quinta-feira, 16 de maio de 2013

SEM MICROCÂMERA NA FLECHA, NEM BRYAN ADAMS.


= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.

Robin Hood - O Herói dos Ladrões (Robin Hood).
Produção estadunidense de 1991.

Direção: John Irvin.

Elenco: Patrick Bergin, Uma Thurman, David Morrissey, Edward Fox, Jürgen Prochnow, Jeroen Krabbe, Anthony O'Donnell, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e por assinatura (Fox e FX).

Cotação:

Nota: 6,0.  

Sinopse: A clássica história de Robin Hood (Bergin) nobre saxão que chuta o pau da barraca, vai para o lado do povão e lidere um grupo que saqueia dos ricos para dar aos pobres. Entre uma arriscada peripécia e outra, conhece e se apaixona pela donzela Marian (Thurman), sobrinha de Roger Daguerre (Krabbe), um barão que governa a região, e que está comprometida com o sádico Sir MIles Folcanet (Prochnow). A moça não somente corresponde, como também se disfarça e vai parar na floresta junto com Robin e sua galera.

Comentários: No ano passado, duas produções contando suas versões para o clássico Branca de Neve chegou às telonas, allgo que não é novidade na sétima arte esse duelo entre versões da mesma história. Em 1991, por exemplo, duas versões para o clássico Robin Hood chegou aos cinemas: Robin Hood - O Príncipe dos Ladrões, mega-produção estrelada por Kevin Costner, que ficou conhecida pelo efeito de colocar uma microcâmera na flecha e nos fazer viajar nela, e pela baladinha melosa cantada por Bryan Adams, e esta versão exibida na madrugada de hoje no canal FX, bem menos badalada que curiosamente nos Estados Unidos foi exibida primeiro numa TV a cabo, temendo a concorrência com o blockbuster dirigido por Kevin Reynolds. Por aqui, a galera foi mais ousada e tratou logo de colocar um subtítulo quase idêntico ao do blockbuster (só trocou príncipe por herói) que, particularmente, até hoje, me deixa confuso entre as duas produções. 

Estrelada pelo competente Patrick Bergin, bem simpático no personagem, não lembrando em nada o psicótico marido que no mesmo ano encheu a Julia Roberts de porrada no interessante Dormindo com o Inimigo, o filme tem um roteiro razoável, que respeita a fonte original, apesar de não abrir mão da "bendita" liberdade poética. Com um clima leve e bem humorado, que chega a lembrar o clássico inesquecível As Aventuras de Robin Hood de 1938, estrelado pelo saudoso Errol Flynn (1909 - 1959) o filme é muito divertido, ideal para assistir junto com a pirralhada, já que trata-se de uma agradável aventura para toda família. Sem a microcâmera na flecha, nem a melosa música de Bryan Adams consegue ser tão bom e divertido quanto o badaladíssimo blockbuster estrelado por Costner. Vale a pena descobrir ou rever.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 


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