terça-feira, 29 de janeiro de 2019

SUPERESTIMADO DRAMA MEXICANO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Roma.
Produção mexicana e estadunidense de 2018.

Direção: Alfonso Cuarón.

Elenco: Yalitza Aparicio, Marina de Tavira, Diego Cortina Autrey, Carlos Peralta, Daniela Demesa, Marco Graf, Nancy García, Verónica García, Andy Cortés, Fernando Grediaga, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 28 de janeiro de 2019.

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: A trama se passa nos anos 1970, e acompanha a rotina de Cleo (Aparicio), uma jovem que trabalha como empregada doméstica de uma família classe média residente no bairro de Roma, na cidade do México.


Comentários: Usando uma palavra atual, sempre criei ranço com filmes que recebem elogios rasgados da crítica, desde que me entendo de gente, quando lia as críticas principalmente de Rubens Ewald Filho. A bola da vez do meu preconceito é este bajuladíssimo e premiado filme, que foi eleito pela maioria dos críticos o melhor filme do ano passado. Essa bajulação, somada ao trailer nada animador, só fizeram para que eu não tivesse vontade nenhuma para assisti-lo, mesmo estando disponível na Netflix desde quatorze de dezembro. E meu ranço/pré-conceito/preconceito só aumentou quando na semana passada, o repórter do Jornal Hoje da Rede Globo, ao anunciar os indicados ao Oscar deste ano a Melhor Filme, tendenciosamente puxa sardinha para o filme, chamando-o de "a obra-prima de Alfonso Cuarón". Mas, como faço todo ano com os indicados ao Melhor Filme, resolvi dar uma chance ao filme e o encarei.

De fato Roma não é um filme ruim, muito menos a merda que eu entediante que eu esperava. Mas, também está longe de ser a obra-prima que muitos estão dizendo. É verdade que é um pouquinho arrastado, com uma duração desnecessariamente longa. Trata-se de um drama sensível, cativante, muito bem dirigido por Cuarón, que também é responsável pelo ótimo roteiro que traz uma trama envolvente, bem realista, praticamente uma homenagem a todos os anjos da guarda domésticos, que muitas vezes não recebem o devido valor que realmente merecem e que em pleno século XXI, ainda sofrem preconceitos. E a atuação da protagonista Yalitza Aparicio, debutando como atriz, é o maior destaque deste drama satisfatório, que na minha humilde opinião de cinéfilo do povão, é mais uma daqueles filmes superestimado pela galera da crítica e dos cinéfilos com gosto mais refinados. Com toda sinceridade, realmente gostaria de entender o porquê de considerarem Roma uma obra-prima.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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