quinta-feira, 4 de junho de 2020

RECORDAR É REVER: MENINA DE OURO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Menina de Ouro (Million Dollar Baby).
Produção estadunidense de 2004.

Direção: Clint Eastwood.

Elenco: Clint Eastwood, Hilary Swank, Morgan Freeman, Anthony Mackie, Jay Baruchel, Mike Colter, Lucia Rijker, Brían O'Byrne, Margo Martindale, Riki Lindhome, Michael Peña, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), por assinatura (TNT) e on-line (YouTube).

Sinopse: Baseado em contos escritos por F.X. Tole. Mesmo já passando dos trinta anos, um idade consideravelmente tardia para iniciar um carreira esportiva, Maggie Fitzgerald (Swank) está determinada a realizar seu sonho de ser lutadora de boxe. Para isso, ela procura o veterano treinador Frankie Dunn (Eastwood), que inicialmente a rejeita, simplesmente por puro machismo. Mas, isso não a faz desistir e continuar treinando e persistindo, sendo incentivada pelo sócio de Frankie, Eddie (Freeman). Até que um belo dia, Frankie acaba aceitando o desafio, passando a treiná-la, iniciando uma carreira de vitórias nos ringues e também uma grande amizade.

Comentários: Mais um filme da série "minha memória traíra me enganou, pois eu jurava já ter comentando aqui no blog". Mas, antes tarde do que nunca, e nesse caso, vem numa boa hora, na semana onde estamos comemorando os noventa anos do mestre Clint Eastwood. Filme que rendeu mais um Oscar de diretor para Eastwood e que levou outras quatro estatuetas carecas (Melhor Filme, Atriz para Hillary Swank e Ator Coadjuvante para Morgan Freeman), Menina de Ouro é um drama tocante e emocionante, com um roteiro que traz uma trama que se divide em superação e tragédia. E justamente esse último ponto, me incomoda bastante, pois após uma hora e meia de projeção, temos um evento trágico que culmina num triste final (sei que a vida real é assim, mas, sinceramente, a personagem já tinha sofrido demais, não merecia ferrarem com ela ainda mais). Felizmente, essa parte final do filme, serve para Eastwood bombar ainda mais na direção, entregando momentos realmente tristes e bastante emocionantes, como também na atuação, assim como Swank, que simplesmente brilha ainda mais nesses instantes. Um drama sensível e pesado, inegavelmente uma pequena obra-prima da sétima arte. Cotação / Nota: 8,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário