quinta-feira, 18 de maio de 2017

TOP 10: ALIEN E PREDADOR.

Os estúdios Universal pode até ter os direitos dos monstros clássicos do terror, mas, a Fox tem simplesmente dos dois monstros espaciais mais fodásticos da sétima arte: Alien e Predador. O primeiro foi apresentado para nós num tom sombrio no fodástico clássico de 1979, dirigido por Ridley Scott, que teve três continuações e dois prequels, estes também dirigidos pelo mestre Scott. Já o "El diablo cazador de hombres" debutou nas telonas oito anos depois, com um tom mais gaiato, num filmaço estrelado por Arnold Schwarzenegger, Os dois monstrengos espaciais, até agora, apareceram em onze produções, sendo que duas delas um encontro entre elas quando ainda sequer falávamos por aqui a expressão inglesa crossover. Aproveitando a chegada aos cinemas na semana passada de Alien: Covenant, nesta postagem listaremos os filmes em que ambos personagens fodásticos apareceram até agora (comenta-se que vai rolar um reboot de Predador no próximo ano, enquanto que o filme que está em cartaz traz um deixa claríssima para mais filmes da franquia Alien). Antes que essas criaturas espaciais que tanto amamos inventem de invadir nosso planeta e ferrar com todo nós, vamos a nossa lista.

10. Alien vs. Predador 2.


Começamos com um filme que só entrou na nossa lista  para completá-la devido a um empate no topo. O segundo encontro entre as duas criaturas tem até uma premissa interessante, mas, é prejudicado por um péssimo roteiro, preguiçoso para caralho, que desperdiça por completo os dois personagens fodásticos. Recentemente numa entrevista a eterna Ripley Sigourney Weaver revelou que o mestre Ridley Scott iria dirigir Alien 3, mas, pulou fora ao saber que a Fox pretendia, já no comecinho dos anos 1990, realizar o encontro entre seus dois monstros alienígenas mais fodásticos. Será que o mestre teve uma visão dessa bomba de 2007? 

9. Prometheus.


Filme que literalmente dividiu tanto a crítica quanto o público, que o amam ou detestam. Para mim, o primeiro prequel da franquia Alien que marca a volta do mestre Ridley Scott a franquia, prometeu e não cumpriu, já que é um filme chatinho, entediante, sem emoção. Não chega ser uma merda total como o segundo crossover dos dois monstrengos alienígenas, mas também não está à altura da franquia fodástica.

8. Alien vs. Predador.

No primeiro dos dois encontros das criaturas alienígenas que tanto amamos, o diretor Paul W. S. Anderson conseguiu o inesperado: juntar o clima sombrio, tenso e mais sério da franquia Alien, com o tom descerebrado e gaiato da franquia O Predador. O resultado é um filme bobinho e divertido que, se não está à altura das duas franquias (nem mesmo é um dos melhores do diretor da franquia Resident Evil), ao menos não faz feio e até as respeita. 

7. Alien - A Ressurreição.


Com um final épico que arrancou lágrimas até dos mais durões, Alien 3 encerrava de forma perfeita a franquia. Mas, como sabemos, Hollywood vai além de entretenimento, pois é puro negócio econômico, os caras trataram logo de fazer mais um quarto filme. Único que não traz na batuta um diretor renomado, o filme não é totalmente ruim. Mas, em comparação aos três anteriores, leva uma surra homérica. A eterna Ripley merecia uma despedida infinitamente melhor, sem ser constrangedora. Mas, pelo menos, o filme não é tão ruim, e consegue ser competente, e hoje, até conseguiu perder o título de pior filme da franquia Alien para Prometheus. Se tentarmos evitar as inevitáveis comparações com os antecessores, até conseguirmos nos divertir.

6. Predadores. 


Depois dos dois encontros entre nossos feiosos mais queridos alienígenas fodásticos, a Fox resolveu ressuscitar a franquia O Predador. Produzido por ninguém menos que Robert Rodriguez, a grande decepção está aí: em nenhum momento, aparece a marca criativa do mestre. Tirando o fato que a trama se passa no planeta dos Predadores, o filme limita-se apenas a repetir a fórmula estabelecida nos filmes anteriores, ambientado numa floresta como no primeiro filme, com direito até copiar (ou homenagear) algumas sequências, e reunir um elenco de atores do segundo e terceiro escalão hollywoodiano (entre eles a nossa Alice Braga, que não faz feio e até divide o protagonismo, ao contrário de Laurence Fishburne, que tem uma participação curta, patética e desnecessária) como no segundo, tendo a frente uma ator responsa como o oscarizado Adrien Brody. Mesmo sendo mais do mesmo, Predadores é uma diversão descerebrada bobinha que não compromete a trilogia, encerrando-a bem.

