú do depósito da Rede Globo, exibido no incomodo horário das 05 da manhã. Uma pena que filmes como esse sejam esquecidos por todas as emissoras, tanto abertas como por assinatura, já que são realmente muitos bons. Pegando duas tendências da época, os filmes de ação descerebrados e os filmes teens, O Resgate tem um roteiro bem elaborado, com um enredo interessante, com toques de climão de suspense, mas, obviamente, é bobinho ao extremo.. Por não se levar a sério em nenhum momento, o filme acaba sendo divertido e empolgante. Clássico oitentista lamentavelmente esquecido, merece ser descoberto pela nova geração e visto e revisto pela nossa geração. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


sábado, 26 de março de 2016

A FANTASIOSA VIDA DE JESUS BOY.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

O Jovem Messias (The Young Messiah).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Cyrus Nowrasteh.

Elenco: Adam Greaves-Neal, Vicent Walsh, Sara Lazzaro, Sean Bean, Christian McKay, Agni Scott, Jonantham Bailey, David Bradley, Roy Keenan, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de março de 2016.

Cotação

Nota: 6,5.  

Sinopse: Baseado num livro de Anne Rice. Após sete anos vivendo em Alexandria, um fato ocorrido com o menino Jesus (Greaves-Neal) e ao mesmo tempo um sonho tido por José (Walsh), fazem com que a Sagrada Família resolva voltar a Nazaré. Enquanto isso, Herodes (Bailey) ordena ao centurião romano Severus (Bean), que encontre o Menino Messias e dê um fim nele. Nesta jornada perigosa, Jesus passa cada vez mais a questionar seus pais, quem realmente Ele é, e tanto José como Maria (Lazzaro), hesitam em Lhe contar a verdade.

Comentários: Antes de falar do filme propriamente dito, uma reclamação com as distribuidoras brasileiras, no caso aqui, com a Paris Filmes, que, visam apenas agradar a maioria do público que, por pura preguiça de ler, prefere filmes dublados aos nos idiomas originais. Parece que os caras que só estão querendo encher o rabo de dinheiro e não respeitam toda parcela do público, acham que o público de filmes com temática religiosa são todos analfabetos e retardados, pois, não basta apenas só ofertar cópias dubladas, mas, tem que colocar um narrador para ler as legendas que aparecem (no caso aqui, as cidades de Alexandria e Jerusalém) que aparecem nitidamente em nossa frente. E contrariando a teoria do palhaço-deputado Tiririca, que pior que está não fica, os caras ainda chamam famosos para dublar personagens, o que torna o que já é insuportável, algo pateticamente irritante. Indiscutivelmente bons atores, Mel Lisboa e Sérgio Marone, são equivocadamente e muito mal escalados (este último, principalmente, por ser um cara novo que o ator original, com uma voz que em nenhum momento convence)  para dublarem o casal central e o resultado um estrago tão grande a ponto de torcemos que Maria e José fiquem calados. Infelizmente, sou apenas um blogueiro nordestino, praticamente voto vencido, logo, minha reclamação só serve apenas para desabafo deste desfavor que as distribuidoras brasileiras prestam ao povo brasileiro. Logo, vamos ao que interessa.

Baseado num livro da mesma escritora do best-seller Entrevista com o Vampiro, e não na Bíblia, O Jovem Messias é mais um filme ficcional, que tenta dá uma versão para os obscuros anos da infância de Jesus. A história é interessante, que é satisfatoriamente contada num bom roteiro. Obviamente, é aquele típico de filme que faz os carolas fundamentalistas torcerem o nariz por ser totalmente romanceado e não ter nenhuma fidelidade aos relatos da Bíblia. Mas, assim como Ressurreição, outro filme ficcional de temática religiosa atualmente em cartaz em nossa país, não é ofensivo em nenhum momento, muito pelo contrário, é respeitoso ao extremo, e cumpre sua missão de contar de forma clara, objetiva e bonitinha, usando e abusando da tal liberdade poética, sua versão fantasiosa da parte da vida de Jesus. Legalzinho e fofinho, que por pouquíssimo mesmo, não foi prejudicado pela dublagem.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


quarta-feira, 23 de março de 2016

DUELO DE SUPER-HERÓIS ÍCONES EM ÉPICO FODÁSTICO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Batman Vs. Superman: A Origem da Justiça (Batman v Superman: Dawn of Justice).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Zack Snyder.

Elenco: Ben Affleck, Henry Cavill, Amy Adams, Jesse Eisenberg, Diane Lane, Gal Gadot, Jeremy Irons, Laurence Fishburne, Holly Hunter, Kevin Costner, Jason Momoa, Michael Shannon, Ezra Miller, Ray Fisher, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 23 de março de 2016.

Cotação

Nota: 9,3.  

Sinopse: Após se revelar ao mundo e enfrentar Zod (Shannon), o homem de aço (Cavill), começa a dividir opinião. Enquanto uns o idolatra como se fosse um deus, outros o acham ameaça. É o caso do milionário Bruce Wayne (Affleck), que ao presencia a batalha entre os dois alienígenas fodões, acaba criando uma antipatia e como atua como morcegão nas ruas de Gotham, se acha no direito de dar um jeito no filho de Krypton. Enquanto os dois ficam no arranca-rabo, Lex Luthor (Eisenberg) executa um plano maléfico para ferrar com a humanidade, o que faz os dois heróis fodões,deixarem a diferença de lado e encararem a ameaça.

Comentários: Indiscutivelmente, 2016 é o ano dos super-heróis dos quadrinhos nas telonas. Após a abertura com chave de ouro com o fodástico e inovador Deadpool, finalmente, chegou a vez de um dos filmes mais aguardados não somente deste ano, mas, de todos os tempos, o que elevou a minha ansiedade a estratosfera, a ponto de ser um dos primeiros a comprar o ingresso para a pre-estreia, ainda na primeira semana que se iniciaram as vendas. Afinal, traz os dois maiores super-heróis da D.C. Comics se estranhando, e ainda serve de ponta-pé inicial para a era da editora, junto com os estúdios Warner Bros, nas telonas. Ansiedade, finalmente, saciada, agora, vamos aos nossos comentários deste filmaço tão aguardado. Dirigido pelo mestre Zack Snyder, Batman Vs Superman - A Origem da Justiça é um filmaço com "F" maiúsculo. Um épico espetacular com um roteiro bem elaborado, quase impecável, que ganha forças com uma parte técnica de qualidade elevadíssima, e atuações engajadíssimas, com destaque para Ben Affleck, que calou a boca de muita gente (inclusive a minha, que torci o nariz logo que soube de sua escalação), e nos presenteia com uma das melhores, senão a melhor, versão do morcegão para as telonas. Em síntese, criativo e ousado, feito sob medida para os fãs dos quadrinhos, um filmaço que supera todas as mais otimistas expectativas, um épico fodástico que inaugura em grande estilo a era D.C./ Warner.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.