quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

REALMENTE TUDO RESTRITO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Território Restrito (Crossing Over).
Produção estadunidense de 2009.

Direção: Wayne Kramer.

Elenco: Harrison Ford, Ray Liotta, Ashley Judd, Jim Sturgess, Cliff Curtis, Alice Braga, Alice Eve, Summer Bishill, Justin Chon, Mahershalalhashbaz Ali, Josh Gad, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 07 de fevereiro de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Drama com várias tramas que em comum tratam do tema dos imigrantes em Los Angeles. Entre elas, acompanhamos o dia-a-dia do agente de Imigração e Fiscalização Alfandegária, Max Brogan (Ford), que junto com seu parceiro Hamid Baraheri (Curtis), lida com vários casos de imigrantes ilegais nos States, geralmente, em cima do muro entre agir com dever ou com humanidade; Já Cole Frankel, responsável por julgar e conceder ou não o green card, aproveita seu cargo para obter sexo da australiana aspirante à atriz, Claire Shepard (Eve), enquanto que sua esposa corna, Denise Frankel (Judd), é uma advogada que defende com competência casos envolvendo imigrantes, entre eles, o da adolescente muçulmana, Taslima (Bishill), que após escrever uma redação polêmica na escola sobre sua opinião sobre os terroristas dos ataques de 11 de setembro, acaba se envolvendo e a sua família, numa dramática situação com o FBI.

Comentários: Praticamente nove anos após seu lançamento, finalmente, assisti a este filme que tanto ansiava, principalmente, para ver a nossa Alice Braga contracenando com o ícone Harrison Ford (se você for só assistir por este motivo, só assistirá os primeiros cinco minutos do filme). Mas, muito além da minha curiosidade, o filme não está datado, pois, trata de um assunto da imigração, muito recorrente hoje em dia. Trazendo um elenco estrelar e competente em várias sub-tramas, o grande problema aqui é o roteiro bem simples e redondinho, que traz as diversas situações, sem aprofundar nenhuma, com começo e fim bem delimitados. O que acaba justificando as atuações no piloto automático, principal e espantosamente de Ford, que tem duas sub-tramas insossas envolvendo seu personagem. O resultado final não chega ser uma desastre total, tanto pela relevância do tema, como por conseguir nos envolver e prender atenção. Legalzinho e interessante, mas, reealmente o restrito do título tupiniquim aqui vale também para todo o filme.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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