sexta-feira, 31 de maio de 2013

SEM MEDO DE IR MAIS ALÉM.

= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.

Além da Escuridão - Star Trek (Star Strek Into Darkness).
Produção estadunidense de 2013.

Direção: J. J. Abrams.

Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Benedict Cumberbatch, Zoe Saldana, Alice Eve, Karl Urban, John Cho,, Simon Pegg, Peter Weller, Leonard Nimoy,  entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 03 do Complexo Kinoplex Maceió em 31 de Maio de 2013.

Cotação:

Nota: 8,0

Sinopse: Os corajosos tripulantes da Enterprise vão a um planeta para evitar que um vulcão o detone. Após a missão, voltam a Terra e Spork (Quinto) em seu relatório ferra com Kirk (Pine), mesmo este agindo para salvá-lo, que acaba perdendo o comando da Enterprise. Não demora muito e John Harrison (Cumberbatch), ex-membro da Frota Estrelar, realiza um ataque terrorista na sede em Londres.  Após o ataque, o almirante Marcus (Weller) convoca um reunião de emergência com os comandantes das naves. Mas, são supreendidos por um ataque do bandidão psicótico despertando o ódio dos membros, principalmente de Kirk (Pine), que ao perder um grande amigo, pede ao almirante Marcus para ser reintegrado, tão logo fica sabendo onde o terrorista está escondido.

Comentários: Mexer com uma franquia cultuada por milhares de fãs e renová-la é caminhar em campo minado. Corajosamente, J.J. Abrams fez isso em 2009 e se deu bem, nos presenteando com o surpreendentte Star Trek  Em Além da Escuridão - Star Trek, cuja a pré-estreia está rolando em vários cinemas do nosso país e este blogueiro acabou de conferir, o diretor está ainda mais ousado, inovando cada vez mais, sem deixar de respeitar toda mitologia, com um roteiro muito bem escrito. Somado as excelentes atuações de um bom elenco e aos ótimos efeitos especiais e sonoros, que em 3D e em uma sala com ótimo som que nos torna mais um membro da enterprise, temos um filmaço de ficção científica, quase tão bom quanto o primeiro filme desta nova fase de Star Trek. Sugiro que não espere pela estreia dia 14 de junho, e vá neste fim de semana conferir a pré-estreia, de preferência em 3D e no idioma original, com legendas.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 


 
Spork em ação.
Vulcano mostra que é bom também na porrada.

 
"Murphy, é você?"
Eterno Robocop Peter Weller é o almirante Marcus,
poderoso chefão da Frota Estrelar.


 

MERDA DO MÊS - MAIO 2013.

Com poucos lançamentos chegando por aqui, sobrou para O Último Exorcismo - Parte II, único a receber nota vermelha (Rânia, filme nacional que assistir este mês e teve nota menor que o terror, não foi lançado em maio) o título nada honroso de merda do mês. O filme até que acerta em mudar para o formato tradicional, mas, acaba caindo nas armadilhas de um roteiro ruim, que se perde da segunda metade para o final. 

Confira nossos comentários sobre a merda do mês em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com.br/2013/05/novo-formato-velha-formula.html.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

FILME DO MÊS - MAIO 2013.

Num mês onde poucos lançamentos chegaram por aqui, graças, principalmente a palhaçada promovida pelo Ministério Público e Corpo de Bombeiros que movidos por misteriosos motivos nada público fizeram marcação cerrada em cima dos cinemas daqui de Maceió, fechando a maioria, deixando apenas livres as salas do Kinoplex, o melhor filme do mês já chegou no finalzinho, atropelando os demais concorrentes. Estou falando do fodástico Velozes & Furiosos 6, filmaço que assumiu a dianteira e deixou os demais lançados este mês comendo poeira. Merecidamente, um dos melhores filmes da franquia é também o nosso filme do mês. 


Rick Pinheiro.
Cinéfilo.

MÚSICA QUE JÁ NASCEU FILME.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Faroeste Caboclo.
Produção brasileira de 2012.

Direção: René Sampaio.

Elenco: Fabrício Boliveira, Ísis Valverde, Felipe Abib, César Troncoso, Antônio Calloni, Rodrigo Pandolfo, Flavio Bauraqui, Marcos Paulo, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 04 do Complexo Kinoplex Maceió em 31 de Maio de 2013.

