sexta-feira, 16 de março de 2018

MULHERES FORTES, BÍBLICA E DOS GAMES, NAS TELONAS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Maria Madalena (Mary Magdalene).
Produção britânica de 2018.

Direção: Garth Davis.

Elenco: Rooney Mara, Joaquin Phoenix, Chiwetel Ejiofor, Tahar Rahim, Ariane Labed, Michael Moshonov, Denis Ménochet, Lubna Azabal, Tchéky Karyo, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 15 de março de 2018.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Inspirado em relatos bíblicos. Maria Madalena (Mara) é uma pacata moça de família, pescadora da pequenina Magdala, que envergonha a família apenas pelo fato de não querer casar. Sua vida muda para sempre, quando num belo dia, ela conhece Jesus de Nazaré (Phoenix), e passa a segui-Lo, tornando-se não apenas Sua discípula.

Comentários: Exatamente há uma semana comemoramos o Dia Internacional da Mulher, e coincidentemente chegam hoje aos nossos cinemas dois filmes que trazem mulheres fortes e independentes. Aqui, temos mais um filme bíblico que traz uma versão sobre Maria Madalena, que nos relatos dos Evangelhos, só sabemos que era da cidade de Magdala, que Jesus expulsou sete demônios dela, foi discípula e um das primeiras pessoas ao vê-Lo ressuscitado, mas que popularmente, é conhecida como uma ex-prostituta, e muitas vezes, é confundida com a adúltera de um episódio do Evangelho (A Paixão de Cristo, de Mel Gibson, comete esse mesmo erro). Temos aqui um interessante filme bíblico, que não é fiel ao registro literal dos Evangelhos, com uma história simples, bem direta e redondinha, num roteiro satisfatório, que ganha forças principalmente pelas atuações, com destaque para a Joaquin Phoenix, que traz um Jesus manso, exímio pregador, mas, humano, com fragilidades e insegurança. Mas, o filme comete um pecado mortal do sub-gênero bíblico, pior que a infidelidade: a falta de emoção. E isso acaba prejudicando o resultado final, sendo apenas um filme mediano interessante, e criativo no quesito de retratar a personagem bíblica com uma versão fora do costumeiro.




Tomb Raider - A Origem (Tomb Raider).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: Roar Uthaug.

Elenco: Alicia Vikander, Dominic West, Walton Goggins, Daniel Wu, Kristin Scott Thomas, Hannah John-Kramen, Derek Jacobi, Josef Altin, Nick Frost, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 15 de março de 2018.

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: Baseado no game Tomb Raider, versão de 2013. Mesmo sendo herdeira de um império milionário, Lara Croft (Vikander), ganha a vida pedalando pelas ruas de Londres entregadora, por não se conforma com o misterioso desaparecimento do pai, Richard Croft (West), há sete anos atrás. Na pindaíba e após saber que todos os bens da família podem ir a leilão, Lara resolve reaparece na empresa da família, para fazer justamente o que estava evitando: assinar a declaração de morte presumida do pai. Na ocasião ela acaba recebendo uma pista que pode levar a esclarecimento do sumiço do seu pai. A partir daí, ela investiga e vai até Hong Kong, a procura da misteriosa ilha, encarando uma série de perigos.

Comentários: Sai a versão super-heroína indestrutível, gostosona sensual de Angelina Jolie nos filmes de 2001 e 2003 e entra a versão mais humana, insegura mas inteligente e determinada de Alicia Vikander. De cara, essa a primeira mudança escancarada que a personagem fodona dos games, Lara Croft, ganha na sua nova empreitada nas telonas. Em comum, é que ambas as versões da personagem são interpretadas por ótimas atrizes. que de quebra, são lindas e deixam a nós marmanjões de queixo caído. Mas, a gatona debutante na personagem leva um ligeira vantagem, tanto na faceta humanizada da personagem, como também em estrelar um filme melhor que as versões de Jolie, mesmo não trazendo um grande roteiro, nem uma trama mais envolvente. Mas, o resultado final é um filme eficiente em divertir, bem estilo aventura oitentista, como também de dar um ponta-pé inicial para uma franquia, que tem tudo para ser promissora. Se isso acontecer, que os próximos filmes sejam melhores.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário