segunda-feira, 7 de julho de 2014

SESSÃO TRIPLA DE CINEMA NO DOMINGÃO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

O Grande Hotel Budapeste (The Grand Budapeste Hotel).
Produção do Reino Unido e alemã de 2013.

Direção: Wes Anderson.

Elenco: Ralph Fiennes, Tony Revolori, F. Murray Abraham, Tom Wilkinson, Mathieu Amalric, Saoirse Ronan, Adrien Brody, Willem Dafoe, Jeff Goldblum, Harvey Keitel, Edward Norton, Jude Law, Owen Wilson, Bill Murray, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 05 do complexo Cinesystem Maceió em 06 de julho de 2014.

Cotação

Nota: 8,5.  

Sinopse: Um velho escritor (Wilkinson) relembra os tempos que ficou  hospedado no decadente Hotel Budapeste e conheceu seu proprietário (Abraham), que lhe contou sua história de vida no hotel, logo que foi empregado ainda jovem (Revolori), conhecendo e ficando amigo do gerente M. Gustave (Fiennes). Num período conturbado entre as duas guerras mundiais, os dois vivem uma aventura repleta de perigos.

Comentários: Quem disse que filme cult, aclamado pela crítica, não possa ser divertido? O bajuladíssimo diretor Wes Anderson, mais uma vez, prova isso com este filme divertidíssimo, envolvente  e cativante, com um excelente roteiro que desenrola um enredo de uma trama dentro da outra, sem ser chato e enfadonho, muito pelo contrário, prende a nossa atenção do começo ao fim. Para fortalecer ainda mais o ótimo roteiro, um elenco repleto de astros e estrelas, a maioria irreconhecíveis em seus personagens (não lembro, por exemplo, de ver Owen Wilson no filme) e com excelentes atuações, com destaque para Ralph Fiennes, deitando e rolando numa das melhores atuações de sua carreira, e do novato Tony Revolari, que não fica atrás, fazendo uma perfeita parceria com Fiennes. Em síntese, um ótimo filme, cativante e envolvente, que merece ser conferido.




Não Aceitamos Devoluções (No se aceptan Devoluciones).
Produção mexicana de 2013.

Direção: Eugenio Derbez.

ElencoEugenio Derbez, Loreto Peralta, Jessica Lindsey, Daniel Raymont, Alessandra Rosaldo, Karla Souza, Arcelia Ramirez, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 04 do complexo Cinesystem Maceió em 06 de julho de 2014.

Cotação

Nota: 5,0.  

Sinopse: Valentin (Derbez) é um solteirão pegador, que tem seus medos, o maior deles de assumir um compromisso. Um belo dia, uma de suas peguetes, Julie (Lindsey), bate à sua parte com uma bebêzinha, dizendo que é dele, e se manda. Desesperado, Valentin vai com a bebê até os Estados Unidos, atrás da mãe da criança, mas, não a encontra. Então, Valentin se ver obrigado a criar a sua filha, e fica por lá mesmo, tornando-se um cara responsa, trabalhando com dublê e enchendo a menina de mimos. Seis anos depois, já acostumado com sua nova, eis que Julie reaparece e quer conhecer a filha (Peralta). Algo que pode mudar para sempre a vida de Valentin.

Comentários: Geralmente, o cinema mexicano fica restrito aos circuitos de artes. Por ter arrebentado nas bilheterias em seu país Não Aceitamos Devoluções chega por aqui no circuito comercial. Esta comédia dramática não traz nenhuma novidade, afinal, desde do fenômeno francês Três Homens e um Bebê, e seu remake hollywoodiano Três Solteirões e um Bebê, pipocaram comédias colocando caras solteirões, irresponsáveis encarando um bebezinho fofo. Mesmo assim, Não Aceito Devoluções até que se segura bem na primeira metade, com um enredo simples e clichês, mas, que consegue divertir e provocar risadas. O problema é que da segunda metade para o final, o filme cai num autêntico dramalhão mexicano, o que acaba provocando algumas lágrimas nos mais sensíveis. A mudança de tom somado ao frustrante final trágico só fez o filme descaminhar e cair bruscamente de qualidade. O resultado é a transformação de um filme bobinho, mas, com potencial, numa grande decepção. Enfim, vale a pena conferi apenas pela primeira metade que realmente é boa e divertida. Ah, e leve lenços se você for sensível, porque irá precisar quando o dramalhão começar.




O Espelho (Oculus).
Produção estadunidense de 2013.

Direção: Mike Flanagan.

Elenco: Karen Gillan, Brenton Thwaites, Katee Sackhoff, Rory Cochrane, Annalise Basso, Garrett Ryan, James Lafferty, Miguel Sandoval, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 9 do complexo Cinesystem Maceió em 06 de julho de 2014.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: A família Russell se muda para uma casa nova. A rotina é quebrada quando uma tragédia atinge a família, sobrevivendo apenas os filhos Kaylie (Basso) e Tim (Ryan), que acreditam que tudo ocorreu por causas de forças malignas sobrenaturais vinda de um espelho antigo. Anos depois, Tim (Thwaites) sai do manicômio onde estava internado, totalmente  curado e com os traumas superados. Mas, Kaylie (Gillan) não somente está inconformada, mas, quer encarar as tais misteriosas forças e tenta arrastá-lo para este confronto e acerto de contas com a capetada. 

Comentários: Que os filmes de terror já deram o que tinham de dar isso não é novidade para ninguém. Mas, como toda regra tem exceção, hora ou outra (leia-se cada vez mais raramente) pinta um filme que traz ou  tenta trazer um frescor de novidade e, principalmente, foge da modinha found-footage de Atividade Paranormal e genéricos. É bem verdade que O Espelho tem vários clichês do gênero. A novidade está justamente num roteiro bem elaborado, que cria uma história interessante e que prende a nossa atenção, praticamente sem nenhum susto, mas, com um climão de suspense de primeira. E o roteiro ganha força graças a ótima edição que mescla ações do passado e atuais, sem em nenhum momento confundir a cabeça do expectador. O resultado é satisfatório, um terror acima da média das atuais produções.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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