quinta-feira, 11 de junho de 2020

RECORDAR É REVER: IMPÉRIO DO SOL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Império do Sol (Empire of the Sun).
Produção estadunidense de 1987.

Direção: Steven Spielberg.

Elenco: John Malkovich, Miranda Richardson, Nigel Havers, Joe Pantoliano, Leslie Phillips, Robert Stephens, Paul McGann, Christian Bale, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz - Maceió, na TV aberta (Globo) e no streaming HBO GO.

Sinopse: Baseado na autobiografia de J.G. Ballard. Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, Jim (Bale) é um garoto britânico riquinho, mimadão, que vive de boa com os pais (Rupert Frazer e Emilly Richard) em Shanghai, longe do conflito. Mas, tudo isso muda quando os japoneses invadem o país, e ele acaba se separando dos seus pais. A partir de então, Jim passa a comer o pão que o diabo amassou, encarando os horrores da guerra, se virando nos trinta para sobreviver.

Comentários: Apesar de ser o grande nome dos anos 1980, emplacando um blockbuster campeão de bilheterias atrás do outro, o mago Steven Spielberg não era levado a sério por boa parte de Hollywood, em especial, os membros da Academia. Foi nessa época que, entre um filmaço pipoca e outro, ele tentou se levar a sério, se aventurando no drama, iniciando com A Cor Púrpura, prosseguindo dois anos depois com este drama de guerra, que hoje em dia, é mais conhecido por ter lançado o ator Christian Bale (curiosamente, Ben Stiller também faz aqui um dos primeiros trabalhos nas telonas), que de cara, e com apenas treze anos de idade, entrega uma ótima atuação. Tenho um imenso carinho por esse filme, pois, quando assisti no cinema, tinha aproximadamente a idade do protagonista, o que me fez mergulhar bastante na trama. Revendo ontem no streaming, isso não ocorreu, mas, pelo menos, fez eu confirmar que temos aqui um ótimo filme, tocante e emocionante, com ótimo roteiro e com uma parte técnica impecável, aliás, que acabou rendendo todas as seis indicações do filme ao Oscar, em especial, a marcante trilha do mestre John Williams. Enfim, uma pequena obra-prima do mestre Spielberg, que vale a pena ser descoberta, e não apenas pelo debute de Bale. Cotação / Nota: 8,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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