sexta-feira, 12 de junho de 2020

APOCALIPSE ZUMBI TUPINIQUIM.

 = Excepcional. /  = Muito boa. /  = Boa./  = Regular. / = Fraca. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Reality Z.
Produção brasileira de 2020.

Direção: Carlos Torres e Rodrigo Monte.

Elenco: Ana Hartmann, Guilherme Weber, Ravel Andrade, Carla Ribas, Emílio de Mello, Luellem de Castro, Pierre Baitelli, João Pedro Zappa, Hanna Romanazzi, Leandro Daniel, Gabriel Canella, Natália Rosa, Wallie Ruy, Arlinda Di Baio, Julia Lanina, Sabrina Sato, Leda Nagle, Erom Cordeiro, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 12 de junho de 2020.

Sinopse: Baseada na minissérie britânica Dead Set, criada por Charlie Brooke. Apresentado por Divina (Sato), Olimpo é um reality show de grande audiência do país. Mas, o que os realizadores e os participantes em confinamento não esperavam é que o apocalipse zumbi iria acontecer e que o estúdio acabaria sendo o lugar mais seguro do Rio de Janeiro. A partir de então, eles terão que se virar nos trinta para sobreviverem.

Comentários: Desde os tempos dos filmes do genial George Romero que produções de tempos em tempos as produções com zumbis ficam em alta. Chegou agora a nossa vez, com esta série produzida em parceria da Conspiração Filmes com a Netflix, que traz uma premissa interessantíssima. De cara, digo que não fica atrás de nenhuma produção gringa do sub-gênero, já que conta com uma produção competente que capricha no gore, com maquiagem e violência gráfica de sobra para agradar os fãs, que com certeza, vão amar. 

Conta com um bom roteiro traz um trama bem padrão, sem nenhuma novidade no sub-gênero, com vários clichês, o que não é ruim, já que a direção e a produção entrega uma série empolgante, que mantém a nossa atenção e nos faz torcer pelos sobreviventes. O grande acerto aqui é sem dúvida, dividir a meio a meio a temporada, com dois núcleos de sobreviventes (particularmente, gostei mais do segundo grupo), cada um estrelando cinco dos dez episódios, que também acertadamente, duram em média trinta minutos. 

Tropeça ligeiramente apenas na isenção de um minúsculo papinho comunista, e no uso de algumas músicas brasileiras que são presenças constantes em novelas e minisséries da Globo, principalmente, as que se passam no Regime Militar. Mas, nada que incomode nem consiga tirar o brilho e o resultado final de uma boa série, que tem tudo para alçar voos mais altos e  ganhar novas temporadas. Assim esperamos. Cotação / Nota: 7,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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