sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

CAGE COM GRANDES DIRETORES EM DOSE TRIPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Vivendo no Limite (Bringing Out The Dead).
Produção estadunidense de 1999.

Direção: Martin Scorsese.

Elenco: Nicolas Cage, Patricia Arquette, John Goodman, Ving Rhames, Tom Sizemore, Marc Anthony, Mary Beth Hurt, Cliff Curtis, Nestor Serrano, Aida Turturro, Sonja Sohn, Queen Latifah, Martin Scorcese, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Telecine Play) em 08 de fevereiro de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: A trama se passa em Nova Iorque, no ano 1990, e acompanha a estressante rotina diária do paramédico Frank Pierce (Cage), que roda a madrugada em uma ambulância, socorrendo os mais diversos tipos de casos. Nos últimos meses, Frank vem tendo visões de pessoas que ele não conseguiu salvar, em especial, uma jovem (Cynthia Roman), que ele acredita que morreu por um falha sua no atendimento.

Comentários: A segunda metade dos anos 1990 e a primeira metade dos anos 2000 foi o auge da carreira de Cage, embalada pelo Oscar de Melhor Ator recebido por Despedida em Las Vegas. Nesta época, ele alternou blockbusters de ação e filmes dirigidos por grandes diretores. É o caso aqui do mestre Martin Scorcese. Uma pena que Cage justamente estrelou um dos trabalhos mais fracos do diretor. Não que o filme seja ruim, muito pelo contrário, tem um roteiro satisfatório que traz um enredo envolvente e uma atuação satisfatória de Cage (o que já é muito, em comparação a canastrice no piloto automático dos últimos anos). Mas, é um filme consideravelmente abaixo do nível do diretor que presenteou e presenteia a sétima arte com tanta obra-prima, portanto, mesmo sendo um bom drama, não deixa de ser um filme totalmente esquecível e ignorado do mestre.



Adaptação (Adaptation).
Produção estadunidense de 2002.

Direção: Spike Jonze.

Elenco: Nicolas Cage, Meryl Streep, Chris Cooper, Tilda Swinton, Cara Seymour, Brian Cox, Judy Greer, Maggie Gyllenhaal, Ron Livingston, Jay Tavare, John Cusack, John Malkovich, Doug Jones, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 08 de fevereiro de 2018.

Cotação

Nota: 5,0.

Sinopse: O roteirista Charlie Kaufman (Cage) precisa adaptar para as telonas um livro da escritora Susan Orlean (Streep), que narra a história de John Laroche (Cooper), um florista que vive colhendo orquídeas raras para vender a colecionadores. Tarefa que só complica por Charlie não está no melhor momento emocional, abalado pela insegurança, baixa-estima e bloqueio criativo. Sem falar que seu irmão gêmeo, Donald (Cage), um puta folgado que quer ser roteirista como ele.

Comentários: Filme bastante comentado pela crítica, sob a batuta do mesmo diretor do elogiadíssimo Quero Ser John Malkovich, um dos últimos que Cage ganhou elogios rasgados por sua atuação, e que rendeu o Oscar de coadjuvante para Chris Cooper. Misturando fatos com ficção, temos aqui um filme que até consegue ser bom durante boa parte mas cai drasticamente de qualidade nas última meia-hora. Com um roteiro criativo mas que arrasta demais a trama, o resultado final é um filminho ligeiramente morgadinho que se salva pelas boa atuações do ótimo elenco, incluindo Cage que manda bem em papel duplo de gêmeos. Mas, a crítica amou e rasga altos elogios ao filme, então, assista e tire suas próprias conclusões.



O Sol de Cada Manhã - O Homem do Tempo (The Weather Man).
Produção estadunidense e alemã de 2005.

Direção: Gore Verbinski.

Elenco: Nicolas Cage, Michael Caine, Hope Davies, Nicholas Hoult, Gemmenne De la Peña, Michael Rispoli, Gil Bellows,  entre outros.

Blogueiro assistiu online (Telecine Play) em 09 de fevereiro de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.
Sinopse: David Spritz (Cage) é o homem do tempo de um telejornal em Chicago, mas que fora da telinha é um tremendo zero à esquerda, fodidão. Ainda apaixonado pela sua ex-esposa, Noreen (Davi), tentando se aproximar da filha caçula, Shelly (Peña), neglicenciando atenção ao filho, Mike (Hoult), buscando respeito do pai (Caine), que o ver como um fracassado, sem falar que parte do público o trata como um Zé Ruela, lixeira humana. A esperança disso mudar é a seleção que participa para concorrer a vaga do homem do tempo de um telejornal em rede nacional, transmitido de Nova Iorque.

Comentários: Realmente, não esperava muito desta comédia dramática dirigida pelo cara responsável pelos três primeiros Piratas do Caribe, que lançou este filme entre o primeiro e segundo filme da franquia do pirata porra-louca Jack Sparrow. Trazendo no elenco o veterano Michael Caine e o jovem ator promissor Michael Hoult (o Fera de X-Men: Primeira Classe em diante, e que roubo a cena em Mad Max: Estrada da Fúria) em seu segundo trabalho, o filme acaba sendo uma boa surpresa, contando com um roteiro satisfatório, que traz uma boa história que consegue trabalhar bem os dois gêneros. Se a atuação de Cage não é grande coisa, ao menos, ele consegue nos convencer no personagem fodidão. Ligeiramente enfadonho em alguns momentos, mas, não afetado o resultado final de ser um filme satisfatório que vale uma conferida.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano

Nenhum comentário:

Postar um comentário