terça-feira, 31 de março de 2015

TANAJURA EM PERIGO E REVITALIZAÇÃO DE CONTO DE FADAS EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

O Garoto da Casa ao Lado (The Boy Next Door).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Rob Cohen.

Elenco: Jennifer Lopez, Ryan Guzman, John Corbertt, Ian Nelson, Kristin Chenoweth, Bailey Chase, Adam Hicks, Hill Harper, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de março de 2015.

Cotação

Nota7,5.  

Sinopse: Mesmo levando uma gaia da peste do marido (Corbett), a professora tiazona Claire Peterson (Lopez) está doidinha para reatar com o cara. Morando com o filho, a vida dela tem uma reviravolta com a chegada Noah (Guzman), um garotão sobrinho do vizinho idoso e moribundo. Aos poucos o rapaz se aproxima dela. Uma bela noite, após um frustrante encontro às escuras, Claire vai bater um papinho com o garotão e no calor da emoção acaba dando pra ele. No dia seguinte, arrependida, Claire dá um toco em Noah, que inconformado, revela seu lado sombrio, e passa a tocar o terror na vida dela.

Comentários: A tanajura Jennifer Lopez sai radicalmente da zona de conforto das comédias românticas abestalhadas, encarando este interessante suspense. O Garoto da Casa ao Lado tem um roteiro razoável, que mesmo repleto dos clichês do gênero, consegue envolver e prender a atenção, e em alguns momentos, consegue ser mais sensual e quente que o modinha Cinquenta Tons de Cinzas. As atuações são satisfatórias, nada de extraordinárias. Em síntese, um suspense legalzinho que consegue agradar aos fãs do gênero, mesmo não trazendo nenhuma novidade ao gênero.




Cinderela (Cinderella)
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Kenneth Branagh.

Elenco: Lily James, Cate Blanchet, Richard Madden, Stellan Skarsgård, Holliday Grainger, Sophie McShera, Derek Jacobi, Helena Bonham Carter, Nonso Anozie, Ben Chaplin, Hayley Atwell, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de março de 2015.

Cotação

Nota: 9,5.  

Sinopse: Era uma vez, uma menininha chamada Ella, que vive no seio de uma família feliz. Um dia, sua mãe (Atwell) é acometida de uma doença repentina e parte para a terra do pé-junto. Anos depois, seu pai (Chaplin) inventa de casar com a viúva Lady Tremaine (Blanchet), que passa a morar em sua casa, levando consigo suas duas filhas malas (Grainger e McShera). Logo após o casório, o pai viaja a negócio, mas também parte para a terra do pé-junto. Ella (James) passa a comer o pão que o diabo amassou nas mãos da madrasta e suas filhas pentelhas, que a apelidam de Cinderela. Só que um belo dia, cansada das humilhações, ela se refugia na floresta e acaba encontrando um rapaz (Madden), se apaixona, sem saber que ele é o príncipe. 

Comentários: Uma modinha atual hollywoodiana é fazer novas versões dos contos de fadas. Remando contra a maré, que ela mesmo também estava, a Disney surpreende em manter a essência original, sem querer inventar modinha. O resultado é este filmaço emocionante, cativante, que tem um excelente roteiro, que ganha forças com um elenco inspiradíssimo, com destaque para Cate Blanchett roubando a cena como a vilã da trama. Cativante, emocionante e divertidíssimo, Cinderela não somente é a melhor versão do clássico conto de fadas, como também, um dos melhores filmes da lista incontáveis de filmaços do estúdio do Mickey e companhia. Recomendado para crianças de todas as idades. Imperdível! 


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

DECEPÇÃO NACIONAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

Segurança Nacional.
Produção brasileira de 2010.

Direção: Roberto Carminati.

Elenco: Thiago Lacerda, Milton Gonçalves, Aílton Graça, Ângela Vieira, Gracindo Júnior, Viviane Victorette, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Canal Brasil) em 20 de março de 2015,

CotaçãoCoco do Cachorrão

Nota: 1,0.  

Sinopse: Para combater o tráfico de drogas, que chegam em nosso país pela Amazônia, o governo brasileiro cria o sistema SIVAM. Obviamente, os narcotraficantes colombianos ficam putos e resolvem revidar, promovendo uma ataque. Para evitar isso, o Brasil conta com o fodão agente Marcos Rocha (Lacerda), que não poupará esforços para proteger o nosso país dos bandidões, mesmo que tenha que desobedecer uma ordem do presidente (Gonçalves).

Comentários: Apesar de ser o mais popular e cultuado, o gênero de ação não é explorado pelo nosso cinema. E quando resolve arrisca no gênero, sai essa merda chamada Segurança Nacional. O filme simplesmente copia e cola todos os clichês já explorados no gênero. Bem, até então, nada demais, até porque clichês são praticamente uma regra no gênero. O problema aqui é que a cópia beira ao ridículo, num roteiro péssimo. Para se ter ideia do cúmulo do ridículo, em uma sequência, o presidente interpretado pelo competente Milton Gonçalves, solta a frase "o Governo brasileiro não negocia com terrorista!". Putz! Mais patético, impossível. E contrariando a teoria do palhaço-deputado Tiririca, pior que está não fica, as atuações são horríveis, com destaque para Thiago Lacerda, numa das piores caracterizações da sua carreira, o que só comprova que nem o elenco esperava grande coisa. De tão ruim, este blogueiro não conseguiu assistir até o final. Em síntese, uma merda total. Evite-o!

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 



quinta-feira, 19 de março de 2015

MANTENDO O ALTO NÍVEL DO ORIGINAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

A Série Divergente: Insurgente (Insurgent).
Produção estadunidense de 2015.

Direção: Robert Schwentke.

Elenco: Shailene Woodley, Theo James, Kate Winslet, Jai Coutrney, Naomi Watts, Miles Teller, Ansel Elgort, Maggie Q, Octavia Spencer, Zoë Kravitz, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 18 de março de 2015.

Cotação

Nota: 9,0.  

Sinopse: A saga continua dando continuidade aos fatos do filme original. Numa época futurista, Tris (Woodley) e Quatro (James) chutaram o pau da barraca e são considerados fugitivos perigosos, junto com o irmão dela, Caleb (Elgort) e Peter (Teller), pela poderosa chefona Jeanine Matthews (Winslet), que os responsabiliza pela destruição da comunidade Abnegação. Enquanto fogem e buscam refúgios em outras comunidades, os pombinhos encaram novos e perigoso desafios, mas, também ganham admiração e fazem importantes alianças.

Comentários: Como comentei na última postagem, Hollywood vem produzindo filmes adoidados baseados em livros. Boa parte geram filmes que não vingam, mas, como toda regra tem exceção, estreia amanhã a primeira continuação do ótimo Divergente, que estreou a menos de um ano atrás, cuja a pré-estreia acabei de conferir (ainda bem que agora usaram a cabeça e colocaram para o horário das 22 horas que, convenhamos, é bem mais cômodo que as costumeiras pré-estreias da meia-noite). O filme mantém o mesmo alto nível do filme original, com um excelente roteiro, com uma pitada a mais de ação, e com os efeitos ainda mais caprichados que em 3D são um espetáculo a parte. Em síntese, filmaço que só nos deixa com gostinho de quero mais, portanto, uma franquia que está dando certo. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.