Macacada volta em grande estilo.
E a onda da remake e continuações de grandes campeões de bilheteria das antigas continua de vento em polpa. Agora chegou a vez dos macacos inteligentes que dominaram a raça humana e a cultura pop nos anos 70, voltarem as telonas, depois de dez anos da última aparição pelas mãos de Tim Burton, no remake Planeta dos Macacos, que muitos detestaram, mas eu particularmente gostei. E voltam em grande estilo na ficção Planeta dos Macacos - A Origem, que conferi no final da noite de segunda, na sala 3, do Complexo Kinoplex Maceió.
A trama conta como os macacos iniciaram a revolta e tomaram conta do nosso planeta. A ideia não é nova, já que na clássica série dos anos 70, exatamente no quarto filme (o tosco A Conquista do Planeta dos Macacos, de 1971) já tinha trabalhado este tema. Mas a história deste novo filme é inovadora e bastante original. Ao contrário daquele clássico trash onde César era o filho dos inesquecíveis Cornelius e Zira (interpretados pelos saudoso Roddy McDowell e Kim Hunter), que voltaram no tempo no terceiro filme da série original, em Planeta dos Macacos - A Origem, César é fruto de uma herança genética de sua mãe, cobaia numa pesquisa científica que busca a cura do mal de Alzheimer. Após um efeito colateral que ela sofreu, provocando a sua ira e consequente morte abatida por tiros, César é adotado por Will Rodman (James Franco, competente), cientista responsável pela pesquisa. Anos depois, e com uma inteligência incrivelmente superior, César ataca o chatíssimo e tosco vizinho de Rodman, após o mesmo tentar agredir seu pai Charles (John Lithgow, como sempre ótimo), que sofre de Alzheimer. Preso num abrigo de animais com outros macacos e muito maltratado, César arquiteta e lidera uma rebelião símia.
Quem for ao cinema a fim de assistir um filme com ação initerrupta do começo ao fim pode se decepcionar um pouco. Mas não é nenhum defeito, já que a ação ocorre na medida certa e no momento exato. O roteiro é muito bem construído, disparado um dos mais bem elaborados de toda série, junto com o do filme original de 1968, estrelado pelo saudoso Charlton Heston. Bastante detalhado, mas sem ser chato, incluindo citações daquele clássico filme (mostra-se em noticiários a partida da missão e o desaparecimento dos astronautas) e de outros filmes como King Kong, o filme tem um enredo envolvente e muito criativo, que além de divertir, nos leva a algumas reflexões como mau-tratos com animais e pesquisas científicas.
As interpretações são convicentes, mas quem roubam a cena são os excepcionais efeitos especiais, principalmente, os que recriam os primatas. Ao contrário de todos os filmes da série, incluindo o remake de Burton, os atores perfeitamente maquiados dão lugar aos símios digitalizados, que supreendem e impressionam pelo realismo das impressões faciais, graças a técnica perfeita de capturação de movimentos e expressões. O experiente Andy Serkis, que já emprestou suas expressões para compôr outro símio famoso, King Kong, e o Smigoll da trilogia O Senhor dos Anéis, agora dar vida ao inteligente César de forma incrivelmente convicente, superando até mesmo o seu mais memorável personagem na trilogia épica dirigida por Peter Jackson. Sem dúvida, podemos dizer que ele é o grande destaque do elenco.
Com um enredo bastante interessante, interpretações razoáveis e efeitos especiais de última geração, Planeta dos Macacos - A Origem é um excelente filme, superado ligeiramente apenas pelo filme original. Se conseguir manter o mesmo nível, tem tudo para não somente recomeçar a franquia com pé direito (no início dos créditos finais, ocorre uma cena que mostra claramente que haverá continuação) como também conseguir o feito inédito de superar a série original. Divertido e envolvente, um filmaço que você não pode deixar de conferir hoje mesmo no cinema. Nota 8,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Quem for ao cinema a fim de assistir um filme com ação initerrupta do começo ao fim pode se decepcionar um pouco. Mas não é nenhum defeito, já que a ação ocorre na medida certa e no momento exato. O roteiro é muito bem construído, disparado um dos mais bem elaborados de toda série, junto com o do filme original de 1968, estrelado pelo saudoso Charlton Heston. Bastante detalhado, mas sem ser chato, incluindo citações daquele clássico filme (mostra-se em noticiários a partida da missão e o desaparecimento dos astronautas) e de outros filmes como King Kong, o filme tem um enredo envolvente e muito criativo, que além de divertir, nos leva a algumas reflexões como mau-tratos com animais e pesquisas científicas.
As interpretações são convicentes, mas quem roubam a cena são os excepcionais efeitos especiais, principalmente, os que recriam os primatas. Ao contrário de todos os filmes da série, incluindo o remake de Burton, os atores perfeitamente maquiados dão lugar aos símios digitalizados, que supreendem e impressionam pelo realismo das impressões faciais, graças a técnica perfeita de capturação de movimentos e expressões. O experiente Andy Serkis, que já emprestou suas expressões para compôr outro símio famoso, King Kong, e o Smigoll da trilogia O Senhor dos Anéis, agora dar vida ao inteligente César de forma incrivelmente convicente, superando até mesmo o seu mais memorável personagem na trilogia épica dirigida por Peter Jackson. Sem dúvida, podemos dizer que ele é o grande destaque do elenco.
Com um enredo bastante interessante, interpretações razoáveis e efeitos especiais de última geração, Planeta dos Macacos - A Origem é um excelente filme, superado ligeiramente apenas pelo filme original. Se conseguir manter o mesmo nível, tem tudo para não somente recomeçar a franquia com pé direito (no início dos créditos finais, ocorre uma cena que mostra claramente que haverá continuação) como também conseguir o feito inédito de superar a série original. Divertido e envolvente, um filmaço que você não pode deixar de conferir hoje mesmo no cinema. Nota 8,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo.
Fofinho, inteligente e futuro revoltado César. |
"A gente não quer só banana!" Macacos liderados por César se revoltam, com razão, contra maus tratos. |
Making off. Técnica é a grande atração de Planeta dos Macacos - A Origem. |
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