Cotação 

Nota8,0

Sinopse: Baeeada na clássica canção do grupo Legião Urbana, composta por Renato Russo, que traz a trágica história de vida de João (Boliveira), um cara com a vida sofrida desde de sempre que após sair da FEBEM parte para Brasília, rumo a uma vida melhor. Mas, acaba se envolvendo no tráfico comandado pelo seu primo Pablo (Troncoso). No seu primeiro  serviço é abordado para polícia e na fuga acaba conhecendo Maria Lúcia (Valverde). Os pombinhos se apaixonam e vivem uma trágica história de amor.

Comentários: Composta por Renato Russo (27/03/60 - 11/12/96), a longa e cultuada canção Faroeste Caboclo já nasceu com cara e jeitão de filme. Com certeza, se genial e talentoso diretor Quentin Tarantino tivesse acesso a letra do também genial e talentoso compositor e cantor brasileiro, era o material perfeito para mais de um seus filmes. Mesmo com enredo para um filme, até que demorou para a canção chegar às telonas. E valeu a pena esperar. Dirigido pelo estreante René Sampaio, Faroeste Caboclo, com certeza o filme nacional mais aguardado do ano, tem um ótimo roteiro, excelentes atuações com destaque para o protagonista Fabrício Boliveira, que simplesmente dar um show de atuação como João do Santo Cristo. Evidente que o filme não é uma adaptação fidelíssima a música de Russo. Afinal, se nem a vida real é adaptada fielmente, imagina uma canção. Nada que atrapalhe já que somos presenteados com um ótimo filme, envolvente e empolgante na medida certa. Enfim, como eu já disse e  volto a dizer: valeu a pena esperar.  

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 


RECORDAR É REVER: TRILOGIA MATRIX.

Ainda no clima do aniversário de três aninhos do nosso blog, comento nesta postagem os filmes que compõem a trilogia Matrix, criada pelos irmãos Andy e Larry Wachowski, sem sombra de dúvida revolucionou o gênero da  ficção e provou que em Hollywood ainda existe roteiristas e diretores criativos, e que uma ideia original pode render uma verdadeira obra-prima do cinemão pop. Evidente que estes atributos me refiro principalmente ao primeiro filme, já que as duas continuações, mesmo mantendo o mesmo alto nível do original, é consideravelmente no quesito roteiro. Na época a Matrixmania tomou conta do mundo, gerando vários produtos, inclusive, paralelamente, nove curtas de animação, com diversos diretores e estilos, reunidos em Animatrix, lançados no intervalo do segundo para o terceiro filme (Como só assistir apenas um, o fodástico Vôo Final de Osíris, ficarei devendo os comentários). Enfim, antes que a Matrix venha a dominar o nosso mundo, vamos aos comentários. Lembrando que, para não interromper a linha de raciocínio, apenas ao final da postagem os filmes serão creditados.

A saga de Neo, Morpheus, Trinity, Agente Smith e companhia começa em 1999, ano que deveria ser de outra ficção, afinal, George Lucas estava reativando a clássica e inesquecível Star Wars, lançado naquele ano o primeiro filme da nova e decepcionante trilogia. Mas, só se falava em Matrix, que chegou com tudo e fez o impossível de ser imaginado que foi ofuscar o genial Lucas e sua cultuadíssima franquia. Diga-se de passagem merecidamente, afinal, o filme dirigido e escrito pelos irmãos Andy e Larry Wachowski (este último bem antes da viadagem de passar a se vestir como mulher e adotar o nome de Lana) simplesmente e, sem medo de exagerar Matrix é uma obra-prima. Com um dos roteiros bem mais criativos da história do cinema, que mescla da costuemria boa ação, recheada de artes marciais, até mesmo filosofia grega, que traz a história de Thomas Anderson (Keanu Reeves, em papel que antes seria de Will Smith e Tom Cruise), um jovem programador de computador, morgadíssimo com sua vida e grilado com a realidade, até que recebe algumas mensagens que o levam aos estilosos Morpheus (Laurence Fishburne, competente, em papel que, curiosamente, iria para Sean Connery, e, também Gary Oldman e Samuel L. Jackson) e Trinity (Carrie-Anne Moss).

