segunda-feira, 5 de março de 2018

TENSA CAÇADA HUMANA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Motorrad.
Produção brasileira de 2017.

Direção: Vicente Amorim.

Elenco: Guilherme Prates, Carla Salle, Emilio Dantas, Pablo Sanábio, Juliana Lohnmann, Rodrigo Vidigal, Alex Nader, Jayme Del Cueto, , entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 05 de março de 2018.

Cotação

Nota: 7,5.
Sinopse: Adaptação da graphic novel tupiniquim homônima. Querendo se enturmar no grupo de amigos e motoqueiros do irmão, Ricardo (Dantas), Hugo (Prates) inventa de se escalar com eles, numa trilha. No caminho, eles acabam encontrando com a misteriosa Paula (Salle), que no dia anterior dia ajudado Hugo com um carburador usado, quando ele tentou roubá-lo num ferro-velho, que indica um lugar remoto para eles tomarem banho de rio e relaxarem. Mas, o lazer não acaba da forma esperada, quando já para irem embora, Hugo ver misteriosos motoqueiros mandando para a terra do pé-junto, um (Nader) dos amigos do irmão. Ao perceberem que Hugo os viu, os misteriosos assassinos inicia uma perseguição para também mandar para a terra do pé-junto Hugo e os demais amigos. 

Comentários: Uma pena que quando nosso cinema sai da mesmice das comédias abestalhadas e das cinebiografias, seja de forma tímida (divulgação pífia no Facebook), sem grande alarde, exprimido em grandes lançamentos hollywoodianos indicados ao Oscar e com o público ignorando (estava somente eu na sessão de hoje das 13:40). Com todo  jeitão dos clássicos Quadrilha de Sádicos e o primeiro Mad Max (incluindo, aparentemente, também no quesito baixo orçamento dos citados), temos um terror e suspense bem legal, com um clima bem tenso, que supera expectativas, e só não é melhor pelo roteiro deixar um pouco a deseja trazendo uma história que prende atenção. mas, cheia de clichês e desenvolvida apenas de forma satisfatória. Sem muita ousadia criativa, a não ser a coragem de fazer um filme brasileiro num gênero que não é o habitual, o resultado é um interessante filme, bem acima da média, que vale a pena ser descoberto e valorizado. Com perdão do tosco trocadilho, mas, tá aí, uma ótima trilha que o nosso cinema nacional deveria seguir a partir de então, com mais cuidado no roteiro.  

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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