5. Alien: Covenant.


O novo filme já chegou com tudo, marcando presença cheio de moral e com todo mérito numa posição confortável na nossa lista. Os fãs de Prometheus que me desculpem, mas, finalmente, temos a tão esperada volta do mestre Ridley Scott a franquia Alien. Se por um lado, não é nenhuma obra-prima como Alien, O 8º Passageiro, em compensação, temos a marca do mestre Scott deixando de lado o ritmo devagar quase parando de Prometheus, resgatando tanto o climão tenso do primeiro filme, como o ritmo frenético de Aliens, O Resgate. De quebra, o filme faz uma ligação perfeita entre o filme anterior e o fodástico clássico original, mesmo com trazendo uma puta deixa para novos filmes.

4. O Predador 2 - A Caçada Continua.


Feita apenas três anos após o primeiro filme, a continuação transfere a ação da floresta para a selva de pedra de Los Angeles, num futuro que hoje para nós já é passado há dez anos. Dirigido pelo mesmo cara que dirigiu A Hora do Pesadelo 5, o filme é estrelado pelo competente Danny Glover, a frente de um elenco do segundo e terceiro escalão hollywoodiano da época (Maria Conchita Alonso, o saudoso Bill Paxton, Gary Busey e Robert Davi), o filme é consideravelmente inferior ao original, sendo nocauteado por ele. Mesmo assim, é um bom filme, que empolga e diverte, e ainda mantém o nível do original. O filme é o último trabalho do saudoso Kevin Peter Hall como o Predador e também nas telonas, que viria a falecer no ano seguinte.

3. Alien 3.


A porra fica séria mesmo na nossa lista a partir de agora, pois, até agora, a sétima arte poderia viver tranquilamente sem os citados, apesar dos méritos de alguns. Dirigido por um então estreante David Fincher, o filme não escapa da regra do terceiro filme de uma franquia ser o mais fraco. Mas, podemos dar um considerável puta desconto, já que os dois anteriores simplesmente são obras-primas da sétima arte. Ambientado em um planeta presídio e trazendo o ápice da atuação de Sigourney Weaver como a nossa Ripley, o mestre Fincher consegue manter o clima tenso do primeiro filme e o ritmo frenético do segundo, de forma criativa e sem deixar de lado imprimir sua personalidade logo de cara. Seria o desfecho perfeito da franquia e a despedida em grande estilo de Weaver se não os caras não inventassem de fazer um quarto filme e ela ter topado de entrar nessa nave furada. Ao menos serviu para tirar desse filmaço, que merecidamente leva nosso bronze, o peso de ser o filme mais fraco da franquia.

2. O Predador.


Praticamente um empate técnico, só levando desvantagem por não se levar tão ao sério quanto os dois colegas no topo do nosso pódio. Dirigido pelo sumidão John McTiernan, que posteriormente viria a dirigir os também fodásticos Duro de Matar e Caçada ao Outubro Vermelho, temos aqui um dos melhores e mais criativos filmes de Arnold Schwarzenegger. Apresentado inicialmente como um típico filme de ação oitentista de exército de um homem só, somos surpreendidos minuto a minuto com a trama de ficção científica, onde os caras durões e fodões na verdade são a caça de um ser alienígena fodástico e gigantesco. Espetacular do começo ao fim, simplesmente, uma obra-prima do gênero de ação insuperável. Cereja do bolo: um Jean-Claude Van Damme dando ataque de piti em comecinho de carreira, pulando fora da produção, afirmando que foi contratado como ator e não como dublê (apesar que os produtores trazem outra versão do fato, onde na verdade, foram eles que demitiram o baixinho belga, por optarem por um ator gigantesco, no caso, o saudoso Kevin Peter Hall).

1. Alien, O 8º Passageiro. / Aliens, O Resgate.



Empate inevitável. Apesar de serem da mesma franquia, tanto o primeiro como o segundo filme são filmes completamente diferentes. Isso porque os produtores deixaram os mestres Ridley Scott e James Cameron a vontade para usarem e abusarem dos seus respectivos dons criativos. O resultado são dois filmaços originais, insuperáveis até hoje, que trazem a visão particular de cada um dos diretores para o universo que se passa a franquia. Realmente, impossível de serem comparados e de encontramos qual dos dois leva a vantagem, pois, simplesmente, duas obras-primas da sétima arte que estão entre os melhores filmes do gênero de todos os tempos. que merecidamente leva o nosso ouro.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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