sexta-feira, 20 de outubro de 2017

PECADO MORTAL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

A Comédia Divina.
Produção brasileira de 2017.

Direção: Toni Venturi.

Elenco: Murilo Rosa, Mônica Iozzi, Thiago Mendonça, Juliana Alves, Dalton Vigh, Thogun Teixeira, Débora Duboc, Zezé Motta, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 19 de outubro de 2017.

Cotação

Nota: 4,0.


Sinopse: Baseado no conto A Igreja do Diabo de Machado de Assis. Em baixa popularidade entre os humanos, o Diabo (Rosa) resolve vim à Terra e fundar sua própria igreja, onde prega que tudo que é proibido é permitido. Para cobrir o fato, Raquel (Iozzi), jornalista recém-contratada de um programa jornalístico, que ao entrevistar o chifrudo, fica seduzida por sua proposta e passa a servi-lo, deixando preocupado o ex-namorado Lucas (Mendonça).

Comentários: É curioso ver a atriz Mônica Iozzi mais uma vez envolvida com o capeta na ficção, depois do micro-seriado televisivo Vade Retro, que eu acreditava ser uma versão para esse filme que está estreando neste fim de semana nos cinemas. Baseado num conto machadiano (e não na Divina Comédia de Dante como algumas pessoas acreditam que seja), o filme traz algumas reflexões interessantes e inteligentes sobre o ser humano. Mas, como a intenção é ser uma comédia abestalhada e não um filme cabeça, acaba cometendo o pecado mortal do gênero de não ser engraçada em nenhum momento. Por mais que o talentoso elenco se esforce, o fraco roteiro não ajuda, trazendo uma historinha fraca que não empolga em nenhum momento e uma sucessão de piadas bestas, infames e sem graça. Com potencial para ser uma boa comédia, o resultado é totalmente frustrante, gerando um filminho insosso que lembra descaradamente as horríveis e sem graça comédias ridículas televisivas da Globo. Decepcionante.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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