RECORDAR É REVER: BAILE PERFUMADO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Baile Perfumado.

Produção brasileira de 1996.

Direção: Paulo Caldas e Lírio Ferreira.

Elenco: Duda Mamberti, Luis Carlos Vasconcelos, Aramis Trindades, Chico Diaz, Germano Haiut, Claudio Mamberti, Jones Melo, Giovanna Gold, Jofre Soares, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (TV Brasil) e em home vídeo (DVD).

Cotação: 

Nota: 7,0.

Sinopse: Baseado em fatos. Visando ganhar um boa grana, o mascate libânes Benjamin Abrahão (Duda Mamberti) tem uma ideia ousada filmar a rotina do grupo de cangaceiros, liderados por Virgulino Ferreira, vulgo Lampião (Vasconcelos). A empreitada acabou gerando as raríssimas imagens de Lampião e seu bando.

Comentários: Filme que marca a retomada do cinema pernambucano, que até então estava há quase vinte anos sem produzir um longa, Baile Perfumado é um clássico moderno do nosso cinema nacional, que figura na 76ª posição na lista da Abraccine dos 100 melhores filmes nacionais de todos os tempos. Indiscutivelmente é um filme inovador e criativo, muito bem dirigido e atuado, e que tem na sua parte técnica sua maior qualidade. Destaque para as imagens muito bem captadas que deixa de lado a árida caatinga típica das produções sobre o cangaço pelo verde da região do São Francisco, mesclando com imagens reais feitas por Benjamin Abrahão, e a contagiante trilha predominantemente Manguebeat, em especial de Chico Science e Nação Zumbi. Pisa na bola apenas no roteiro que traz uma história até interessante, porém, ligeiramente arrastada a ponto de entediar um pouco mesmo só tendo aproximadamente uma hora e meia de duração. Apesar da frustração, inegavelmente uma marco do nosso cinema nacional, um filme criativo que já nasceu clássico, que merece a conferida

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.