RECORDAR É REVER: UM PRÍNCIPE EM NOVA YORK.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Um Príncipe em Nova York (Coming to America).

Produção estadunidense de 1988.

Direção: John Landis.

Elenco: Eddie Murphy, Arsenio Hall, James Earl Jones, John Amos, Madge Sinclair, Shari Headley, Paul Bates, Eriq La Sallle, Frankie Faison, Samuel L. Jackson, Donna Summer, Ralph Bellamy, Don Ameche, Cuba Gooding Jr., Vondie Curtis-Hall, Jim Abrahams, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (Netflix).

Cotação: 

Nota: 9,0.

Sinopse: Mesmo em todo luxo e bajulação do palácio, o príncipe herdeiro de Zamunda, Akeem (Murphy) está entediado e chuta o pau da barraca quando seu pai, o rei Jaffe Joffer (Jones) lhe arruma uma cansamento, e junto com seu fiel servo e melhor amigo, Semmi (Hall), se manda do país africano e vai a Nova Iorque, em busca de uma amada, sem mostrar sua verdadeira identidade de príncipe, mas, se passando por um pobretão estudante de intercâmbio. Ele consegue um trampo na lanchonete McDowell, de propriedade de Cleo McDowell (Amos)  e acaba se apaixonando pela filha mais velha deste, Lisa (Hadley).

Comentários: Clássico da Sessão da Tarde estrelado por Murphy, que o traz pela segunda vez sob a batuta do mesmo diretor de Trocando as Bolas (curiosamente, os saudosos Ralph Bellamy e Don Ameche repetem os papéis dos irmãos Duke, numa ponta divertida) - que ainda o dirigiu no divertido, mas, menosprezado Um Tira da Pesada 3 -, e no primeiro trabalho que ele  nos diverte fazendo vários personagens, assim como seu parceiro de cena, Hall. Com uma história idealizada pelo próprio Murphy, o filme tem um ótimo roteiro com boas piadas, mas, que segue à risca a cartilha de uma comédia romântica. Apesar disso, é uma comédia divertidíssima, atemporal, para ser vista e revista infinitas vezes, sem deixar de ser engraçada. Disparado, um dos melhores filmes de Murphy e também do subgênero comédia romântica.

VOCÊ SABIA?

Além do show de versatilidade de Murphy, Hall, da presença dos veteranos James Earl Jones, John Amos,  e das pontas de luxo dos saudosos Bellamy e Ameche, Um Príncipe em Nova York é o filme de estreia do oscarizado Cuba Gooding Jr., que aparece rapidamente como figurante, fazendo um cliente na primeira cena da barbearia. Quase vinte anos depois, o ator voltaria a marcar presença num filme estrelado, desta vez com um papel maior, como um dos vilões no malhadíssimo Norbit - Uma Comédia de Peso. Curiosamente, no mesmo ano, substituiu Murphy no protagonismo da continuação de A Creche do Papai, O Acampamento do Papai.

Quem também fez uma ponta em Um Príncipe em Nova York, antes da fama, foi Samuel L. Jackson. Mesmo não sendo seu primeiro papel nas telonas - inclusive, um ano antes viveu o tio de Murphy no stand-up filmado Eddie Murphy - Sem Censura -, o eterno Nick Fury dos Universo Cinematográfico da Marvel teve uma ponta de mais destaque, com direito a falas, como o assaltante da lanchonete McDowell. Além de ser um excelente e divertidíssimo, o filme vale a conferida pelas pontas dos dois então futuros astros. 

Rick Pinheiro.

Cinéfilo alagoano.