quinta-feira, 30 de abril de 2020

RECORDAR É REVER: ZODÍACO (2007).

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Zodíaco (Zodiac).
Produção estadunidense de 2007.

Direção: David Fincher.

Elenco: Mark Ruffalo, Jake Gyllenhaal, Robert Downey Jr., Anthony Edwards, Brian Cox, Charles Fleischer, Zach Grenier, Philip Baker Hall, Elias Koteas, James Le Gros, Donal Logue, John Carroll Lynch, Dermot Mulroney, Chloë Sevigny, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (TNT) e no streaming (Netflix).

Sinopse: Baseado em fatos relatados nos arquivos da polícia e num livro escrito por Robert Graysmith. No final dos anos 1960 e no primeiro triênio dos anos 1970, assassinatos cometidos por um serial killer, autodenominado Zodíaco, intrigam a polícia e a imprensa de São Francisco e algumas outras cidades da Califórnia, já que o cara manda mensagens repleta de códigos aos principais meios de comunicação. Entre os que estão correndo contra o tempo para evitar que o psicopata faça mais vítimas está os inspetores David Toschi (Ruffalo) e seu parceiro William Armstrong (Edwards), o jornalista Paul Avery (Downey Jr.) e o cartunista Robert Graysmith (Gyllenhaal) que trabalham em um dos jornais que o Zodíaco mandou suas cartas.

Comentários: Um dos crimes sem solução mais conhecidos e emblemáticos da história na visão do mestre David Fincher não poderia resultar outra coisa que não fosse um filmaço. E Zodíaco consegue ir além de qualquer expectativa. Com um ótimo roteiro em mãos e um elenco de excelentes atores com atuações competentes (apesar do carismático Downey Jr. entregar uma atuação tão idêntica ao seu personagem mais famoso, que só começaria a interpretar alguns filmes depois deste, que ficamos esperando ele dizer a qualquer momento: "Eu sou o Homem de Ferro!"), Fincher conduz com maestria e entrega um filmaço tenso e tão envolvente que sequer percebemos sua longa duração de quase duas horas e quarenta minutos. Enfim, mais uma obra-prima na filmografia do diretor. Imperdível! Cotação / Nota: 9,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

RECORDAR É REVER: VELOCIDADE TERMINAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Velocidade Terminal (Terminal Velocity).
Produção estadunidense e canadense de 1994.

Direção: Deran Sarafian.

Elenco: Charlie Sheen, Nastassja Kinski, James Gandolfini, Christopher McDonald, Suli McCullough, Hans R. Howes, Melvin Van Peebles, Gary Bullock, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT), em home vídeo (VHS) e no streaming (Telecine Play).

Sinopse: Ditch (Sheen) é um instrutor de paraquedismo com péssima fama devido a ter aprontado algumas, que recebe uma nova cliente (Kinski) a fim de fazer um salto. Mas, a moça na verdade é uma ex-agente da KGB, e Ditch acaba se metendo numa grande roubada, passando a ser perseguido por ex-agentes também do serviço secreto soviético que prestam serviço à máfia russa.

Comentários: O que muita gente da nova geração deve não saber é que antes de ser um nome relacionado ao humor, o figuraça Charlie Sheen se aventurou no gênero de ação, com direito até mesmo a ser um dos astros que mais mandou gente para a terra do pé-junto em seus filmes, na frente de muito brucutu autêntico do gênero. Em Velocidade Terminal, filme lançado diretamente em home vídeo, até que seu personagem não manda tanta gente assim comer capim pela raiz, estando bem mais próximo da sua veia cômica do que astro da porradaria, tanto pela sua canastrice quanto pelo filme em si, porque simplesmente é uma daquelas tranqueiras que não se leva a sério. Conta com um roteiro fraco que traz uma trama patética, repleta de furos e conveniências, e diálogos toscos risíveis (temos aqui, um festival de vergonha alheia do tipo: "Kinski: Fui treinada para colocar muita coisa na boca. / Sheen: Eu quero me casar com você!"), que serve apenas para a ação rolar solta, e de forma bastante eficiente. 

Por mais que eu tenha amado este clássico noventista que era presença constante no SBT, revendo hoje com o senso crítico um pouquinho mais apurado, tenho que admitir que é um filme ruim. Mas, é uma daquelas pérolas da ruindade que acaba sendo boa por ser muito divertido com ação frenética na medida certa,. Se você não se incomoda com bobagens descerebradas assim, pode encarar num boa que a diversão é garantida. Cotação / Nota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

TRAGÉDIA CAMUFLADA.

 = Excepcional. /  = Muito boa. /  = Boa./  = Regular. / = Fraca. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Chernobyl.
Produção estadunidense e britânica de 2019.

Direção: Johan Renck.

Elenco: Jared Harris, Stellan Skarsgård, Emilly Watson, Paul Ritter, Jessie Buckley, Adam Nagaits, Con O'Neill, Adrian Rawlins, Sam Troughton, Robert Emms, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (HBO GO) em 28 e 29 de abril de 2020.

Sinopse: Minissérie em cinco episódios baseada em fatos. Na madrugada de 26 de abril de 1986, o reator 4 da Usina de Chernobyl explodiu, causando a maior tragédia nuclear da história. Enquanto homens e mulheres, de cientistas à mineradores lutavam contra o tempo para tentar que a tragédia não fosse ainda maior, as autoridades soviéticas minimizavam e mascaravam a verdade.

Comentários: Não é a toa que esta minissérie da HBO é até agora a mais bem avaliada no IMDb. Muito bem produzida e dirigida, Chernobyl traz à tona a terrível tragédia nuclear anunciada e camuflada pelo então regime soviético, que até hoje, não sabemos o número real de vítimas. Contando com um excelente roteiro, fortalecido por ótimo elenco, com destaque especial ao trio de protagonistas Jared Harris, Stellan Skarsgård (ambos irreconhecíveis pela excepcional maquiagem) e Emilly Watson, e por uma parte técnica impecável, que faz uma perfeita reconstituição de época. O resultado é um série realista impactante, que provoca em nós as mais diversas emoções, e serve de lição do preço alto do descaso e do autoritarismo por parte de governantes. Um alerta e tanto nesses tempos tão difíceis que estamos vivendo. Cotação / Nota: 9,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.