quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

O ATO FINAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Sai de Baixo - O Filme.
Produção brasileira de 2018.

Direção: Cris D' Amato.

Elenco: Miguel Falabella, Marisa Orth, Tom Cavalcante, Aracy Balabanian, Luís Gustavo, Cacau Protásio, Rafael Canedo, Lúcio Mauro Filho, Katiuscia Canoro, George Samura, Castrinho, Ilana Kaplan, Carla Daniel, Ary França, Caçulinha, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Kinoplex Maceió em 21 de fevereiro de 2019.

Cotação

Nota: 5,0.

Sinopse: Baseado na extinta sitcom homônima. Após passar um tempo no xilindró, Caco Antibes (Falabella) é solto e reencontra a família na pindaíba, morando no pequeno apartamento de Ribamar (Cavalcante). Enquanto isso, seu filho Caquinho (Canedo), une forças com seu tio, o juiz corrupto Nicolau Antibes (Castrinho) e a prima de Magda (Orth), Angelita Rollas (Filho), para uma tramoia: usar Caco e Magda para transportarem para fora do país uma quantidade considerável de joias, fruto de dinheiro desviado de obras públicas. A família se une, organiza uma excursão ressuscitando a Vavatur, e cai na estrada.

Comentários: Exibido entre 1996 e 2002, o divertido seriado Sai de Baixo fez um enorme sucesso, bombando nos finais de noite de domingo. Hoje, exibido apenas no museu televisivo por assinatura da Rede Globo chamado Canal Viva e também servindo como tapa-buraco na programação do início da tarde de sábado na poderosa emissora carioca, a turma do Lago do Arouche ganha sua versão nas telonas consideravelmente tardia. Trazendo praticamente todo elenco original (apenas Claudia Jiminez pulou fora após ter inicialmente aceito o convite), com acréscimo de talentosos humoristas globais da atualidade, o grande problema de Sai de Baixo - O Filme não é nem ser tardio e desnecessário, mas, seu péssimo roteiro. A trama boba não chegar a incomodar, pois a exemplo do programa televisivo, não se leva a sério. Mas, um porrada de furos, incoerências absurdas. e as piadas sem graças, que desperdiça o elenco talentosíssimo, é sem dúvida, um caminhão pipa de água fria em qualquer boa intenção. Salvam-se apenas Miguel Falabella e Tom Cavalcante, únicos responsáveis por provocar boas gargalhadas, tornando o filme ligeiramente divertido, evitando de ser uma merda total.

Enfim, assim como os eternos trapalhões Renato Aragão e Dedé Santana fizeram uma despedida melancólica, mas, tocante e nostálgica para nós fãs em Os Saltimbancos Trapalhões - Rumo à Hollywood, a turma do Lago do Arouche também merece a sua. Portanto, sugiro que, caso você seja um fã saudosista do programa, desligue o cérebro, ignore todas as deficiências, relaxe e encare numa boa o último ato dessa impagável família.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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