sábado, 12 de janeiro de 2019

BOBAGEM PÓS-APOCALÍPTICA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Máquinas Mortais (Mortal Engines).
Produção estadunidense e neozelandesa de 2018.

Direção: Christian Rivers.

Elenco: Hera Hilmar, Robert Sheehan, Hugo Weaving, Jihae, Ronan Raftery, Patrick Malahide, Stephen Lang, Frankie Adams, Colin Salmon, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 11 de janeiro de 2019.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Adaptação do livro homônimo escrito por Phillip Reeve. Num futuro pós- apocalíptico, mil anos após a Guerra dos Sessenta Minutos que ferrou de vez com nosso planeta, as cidades vivem se deslocando sobre rodas, em busca dos escassos recursos naturais e guerreando umas com as outras. Numa dessas batalhas a rebelde Hester Shaw (Hilmar) acaba entrando em Londres e tenta assassinar o poderoso chefão Thaddeus Valentine (Weaving),que além de ter planos obscuros para ferrar de vez com a humanidade, ainda assassinou Pandora Shaw (Caren Pistorius), mãe de Hester. Mas, a moça é impedida pelo zero a esquerda londrino, Tom (Sheehan), e os dois acabam sendo lançados para fora de Londres. Os dois acabam formando uma parceria para acabar com os planos de destruição de Valentine 

Comentários: Indiscutivelmente, Peter Jackson é um dos maiores cineastas da sétima arte, daqueles que só o nome num projeto é o motivo suficiente para que atrai o público. Tanto que aqui, exageraram na dose de divulgação do seu nome, a ponto de ignorarmos que o projeto é na verdade o debute na direção de um parceirão de Jackson ganhador do Oscar de Melhores Efeitos Visuais. Mesmo com competentíssimos nomes envolvidos, o filme acaba sendo mais do mesmo. Não chega ser essa merda toda que os críticos vêm dizendo. Mas, obviamente, que se espera muito mais de uma produção com a assinatura de Jackson do que um filminho de ficção apenas legalzinho, com roteiro regular, que traz uma trama com alguns furos, e um festival clichês que remetem o filme a Mad Max, Matrix, O Exterminador do Futuro e até Star Wars. Em síntese, apenas cumpre direitinho sua função de ser uma diversão descompromissada costumeira, e nada mais do que isso. Se tentarmos ignorar que se tratar de um filme produzido pelo mesmo cara que nos presenteou com a obra-prima trilogia O Senhor dos Anéis, até dar para desligar o cérebro, pegar o balde de pipoca e encarar numa boa.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.



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