domingo, 6 de janeiro de 2019

PICARETAGEM CAÇA-NÍQUEL E ESTRAGO ANUNCIADOS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Era uma Vez um Deadpool (Once Upon a Deadpool).
Produção estadunidense de 2018.

Direção: David Leitch.

Elenco: Ryan Reynolds, Fred Savage, Josh Brolin, Morena Baccarin, Julian Dennison, Zazie Beetz, Leslie Uggams, Shioli Kutsuna, Brianna Hildebrand, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 7 do complexo Cinesystem Maceió em 02 de janeiro de 2019.

Cotação

Nota: 2,5.

Sinopse: Versão reeditada e mais abrandada de Deadpool 2. O figuraça mercenário tagarela (Reynolds) sequestra o ator e diretor Fred Savage (o próprio) e tenta convencê-lo que Deadpool 2 é um filme familiar. Para isso, Deadpool o amarra numa  capa e força-o a escutá-lo contando toda trama do filme.

Comentários: A Fox surpreendeu a todos anunciado a chegada aos cinemas de um filme de final do ano do mercenário tagarela dos quadrinhos da Marvel, mas, sem omitir que o filme era uma versão editada de Deadpool 2, a fim de receber uma classificação mais branda (obviamente, visando encher mais o rabo de dinheiro). Logo, quem fosse ao cinema já sabia do que se tratava. Mesmo assim, inventei de encarar e acabei inciando o ano desperdiçando tempo e dinheiro. Isso porque simplesmente estragaram todo o filme original, com vários momentos em que a edição parece mais os cortes toscos das novelas mexicanas de final de tarde exibidas no SBT. Mesmo que o personagem se encaixe para ser de filmes para adolescentes, nos cinema ficou marcado por ser estrelar filmes para maiores, e esta edição é uma prova inequívoca que deve ser mantido assim.

Além do material original ter sido pessimamente retalhado (Puta que pariu! Não sei por quê tiraram a hilária sequência de abertura que sacaneia as dos filmes do 007), mantendo-se todo filme, mas tirando todas as pitadinhas que fazem dele muito divertido, o  roteiro aqui é praticamente inexistente de tão preguiçoso, resumindo o material inédito apenas ao que foi descrito acima, que somado não chega a uns quinze minutos. Tudo é piorado e o resultado chega a ser irritante, já que é descaradamente um caça-níquel picareta nível Os Dez Mandamentos - O Filme da Record. Só não ganha um zero redondinho e um cocô dos grandes, por fazer uma pequena homenagem, bem simples, ao saudoso mestre Stan Lee, na cena pós-créditos. Se você conseguir aguentar alguns minutos da melosa e chatinha música-tema cantada por Céline Dion, então, confira. Mas, realmente, sugiro que  sequer se dê ao trabalho para ir ao cinema assistir essa merda picareta, que sequer serve como material extra de DVD e Bluray, quanto mais para ser um filme autônomo..

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário