quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

RECORDAR É REVER: DR. DOLITTLE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Dr. Dolittle.
Produção estadunidense de 1998.

Direção: Betty Thomas.

Elenco: Eddie Murphy, Ossie Davis, Oliver Platt, Peter Boyle, Richard Schiff, Kristen Wilson, Jeffrey Tambor, Kyla Pratt, Raven-Symoné, Steven Gilborn, Paul Giamatti, entre outros. Vozes: Norm MacDonald, Albert Brooks, Chris Rock, Jenna Elfman, Reni Santoni, John Leguizamo, Ellen DeGeneres, Tom Cavalcante (versão brasileira), entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Fox), em home vídeo (VHS) e online (Telecine Play).

Cotação

Nota: 7,8.

Sinopse: Refilmagem de O Fantástico Doutor Dolittle. Quando criança (Dari Gerard Smith), John Dolittle (Murphy), tinha um dom de falar com animais, o que acabou sendo oprimido por seu pai (Davis). Já adulto, Dolittle é um pai de família e médico renomado que está prestes a fechar a comprar da sua clínica. Justamente nesse momento importante da sua vida, seu dom volta com tudo, o que lhe coloca em sério apuros.

Comentários: Com carreira repleta de escolhas ruins que levaram tromba nas bilheterias, Eddie Murphy tentou por várias vezes se renovar. E uma das suas escolhas foi migrar para o gênero de filmes para toda a família, sendo seu maior acerto esta divertidíssima refilmagem (que aliás, ganhará outra em breve, com Robert Downey Jr. interpretando o Dr. Dolittle), que conta com um bom roteiro que traz uma história redondinha, simples e direta, com alguns momentos engraçadinhos, resultando numa boa diversão escapista para assistir com toda família ligeiramente acima da média.

O filme fez um enorme sucesso e gerou uma franquia com mais quatro filmes, sendo apenas o primeiro, Dr. Dolittle 2, estrelado por Murphy, onde o Dr. Dolittle se une a vários animais para salvar uma floresta contra uma madeireira, comandada pelo malvadão Joe Potter (Jones) e seu advogado escroto, Jack Riley (Pollack). Para isso, ele tem a missão de introduzi no local, em um mês, Archie (Zahn), urso artista que nasceu e foi criado em cativeiro. O filme conta com um roteiro satisfatório que mantém o essencial do primeiro numa costumeira história ecológica, numa história ainda mais redondinha e bobinha. Fecha bem o círculo da franquia com Murphy à frente.

Já os três últimos filmes, chegaram diretamente em home vídeo e foram estrelados por Kyla Pratt, que repetiu o papel da filha caçula de Dolittle dos primeiros filmes. Como de costume, são continuações desnecessárias, esquecíveis, que ao menos manterem a essência dos primeiros filmes. Destas continuações, comentamos aqui apenas o último filme. Tão logo reveja o terceiro e assista o quarto, comentaremos em outra postagem.

Dr. Dolittle 2.
Produção estadunidense de 2001.

Direção: Steve Carr.

Elenco: Eddie Murphy, Kristen Wilson, Jeffrey Jones, Kevin Pollack, Kyla Pratt, Raven-Symoné, Lill'Zane, James L. Avery, Andy Richter, Steve Irwin, entre outros. Vozes: Steve Zahn, Norm MacDonald, Lisa Kudrow, Jacob Vargas, Mike Epps, Arnold Schwarzenegger, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Telecine Premium), em home vídeo (VHS) e online (site Mega Box Filmes Online).

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse e Comentários: parágrafos acima.    

VOCÊ SABIA?

Quem acompanha esse blog sabe que apesar de respeitar os profissionais da dublagem brasileira, que inclusive, é indiscutivelmente, uma das melhores do mundo, detesto assistir filmes e séries dubladas. Porém, existem algumas exceções, e uma delas são os dois primeiros Dr. Dolittle. Além da competência de Mário Jorge de Andrade, que desde que me entendo de gente é voz tupiniquim de Eddie Murphy, temos o impagável Tom Cavalcante dando voz ao cãozinho vira-lata Lucky. Revendo hoje os filmes no idioma original, fiquei impressionado como a voz de Norm MacDonald é parecidíssima com a do humorista cearense. Apesar dessa incrível semelhança, sentir falta do tempero da malandragem brasileira, por isso mesmo, num momento raríssimo em nosso blog, abrindo uma gigantesca exceção, sugiro que confira, principalmente o primeiro filme, também na versão dublada, pois, vale a pena.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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