domingo, 18 de março de 2018

VENCEDORES DO OSCAR 2018 EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Ícaro (Icarus).
Produção estadunidense de 2017.

Direção: Bryan Fogel.

Elenco: Bryan Fogel, Grigory Rodchencov, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 18 de março de 2018.

Cotação

Nota: 7,5.


Sinopse: Documentário vencedor do Festival de Sundance e levou o Oscar na categoria Melhor Documentário. Bryan Fogel inventa de fazer uma investigação sobre doping no esporte, documentando-a em vídeo. Para isso, ele se usa de cobaia, utilizando substâncias proibidas na preparação de uma corrida de bicicleta com amadores, com ajuda de cientistas, especializados em enganar os exames antidoping. Quando está no meio das investigações, estoura o escândalo dos atletas russos que se utilizaram do doping, e no meio dele, está o cientista russo que está ajudando Bryan na sua façanha.

Comentários: Quinze dias após a nonagésima edição do Oscar, resolvi matar a curiosidade e conferir os vencedores de duas categorias. Um deles é este interessante documentário, que na sua gênese tinha uma premissa interessante, mas, teve a sorte de documentar um momento vergonhoso da história esportiva. O resultado é este documentário interessante, com roteiro satisfatório, que prende nossa atenção. Só poderia ser um pouquinho mas reduzido, o que acabou tornando-o ligeiramente entendiante e reduzindo a nossa nota final. Apesar disso, é um documentário imperdível.



Uma Mulher Fantástica (Una Mujer Fantástica).
Produção chilena, alemã, espanhola e estadunidense de 2017.

Direção: Sebastián Lelio.

Elenco: Daniela Vega, Francisco Reyes, Luis Gnecco, Aline Küppenheim, Nestor Cantillana, Amparo Noguera, Alejandro Goic, Antonia Zegers, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Site Filmes e Séries Online) em 18 de março de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Marina Vidal (Vega) é uma transexual batalhadora, que ganha a vida como garçonete, que gosta de soltar a voz, e que está vivendo um caso de amor com o namorado Orlando (Reyes). Sua vida tem um drástica virada, quando Orlando tem um mal súbito e morre. Como se a dor da perda não bastasse, Marina ainda encara uma investigação policial e ainda a rejeição explícita dos familiares dele, que sequer lhe permite o direito de se despedir do amado.

Comentários: A polêmica da edição de quinze dias atrás, ao menos por aqui no Brasil, se deu contra o renomado e veterano crítico Rubens Ewald Filho, acusado por alguns expectadores de ter feito um comentário transfóbico sobre a atriz deste filme, no momento em que foi apresentar uma das canções que estavam concorrendo (sinceramente, não vi nada demais no comentário dele, que gerasse essa acusação patética. Que povo chato do caralho!). Deixando isso de lado, vamos falar deste filme que desbancou o favorito (inclusive para mim) O Insulto, e levou a estatueta careca de Melhor Filme Estrangeiro. Realmente, é um filme tão interessante e com um tema universal como o filme libânes, mas, é inferior a este. A produção chilena até trabalha bem a questão do preconceito, mas, vai se perdendo aos poucos no decorrer da trama, isso porque o roteiro opta em conduzir a trama para o dramalhão ao invés de trabalhar mais o conflito da personagem central com os preconceitos. Morre na praia, mas, não deixa de ser um filme interessante, que vale a pena conferir.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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