quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

MUITO MAIS DO QUE DECORATIVO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Vice.
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Adam McKay.

Elenco: Christian Bale, Amy Adams, Steve Carrell, Sam Rockwell, Tyler Perry, Eddie Marsan, Jesse Plemons, Jillian Armenante, entre outros.

Blogueiro assistiu online (site Filmes Online Séries) em 29 de janeiro de 2019.

Cotação

Nota: 5,0.
Sinopse: Baseado em fatos. O filme mostra a trajetória política de Dick Cheney (Bale), desde quando foi assessor do político Donald Rumsfeld (Carrell), sua ascensão, até se tornar o vice presidente dos Estados Unidosde George W. Bush (Rockwell), onde foi responsável nos bastidores de grandes decisões deste Governo.

Comentários: Após oito dias do anúncio dos indicados deste ano ao Oscar, atingir a marca inédita no nosso blog de ter assistido todos os indicados a Melhor Filme. Isso aconteceu por a maioria dos indicados já terem sido lançados no ano passado, e os que sobraram fiz uma mini-maratona desde domingo, encerrando com este filme que traz um Christian Bale irreconhecível graças a impecável maquiagem e com uma atuação excepcional (acredito que desta vez, vão lhe dar a estatueta careca). Dirigido e escrito pelo competente Adam McKay, que aqui volta a trabalhar com boa parte do elenco do anteriormente indicado A Grande Aposta, repetindo o mesmo estilo sarcástico e inteligente deste, mas, desta vez, sem o mesmo brilho, já que temos um filminho chatinho, arrastado, que até diverte em alguns momentos, mas, sem empolgar. Realmente, esperava muito mais deste filme que tinha tudo para ser um filmaço. Decepcionante, vale apenas para o show de atuação de Bale.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

TÉDIO LUXUOSO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

A Favorita (The Favourite).
Produção estadunidense, britânica e irlandesa de 2018.

Direção: Yórgos Lánthimos.

Elenco: Olivia Colman, Emma Stone, Rachel Weisz, Nicholas Hoult, Joe Alwyn, Mark Gatiss, Jenny Rainsford entre outros.

Blogueiro assistiu online (site Filmes Online Séries) em 29 de janeiro de 2019.

Cotação

Nota: 2,5.

Sinopse: Baseado em fatos. Na Inglaterra do século XIX, a duquesa de Malborough, Sarah Chuchill (Weisz) ver seu prestígio e romance com a Rainha Ana (Colman) ser abalado, quando sua prima e nova criada Abigail (Stone), chama atenção da monarca, passando a ser sua nova queridinha, o que acaba despertando uma rivalidade letal entre as primas.

Comentários: Mais um filme que estava cagando e sem a mínima vontade de assistir, mas, tive que encarar por ser Indicado ao Oscar de Melhor Filme deste ano, e que junto com Roma é o recordista de indicações e o favorito a levar a estatueta careca na principal categoria. Com uma impecável reconstituição de época de encher os olhos, direção primorosa e excelentes atuações a gente até entende que o filme seja indicado nestas categorias. Agora, Melhor Filme, na minha humilde opinião, já é querer forçar a barrar. O roteiro até é satisfatório, mas, o grande problema aqui é a trama arrastadíssima, que acaba resultando num filme entediante, sofrível, chato pra caralho. Realmente, fico sem entender o gosto refinado dos críticos e dos cinéfilos intelectualizados por amarem filminhos torturantes e esquecíveis como esta bomba luxuosa. Enfim, é apenas a opinião de um simples cinéfilo do povão. Encare e tire suas próprias conclusões.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

SUPERESTIMADO DRAMA MEXICANO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Roma.
Produção mexicana e estadunidense de 2018.

Direção: Alfonso Cuarón.

Elenco: Yalitza Aparicio, Marina de Tavira, Diego Cortina Autrey, Carlos Peralta, Daniela Demesa, Marco Graf, Nancy García, Verónica García, Andy Cortés, Fernando Grediaga, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 28 de janeiro de 2019.

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: A trama se passa nos anos 1970, e acompanha a rotina de Cleo (Aparicio), uma jovem que trabalha como empregada doméstica de uma família classe média residente no bairro de Roma, na cidade do México.


Comentários: Usando uma palavra atual, sempre criei ranço com filmes que recebem elogios rasgados da crítica, desde que me entendo de gente, quando lia as críticas principalmente de Rubens Ewald Filho. A bola da vez do meu preconceito é este bajuladíssimo e premiado filme, que foi eleito pela maioria dos críticos o melhor filme do ano passado. Essa bajulação, somada ao trailer nada animador, só fizeram para que eu não tivesse vontade nenhuma para assisti-lo, mesmo estando disponível na Netflix desde quatorze de dezembro. E meu ranço/pré-conceito/preconceito só aumentou quando na semana passada, o repórter do Jornal Hoje da Rede Globo, ao anunciar os indicados ao Oscar deste ano a Melhor Filme, tendenciosamente puxa sardinha para o filme, chamando-o de "a obra-prima de Alfonso Cuarón". Mas, como faço todo ano com os indicados ao Melhor Filme, resolvi dar uma chance ao filme e o encarei.

De fato Roma não é um filme ruim, muito menos a merda que eu entediante que eu esperava. Mas, também está longe de ser a obra-prima que muitos estão dizendo. É verdade que é um pouquinho arrastado, com uma duração desnecessariamente longa. Trata-se de um drama sensível, cativante, muito bem dirigido por Cuarón, que também é responsável pelo ótimo roteiro que traz uma trama envolvente, bem realista, praticamente uma homenagem a todos os anjos da guarda domésticos, que muitas vezes não recebem o devido valor que realmente merecem e que em pleno século XXI, ainda sofrem preconceitos. E a atuação da protagonista Yalitza Aparicio, debutando como atriz, é o maior destaque deste drama satisfatório, que na minha humilde opinião de cinéfilo do povão, é mais uma daqueles filmes superestimado pela galera da crítica e dos cinéfilos com gosto mais refinados. Com toda sinceridade, realmente gostaria de entender o porquê de considerarem Roma uma obra-prima.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.