sexta-feira, 23 de março de 2018

RECORDAR É REVER: MATADOR DE ALUGUEL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Matador de Aluguel (Road House).
Produção estadunidense de 1989.

Direção: Rowdy Herrington.

Elenco: Patrick Swayze, Ben Gazzara, Kelly Lynch, Sam Elliott, Kevin Tighe, Keith David, Kathleen Whilhoite, "Sunshine Parker, Red West, Julie Michaels, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cine São Luiz (Maceió), na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (Telecine Play).

Cotação

Nota: 8,5.

Sinopse: James Dalton (Swayze) é um fodão leão de chácara, praticamente uma lenda viva do ramo, que é contratado por Frank Tilghman (Tighe), para chefiar a segurança do seu bar na pequena cidade de Jasper, no Missouri, pondo moral a fim que deixe de ser uma espelunca frequentada por encrenqueiros briguentos, e torne-se um bar onde as pessoas possam ir se divertir. Mas, Dalton acaba despertando a antipatia de Brad Wesley (Gazzarra), poderoso chefão da cidadezinha, onde reina absoluto, tornando o confronto entre o fodão e os capangas do malvadão cada vez mais frequente.

Comentários: Entre os mega-sucessos Dirty Dancing e Ghost, o saudoso Patrick Swayze estrelou três produções, sendo um drama ignorado e dois no gênero de ação. Um deles, provavelmente, o quarto filme mais lembrado do astro (além dos citados clássicos da Sessão da Tarde, Caçadores de Emoção é o outro filme lembradíssimo dele), é este clássico oitentista do gênero que por aqui, ganhou um dos títulos mais ridículos no quesito "não tem nada a ver com a trama". Temos aqui o típico filme do gênero, principalmente da época, um filme bastante eficiente a ponto de superar sua trama fraca, num típico roteiro satisfatório que só serve de desculpas para a ação descerebrada correr solta, com Swayze, em forma, e convencendo bastante com astro de ação. Único defeito é ser um pouco arrastado, esticando desnecessariamente a trama (são uma hora e cinquenta minutos de duração, que bem que poderia ter sido reduzidos a no máximo uma hora e meia). Apesar disso, não deixa de ser um filme fieito sob medida para agradar os fãs da porradaria descerebrada, um clássico do gênero inesquecível.

Curiosamente, ganhou em 2006 uma continuação ignorada e bastante tardia, com um elenco totalmente desconhecido, lançada diretamente em home vídeo. Até hoje não tive vontade de assistir. Ah, e por pouco não tínhamos um remake com Ronda Rousey numa versão feminina do personagem de Swayze, que foi cancelado (Ufa!) quando a moça foi nocauteada por Holly Holm.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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