terça-feira, 30 de abril de 2013

MERDA DO MÊS - ABRIL 2013.

 

O excelente nível dos filmes que estrearam nos cinemas neste mês que se encerra hoje quase que deixou passar em branco a eleição da merda do mês. Tanto que o filme que ficou com este nada elogioso título, Um Porto Seguro, só ficou a meio ponto de uma nota azul. Baseado em mais um livro meloso do escritor modinha Nicholas Sparks, o filme que pelo menos agradou aos fãs do gênero que assistiram na sessão que eu estava, parece que não agradou os demais fãs alagoanos, já que o filminho só ficou uma semana em cartaz por aqui. Tudo bem que não chega a ser tão péssimo assim, mas, na falta de outro filme com nota menor, o título vai para o filminho meloso.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

FILME DO MÊS - ABRIL 2013.

 
Até agora, abril foi o mês que mais teve ótimos filmes estreando as telonas, mesmo que para nós alagoanos muitos ainda não chegaram por aqui e o fechamento da maioria das salas de cinema pelo circo promovido pelo Ministério Público e Corpo de Bombeiros, só acabou de ferrar ainda mais o que já estava ferrado. Tinha tudo para termos mais um empate, até que já nos acréscimos do segundo tempo, Homem de Ferro 3 chega arrebentando e levando de cara o título do filme do mês. Superando expectativa a nova aventura do herói interpretado de forma magistral pelo carismático Robert Downey Jr. consegue a proeza heroíca de ser tão bom quanto o fodástico The Avengers - Os Vingadores, juntando-se a esse e a trilogia Batman de Christopher Nolan na seleta e nova lista de filmes épicos baseados em super-heróis dos quadrinhos. 


Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

A PRIMEIRA E MAIOR DECEPÇÃO DA TROPA DE ELITE ATRAPALHADA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.   

Loucademia de Polícia 2: A Primeira Missão (Police Academy 2: Their First Assignment).
Produção estadunidense de 1985.

Direção: Jerry Paris.

Elenco: Steve Guttenberg, Bubba Smith, David Graf, Michael Winslow, Marion Ramsey, George Gaynes, Bob Goldthwait, Tim Kazurinsk, Bruce Mahler, Colleen Camp, Howard Hesseman, Art Metrano, Lance Kinsey, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT) e em home vídeo (VHS e Blu-ray).

Conceito

Nota: 2,0.  

Sinopse: Uma gangue liderada pelo aloprado Zed (Goldthwait) vem metendo o terror no bairro da região do distrito policial comandado pelo chefe Peter Lassard (Hesseman). Recebendo o ultimato do comandante geral, Peter recorre ao seu irmão Eric (Gaynes), comandante da academia de polícia, que lhe envia seis recém-formados. Os novatos, liderados pelo oficial Carey Mahoney (Guttenberg), juntam-se aos veteranos policiais do distrito numa tarefa nada fácil, já que, além da gangue, ainda terão contra eles o tenente Mauser (Metrano) e seu atrapalhado assistente Proctor (Kinsey), já que o primeiro está seco para ser o novo comandante do distrito.

Comentários: Em 1984, o engraçadissimo Loucademia de Polícia chega aos cinemas, dando o ponta-pé inicial a uma franquia rentável que rendeu outros seis longas nas telonas, seriado e animação na televisão, gibis, brinquedos, entre outros produtos. Se fosse depender da sua primeira continuação nas  telonas, com certeza, a franquia não teria ido tão longe. Lançada apenas um ano depois do fodástico, e disparado melhor filme da franquia, a primeira continuação é um filminho totalmente sem graça, com um roteiro fraquíssimo, que só desperdiça o ótimo e talentoso elenco. Nada funciona neste que, disparado, é o pior filme da franquia, que se recuperou em grande estilo nos três filmes seguintes e voltou a decair nos dois últimos. Único ponto positivo é ter lançado na franquia a famílIa Kirland e sua forma nada convencional de demonstrar carinho, o sem-noção e atrapalhado Proctor, e os hilários Zed e Sweetchuck, interpretados respectivamente por Bob Goldthwait e Tim Kazurinsk, que formaria uma engraçadíssima dupla que viria a roubar a cena nos dois filmes seguintes, os melhores filmes depois do original. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 

 
Os aloprados psicóticos também amam.
Ao contrário de Mahonney que não pegou ninguém no filme,
Tackleberry (o saudoso David Graf) se dar bem e arruma
uma companheira à altura. 

