MERDA DO MÊS: OUTUBRO/2017.

Infelizmente, tivemos um empate técnico na nossa merda do mês (afinal, como sempre digo, ninguém merece encarar filmes ruins), e tem filme filme brasileiro com nosso nada honroso título. Trata-se de A Comédia Divina que pega uma premissa interessante e caga feio, e de ainda, comete o pecado imperdoável de uma comédia: ser totalmente sem graça. Mais uma merda descartável e esquecível com padrão Globo Filmes de estupidez. Desperdiço total de uma boa ideia, de um bom elenco, do nosso tempo e da nossa grana. Assim como Além da Morte, remake totalmente desnecessário do interessante filme noventista Linha Mortal. Com um elenco não tão estrelar que o original mas tão talentoso quanto, o filme é uma cagada homérica do começo ao fim, a ponto de merecer ser também nossa Merda do Mês.

Rick Pinheiro.

Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: OUTUBRO/2017.

Mesmo sendo um mês onde chegaram alguns dos filmes mais aguardados por este blogueiro, acabei tendo a agradabilíssima surpresa de ter um empate, quase quebrando a hegemonia dos filmes baseados em super-heróis dos quadrinhos figurarem como nosso filme do mês. Não que Thor: Ragnarok seja um filme ruim. Muito pelo contrário, é muito divertido, o melhor da trilogia estrelada pelo deus do trovão, e entrega direitinho aquilo que esperávamos. Só deu azar de estrear no mesmo mês que a comédia tupiniquim Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, que conseguiu superar as mais otimistas expectativas dos maiores fãs do humor ácido e politicamente incorreto do humorista e apresentador Danilo Gentilli. Uma comédia que consegue a proeza de ser ao mesmo tempo abestalhada e inteligente, reinou absoluto disparado durante todo mês, conseguindo um empate técnico como nosso título de filme do mês nos acréscimos do segundo tempo da prorrogação. 

Rick Pinheiro.

Cinéfilo alagoano.

É MELHOR IR VER O FILME DO PELÉ.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Pelé - O Nascimento de uma Lenda (Pelé - The Birth of a Legend).

Produção estadunidense e brasileira de 2016.

Direção: Michael e Jeff Zimbalist.

Elenco: Seu Jorge, Mariana Nunes, Diego Boneta, Colm Meany, Vincent D' Onofrio, Leonardo Lima Carvalho, Kevin de Paula, Felipe Simas, Milton Gonçalves, André Mattos, Fernando Caruso, Augusto Madeira, Rodrigo Santoro, Pelé, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 30 de outubro de 2017.

Cotação: 

Nota: 7,8.

Sinopse: Cinebiografia de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. A trama foca nos primeiros passos do então futuro Rei do Futebol, quando ainda pirralho (Carvalho) já demonstrava seu talento como craque da bola. Incentivado pelo pai (Seu Jorge), o jovem Edson (Paula) ingressa no Santos Futebol Clube onde passa a brilhar nos campos, ganhando uma chance de ser convocado para seleção brasileira e participar da Copa do Mundo de 1958.

Comentários: Primeiramente, desculpe-me pelo tosco título que remete a clássica frase e memorável frase dita pelo figuraça Chaves, no episódio que a turma vai ao cinema. Mas, é impossível falar em algum filme sobre o rei do futebol sem vim na memória o órfão da vila resmungando o tempo todo que era melhor ter ido assistir ao filme do rei. Como cinebiografia, o filme é falho, pois além de focar apenas em um momento específico, traz uma história rasa e superficial, repleta de clichês, que não convence como baseada em fatos. Mas, em compensação, é muito eficiente como filme esportivo é show de bola, e mesmo sem trazer novidades, e com a mesmice de sempre, consegue empolgar e emocionar. Somado ao feito raro de ser um filme gringo que retratar bem nós brasileiros (mesmo com todo elenco tupiniquim falando inglês, com exceção apenas das palavras "desculpa" e "calma") são motivos suficientes que fazem vale a pena assistir ao filme do Pelé.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

MARVETES EM DRAMA FAMILIAR.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Um Segredo Entre Nós (Fireflies in the Garden).

Produção estadunidense de 2008.

Direção: Dennis Lee.

Elenco: Ryan Reynolds, Willem Dafoe, Emilly Watson, Carrie-Anne Moss, Julia Roberts, Ioan Gruffudd, Hayden Panettiere, Shannon Lucio, Cayden Boyd, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) em 30 de outubro de 2017.

Cotação: 

Nota: 7,0.

Sinopse: Após alguns anos, o escritor Michael Waechter (Reynolds) volta a sua terra natal para participar da formatura da sua mãe (Roberts). Mas, ao caminho da cerimônia, ela e o esposo, o também escritor e professor universitário Charles Waechter (Dafoe) sogrem um trágico acidente, onde ela parte desta para uma melhor. A permanência de Michael no lugar só o faz relembrar do péssimo relacionamento que tinha com o pai, mas, também o faz ter alguns acertos de contas.

Comentários: Deadpool e Duende Verde se estranhando, num filme que conta também com o Sr. Fantástico e a fria advogada Jeri Hogarth  do seriado Jessica Jones. Esse curioso encontro marvete de atores que deram vida à personagens da Marvel aconteceu neste drama familiar convencional, que tem um roteiro satisfatório, que traz uma história batida de conflitos familiares, mas, de forma competente e convincente. Contando ainda com as estrelas Emilly Watson e Julia Roberts (esta como coadjuvante - apesar da importância da personagem na trama - e não como estrela, como o picareta cartaz tupiniquim tenta enrolar), o resultado é um filminho interessante, que vale ser conferido não apenas pelo curioso encontro, mas, pelo interessante enredo mesmo que não traga nenhuma novidade.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

PREMISSA INTERESSANTE EM FILMINHO C.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.

Operator - Chamadas do Crime (Operator).

Produção estadunidense de 2014.

Direção: Brothers Olson.

Elenco: Ving Rhames, Luke Goss, Mischa Barton, Michael Pare, Riley Bundick, Tony Demil, Maurice Chevalier, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) em 29 de outubro de 2017.

Cotação: 

Nota: 6,5.

Sinopse: Num belo dia de trabalho normal, a operadora da Central 911 Pamela Miller (Barton) recebe uma ligação de um misterioso cara malvadão (Rhames), que mantém sua filhinha (Bundick) como refém, e passa a tocar o terror, dando ordens para enviar os policiais, em especial, seu ex-marido Jeremy Miller (Goss) e seu parceiro Howard (Pare), em algumas ocorrências que na verdade são armadilhas. Tudo isso para camuflar uma série de roubo a banco que está rolando.

Comentários: Exibido no Domingo Maior da Globo com o título de Chamadas do Crime, temos aqui um típico filminho lançado diretamente em home vídeo, que reúne elenco estrelar classe C e conta com uma premissa interessante que numa mega-produção hollywoodiana poderia gerar um puta thirller de ação, mas, que aqui é prejudicada por um roteiro regular, repleto de furos, incoerências e clichês. Ao menos cumpre a missão de prender atenção e ser uma satisfatória diversão descerebrada que vale a conferida.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.