segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

BOBAGEM CALCINHA SEM GRAÇA DE SEMPRE.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Minha Vida em Marte.
Produção brasileira de 2017.

Direção: Susana Garcia.

Elenco: Mônica Martelli, Paulo Gustavo, Marcos Palmeira, Gabriel Braga Nunes, Marianna Santos, Dudu Pelizzari, Lucas Capri, Anitta, Ricardo Pereira, Fiorella Matheis, Heitor Martinez, Gigante Léo, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 07 de janeiro de 2019.

Cotação

Nota: 2,5.

Sinopse: Adaptação da peça teatral homônima, continuação de Os Homens São de Marte... E É Pra lá Que Eu Vou. Fernanda (Martelli) se vira nos trinta para conciliar sua carreira profissional, ao lado do parça e melhor amigo Aníbal (Gustavo), com a de esposa de Tom (Palmeira) e mãe da pequena Joana (Santos). Mesmo com todos os esforços, seu casamento cai na rotina e acaba tendo um término. Mesmo sem nenhum tesão no marido, Fernanda tenta salvar seu casamento.

Comentários: O que nós homenas não fazemos por uma linda mulher. O ano mal começou e minha amiga Danielle já me arrastou para a primeira sessão de tortura do ano com um filminho tupiniquim que além de ser do sub-gênero comédia romântica calcinha que eu abomino, também é a continuação de um dos piores filmes nacionais que já assistir em minha vida. E não por falta de aviso, já que o trailer já denunciava que era uma merda sem graça, algo que acaba se confirmando no decorrer da duração excessiva. Como já era esperado, temos mais do mesmo que já vimos infinitas vezes. (até a já costumeira viagem ao estrangeiro da maioria das continuações das comédias tupiniquins, no caso aqui, Nova Iorque, servindo de cenário para uma comédia romântica nacional pela terceira vez nos últimos anos). Uma trama bobinha e superficial, com um roteiro fraco e recheado de clichês, que traz uma protagonista chatinha, vivida por uma atriz, roteirista e criadora da franquia que até tenta, mas, não consegue ser engraçada em nenhum momento (acredito que uma atriz com talento para humor, como Ingrid Guimarães, se sairia infinita vezes melhor). Pior do que ela, só mesmo Fiorella Matheis e Anitta como Anitta, em suas respectivas micro-participações. Ao contrário do seu parça Paulo Gustavo, que mais uma vez rouba a cena e o protagonismo para si, responsável por provocar gargalhadas fáceis do público com suas tiradas rápidas (apesar que eu não consegui rir de nenhuma delas). É o impagável humorista que, mais uma vez, salva essa costumeira bobagem calcinha sem graça de ser uma merda total, e garante a diversão de quem tem o riso ainda mais frouxo do que o meu. Enfim, assim como o primeiro filme, pode até agradar ao público feminino já é feito sob medida apenas para agradá-lo, mas, na minha humilde opinião é mais um filminho descartável e esquecível.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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