quarta-feira, 1 de maio de 2013

LIBERDADE POÉTICA EXAGERADA AO EXTREMO.

= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco.

José o Pai de Jesus (Joseph of Nazareth).
Produção italiana de 1999.

Direção: Raffaele Mertes.

Elenco: Tobias Moretti, Stefania Rivi, Ennio Fantastichini, Mattia Sbragia, Imma Piro, Paolo de Crescenzo, Renato Scarpa, Andrea Prodan, Massimo Reale, Gabriele Tozzi, Giovanni Micoli, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Conceito

Nota5,0

Sinopse: José (Moretti) é um pacato carpinteiro na pequena Nazaré. Viúvo, temente a Deus, criou seus três sobrinhos, que, após adultos  não seguem seus conselhos. No meio de uma tragédia que abala sua família, José se compromete com a jovem Maria (Rivi) e fica noivo dela por um período de um ano. Neste meio tempo, no momento exato em que o Anjo Gabriel aparecia para ela, anunciando que seria a mãe de Jesus, José é capturado pelos homens de Herodes (Fantastichini) que o leva a Jerusalém para construir o mausoléu do monarca. Quando volta, encontra Maria grávida, e duvida de suas palavras, até que o anjo lhe aparece em sonho e conta a verdade. A partir daí, José assume a grandiosa missão de criar como seu o Filho de Deus.

Comentários: Adaptações dramatizadas de fatos reais e de obras literárias sempre fazem uso da tal liberdade poética. No caso deste telefilme italiano centrado na figura do pai de Jesus, o uso foi exagerado ao extremo. É bem verdade que nos relatos evangélicos o que se tem sobre José não daria nem um curta-metragem, mas, o problema aqui é justamente a distorção até mesmo dos fatos narrados na Evangelho, como, por exemplo, no caso da morte de todos os filhos de Herodes Magno, inclusive, Herodes Antipas aquele que seria rei na época da Paixão de Cristo. O resultado final estraga uma produção caprichada, filmada no Marrocos, que tinha tudo para ser um ótimo filme, já que, ao contrário de muitas, centraliza a história de Jesus na pessoa de José. Como se isso não bastasse, a Flashstar, distribuidora do filme em home vídeo no Brasil , presta o desfavor de lançar o filme apenas na versão dublada, o que nos impede de conferir o desempenho real do elenco e quem sabe até elevar um pouco a nota da produção. Enfim, no meio de tanto filmes recheados de contra-valores, ao menos, deve-se valorizar a intenção de ainda se produzir filmes bíblicos, único motivo para este telefilme receber deste blogueiro uma nota razoável acima do que realmente merece. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo. 

 
Relatos bíblicos que envolvem a Sagrada Família são
os únicos fiéis aos Evangelhos.

 
Filme completo, na versão dublada. 

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