segunda-feira, 13 de maio de 2013

NOITE DOS CARECAS NO FX.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco.  

Não sei se é dos carecas que eles gostam mais ou foi mera coincidência, mas, o fato é que na noite de ontem, o canal por assinatura FX exibiu dois filmes seguidos com protagonistas carecas. Três, se levarmos em consideração o primeiro da noite, o fodástico e clássico do cinemão de ação Duro de Matar 2 protagonizado pelo um atual careca Bruce Willis. Antes que fiquemos careca para saber se foi coincidência ou não, vamos aos comentários dos filmes protagonizados pelos pouca-telha.

CHATICE  FUTURISTA.

Missão Babilônia (Babylon A.D.).
Produção estadunidense e francesa de 2008.

Direção: Mathieu Kassovitz. 

Elenco: Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Lambert Wilson, Mark Strong, Charlotte Rampling, Gerard Depardieu, David Belle, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Fox e FX).

Cotação

Nota2,0

Sinopse: Num futuro não muito distante. onde a humanidade está fodida no caos, o mercenário Toorop (Diesel) recebe do mafioso russo Gorsky (Derpadieu) a missão de escoltar de um mosteiro nos cafundós do Judas até Nova Iorque a jovem Aurora (Thierry), que vem a tiracolo com sua tutora, Irmã Rebeka (Yeoh). O que seria uma simples tarefa, Toorop descobre no decorrer da missão que não é nada fácil, já que a moça misteriosa é mais valiosa do que ele imagina, por carregar um segredo de proporções gigantescas para a humanidade.

Comentários:  E mais uma vez, Vin Diesel encara um personagem padrão em sua carreira, ou seja, um anti-herói durão, fora da lei, a exemplo do Torento da franquia Velozes e Furiosos, Riddick de Eclipse Mortal e A Batalha de Riddick e Xander Cage de Triplo X. Desta vez o resultado foi decepcionante a ponto de ser tão ruim quanto o horrível A Batalha de Riddick. Roteiro chatíssimo e personagens idem e nada cativantes tornam esta ficção uma chatice ao extremo. Nem parece que o diretor passou cinco anos desbruçado fazendo o roteiro desta porcaria, Vai ver que a culpa não é dele, mas, do material original, um livro do escritor Maurice G. Dantec. Enfim, salva-se apenas pelo cenário bacana e por algumas boas sequências de ação. Fora isso, o resultado final é um filme chatíssimo e entediante que só queima a carreira dos envolvidos. 


A DURA E MORGADA REALIDADE DE UMA GUERRA.

Soldado Anônimo (Jarhead).
Produção estadunidense de 2005.

Direção: Sam Mendes. 

Elenco: Jake Gyllenhaal, Peter Sarsgaard, Jamie Foxx, Lucas Black, Jacob Vargas, Chris Cooper, Laz Alonso, Dennis Haysbert, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (TNT e FX).

Cotação

Nota8,5

Sinopse: A rotina dos dias que ocorreram a primeira guerra do golfo, narrada por Anthonny Swofford (Gyllenhaal), um jovem fuzileiro, terceiro da geração da sua família ao servir o exército. Ao contrário do que possa se imaginar, no Iraque, Swofford e seus colegas de fardas e tão securentos para dar um tiro como ele, encaram a maior batalha de suas vidas, não enfrentando os iraquianos, mas, tentando sobreviver e superar o tédio de está em um país desconhecido, as custas do povo do seu país,  sem fazer praticamente porra nenhuma.

Comentários: O diretor Sam Mendes ama cutucar as feridas estadunidense, como no oscarizado, bajuladíssimo e para mim chatinho Beleza Americana, mas, também já demonstrou que também é fera em filmaços de ação eletrizante com o fodástico 007 - Operação Skyfall, simplesmente um dos melhores filmes da franquia. Soldado Anônimo se encaixa mais no primeiro quesito. Quem assiste o filme esperando ver sequências espetaculares de guerra, doido para ver tiro voando para todos os lados no decorrer do filme inteiro, vai quebrar a cara direitinho. Em compensação, somos presenteados com um filme interessantíssimo, envolvente, com uma parte técnica impecável (a fotografia é de encher os olhos), um excelente roteiro e ótimas atuações de um elenco competente, que mostra de forma realista e sem pudor os bastidores do ocorreu na primeira invasão estadunidense ao Iraque. Apesar de quase nenhuma sequência de batalha, Soldado Anônimo figura nas minhas listas de melhores e mais realistas filmes de guerra da história do cinema. Vale a pena conferir.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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