 
Todos os filmes da franquia estão disponíveis em DVD e
lançado recentemente num box especial.

 
Assim como o primeiro filme da série,
Loucademia de Polícia 2 está disponível em Blu-ray.

Trailer original.

FILMAÇO ARROCHADO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.   

A Rocha (The Rock).
Produção estadunidense de 1996.

Direção: Michael Bay .

Elenco: Sean Connery, Nicolas Cage, Ed Harris, John McGinley, Bokeem Woodbine, David Morse, Michael Biehn, William Forsythe, Jim Caviezel, Claire Forlani, Danny Nucci, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT e Globo) e em home vídeo (VHS e Blu-ray).

Conceito

Nota10,0.  

Sinopse: O general Francis Hummel (Harris) está puto da vida como o Tio Sam trata seus ex-comandado, por isso, junta outros inconformados igual a ele e invade o antigo presídio de Alcatraz, tomando um grupo de 81 turistas como reféns, e ainda, aponta uma dúzia de mísseis armados com uma terrível arma química para a cidade de São Francisco. Para contornar a situação, um grupo de elite é enviado, e com ele, o agente do FBI Stanley Goodspeed (Cage), especialista em arma química, sendo guiados por John Mason (Connery), ex-espião inglês preso sem julgamento e em segredo nos Estados Unidos há trinta anos e o único prisioneiro que escapou de Alcatraz.

Comentários: Junte um diretor especialista em conduzir com maestria um blockbuster, um elenco competente encabeçado por três astros e um roteiro interessante, que serve como desculpa para a ação correr solta em ritmo frenético: está aqui a fórmula perfeita para se realizar um fodástico blockbuster de ação. A Rocha é tudo isso e muito mais. Trata-se de um filmaço com ação frenética do começo ao fim, em sequências eletrizantes de tirar o folêgo e excelentes atuações. Até Cage, foge um pouquinho da sua canastrice habitual, e, em alguns momentos atua razoavelmente. Disparado, não somente um dos melhores filmes do trio de protagonistas, como também um dos melhores do gênero de ação de todos os tempos. Para ser visto e revisto, sem perder o pique, muito menos, deixar de nos empolgar. Filmaço fodástico imperdível.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 


UH, PAPAI CHEGOU!

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.   

O Padrasto (The Stepfather).
Produção estadunidense de 2009.

Direção: Nelson McCormick.

Elenco: Dylan Wash, Sela Ward, Penn Badgley, Amber Heard, Sherry Stringfield, Paige Turco, Jon Tenney, Nancy Linehan, Marcuis Harry, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) em 29 de abril de 2013.

Conceito

Nota1,5.  

Sinopse: Divorciada, mãe de três filhos, Susan Harding (Ward) se assanha logo de cara por David Harris (Wash), um carinha com pinta de bom moço, que ela conhece num mercado. O que a tonta fogosa não sabe é que David na verdade é um psicopata com tara em matar famílias que ele se relaciona. Meses depois, prestes a casar com o psicopata, o filho mais velho de Susan, Michael (Badgley) retorna da escola militar para  passar um tempo em casa, e começa a desconfiar que o padastro não é flor que se cheire, algo que muitas pessoas do convívio de Susan também desconfiam, tentam abrir os olhos dela, mas, ela nem está aí.

Comentários: Nos anos 80, os filmes de terror eram produzidos em séries, abastecendo as locadoras. Estrelado por Terry O'Quinn, o eterno John Locke do seriado televisivo Lost, O Padastro foi um desses filminhos de terror classe C que chegou por aqui diretamente em VHS, e teve duas continuações, sendo apenas a primeira contando com O'Quinn. Fiquei surpreso em descobrir na noite de ontem que O Padastro tinha ganho um remake, produzido em 2009, diga-se de passagem, um pouco tardinho para ser exibido pela primeira vez até mesmo para uma TV aberta. Algo justificado já que trata-se de um terrorzinho medíocre, com roteiro fraco, totalmente previsível. Não é a toa que somente ontem foi tirado do porão para ser exibido pela primeira vez e, com certeza, voltará para lá e passará um bom tempo. Terrorzinho péssimo, sem emoção, que só empolga nos minutos finais, que mesmo assim, conseguiu a proeza impressionante de aumentar a audiência da fria Tela Quente da Globo.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.