quinta-feira, 31 de maio de 2018

SUCESSO MEXICANO EM VERSÃO TUPINIQUIM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Não se Aceitam Devoluções.
Produção brasileira de 2018.

Direção: André Moraes.

Elenco: Leandro Hassum, Laura Ramos, Jarbas Homem de Mello, Manuela Kfouri, Zé Britto, Ana Carolina Machado, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 31 de maio de 2018.

Cotação

Nota: 6,5.


Sinopse: Versão brasileira do sucesso mexicano Não Aceitamos Devoluções. Juca Valente (Hassum) é um solteirão pegador, que ama a liberdade deste status e tem horror a qualquer menção de compromisso, casamento e filhos. Até que um belo dia, uma de suas ex-peguetes, Brenda (Ramos), aparece com uma bebê que ela afirma ser filha dele, e toma chá de sumiço. A princípio, Juca vai procurar a Brenda, indo até os States, mesmo sem falar porra nenhuma de inglês. Juca acaba ficando por lá, se afeiçoando e criando a filha, Emma (Kfouri), que é muito amada e mimadona por ele, mas, sente vontade de conhecer a mãe.

Comentários: Não basta gastar tempo fazendo as costumeiras bobagens tupiniquins, agora, nosso cinema tem que refilmar as gringas. E a escolha foi logo essa comédia dramática mexicana, que, com toda sinceridade, até hoje não entendo porque fez tanto sucesso, a ponto de bombar nas bilheterias e ganhar absurdas três refilmagens internacionais, sendo uma francesa, uma turca e agora, a tupiniquim, estrelada por Leandro Hassum, no primeiro dos quatro filmes previstos estrelados por ele para chegar esse ano. A versão tupiniquim simplesmente copia e cola o original (até no cartaz), dando uma considerável enxugada e sem trazer nenhuma novidade (mais uma vez, a chance de trazer um novo final é jogada fora). A única novidade é Hassum mandando bem em algumas sequências dramáticas, o que acaba revelando um inesperado talento dramático, mesmo que em outras, com destaque para as sequências dos julgamentos, acaba exagerando na dose, caindo no dramalhão, aliás, muito mais culpa do roteiro e do diretor, do que do próprio ator. Enfim, os fãs dos costumeiros filmes abestalhados do ator com certeza irão se frustrar com esse comédia dramática, mas, o resultado final não é tão ruim, já que temos um filminho ligeiramente melhor que o original, o que não é nada de extraordinário, pois como já foi dito, o original não é lá grande coisa. Legalzinho, bonitinho, engraçadinho em alguns pouquíssimos momentos e nada além disso. Diversão descerebrada para curtir com a família.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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