Além do roteiro excepcionalmente criativo, Matrix tem também como qualidade efeitos especiais de tirar o folêgo, que além de inovadores, lançarem moda como o fodástico bullet-time, modalidade de efeito que mostra os movimentos dos personagens e objetos em câmera leta. Merecidamente, na parte técnica, merecidamente o filme arrastou quatro estatuetas carecas nas categorias Melhor Edição, Melhor Efeitos Especiais, Melhor Efeitos Sonoros e Melhor Som. 

As atuações são competentes, incluindo o geralmente inexpressivo Reeves que não compromete o personagem que caiu como uma luva. Mas, o destaque neste quesito sem dúvida é Hugo Weaving roubando cena e ofuscando os protagonistas já no primeiro filme, como o fodástico Agente Smith, simplesmente, considerado um dos melhores vilões da história do cinema. Enfim, roteiro criativo e muito bem escrito, efeits especiais inovadores na época e uma excelente trilha fazem Matrix uma verdadeira obra-prima da sétima arte. Disparado o melhor filme da trilogia.

Com todas as inegáveis qualidades que fizeram Matrix não somente uma obra-prima, mas, um mega sucesso, estava inaugurada uma trilogia. Os dois filmes seguintes, foram produzidos praticamente juntos e lançados com um pequeno intervalo de seis meses em 2003. Matrix Reloaded é a primeira continuação que chegou as telonas. Na trama, as máquinas estão se aproximando de um ataque letal a Zion, única cidade humana resistente no mundo real. Acreditando que Neo (Reeves) é o tal messias que vai acabar com o domínio da Matrix, Morpheus (Fishburne), contrariando alguns, comunica ao conselho que irá partir numa ofensiva contra as máquinas. O roteiro deixa um pouco a desejar, consideravelmente distante da originalidade do primeiro filme, mas, os efeitos especiais, apesar de trazer pouquíssima novidade, estão cada vez mais caprichado. Com um pouco mais de ação que o original, Matrix Reloaded é um bom filme que cumpre bem direitinho sua função de fazer uma ligação entre o original e o desfecho da trilogia.

Seis meses de espera, a trilogia chega ao fim com Matrix Revolutions. Assim como foram produzidos, a trama do último filme é coladinha com a do filme anterior, prossseguindo com a  missão de Neo e companhia em acabar com o reinado das máquinas e estas, finalmente, atacando Zion, e a galera humana defendendo corajosamente a cidade. Com todo climão épico, o filme tem um roteiro razoável, apesar de ainda deixa  a desejar em comparação com o original, e com ação do começo ao fim que faz de Matrix Revolutions o filme da trilogia com mais ação. Porém, o triste desfecho de alguns dos personagens centrais tornam o filme também o mais triste da trilogia. Apesar disso, Matrix Revolutions encerra em grande estilo e de forma épica a trilogia graças aos efeitos especiais ainda mais caprichados. 

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Matrix (The Matrix).
Produção estadunidense de 1999.

Direção: Andy e Larry Wachowski.

Elenco: Keanu Reeves, Laurence Fishburne, Carrie-Anne Moss, Hugo Weaving, Joe Patoliano, Gloria Foster, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cinema Iguatemi (Maceió), em home vídeo (DVD) e na TV aberta (SBT).

Cotação

Nota: 10,0.  

Sinopse  Comentários acima no decorrer da postagem.


Matrix Reloaded (The Matrix Reloaded).
Produção estadunidense de 2003.

Direção: Andy e Larry Wachowski.

Elenco: Keanu Reeves, Laurence Fishburne, Carrie-Anne Moss, Hugo Weaving, Harold Perrineau, Jada Pinkett Smith, Anthony Zerbe, Lambert Wilson, Mônica Bellucci, Daniel Bernhardt, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 6,5.  

Sinopse  Comentários acima no decorrer da postagem. 


 

Matrix Revolutions (The Matrix Revolutions).
Produção estadunidense de 2003.

Direção: Andy e Larry Wachowski.

Elenco: Keanu Reeves, Laurence Fishburne, Carrie-Anne Moss, Hugo Weaving, Harold Perrineau,  Jada Pinkett Smith, Anthony Zerbe, Lambert Wilson, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota7,5.  

Sinopse  Comentários acima no decorrer da postagem. 


Rick Pinheiro.
Cinéfilo.