sexta-feira, 30 de junho de 2017

MERDA DO MÊS: JUNHO/2017.

Se no nosso Filme do Mês não tivemos surpresa, o mesmo não podemos dizer da nossa merda do mês. A surpresa é justamente a ausência de filmes ruins para ficar com nosso nada honroso e fedido título. Afinal, não faltaram candidatos. Mas, Amor.com e O Círculo bateram na trave e conseguiram superar seus respectivos péssimos trailers, sendo um pouquinho melhor do que prometiam, algo não sei se Meus Quinze Anos tenha conseguido também, já que não houve cristão que me fizesse ir ao cinema assistir o novo filme da estrelinha teen Larissa Manoela. Até mesmo o melosinho Tudo e Todas as Coisas, filminho que sequer sabia da existência e só fiquei sabendo porque minha amiga Taciana me arrastou, conseguiu escapar do nosso nada honroso título. Como o decepcionante War Machine, produção original da Netflix, foi lançada no finalzinho do mês anterior, também escapou, nos deixando aliviados (afinal, nenhum cinéfilo gosta de filme ruim) por não termos em junho uma Merda do Mês. Pelo menos esse blogueiro não assistiu nenhuma.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

FILME DO MÊS: JUNHO/2017.


E chegamos a metade do ano. Com o final de mais um mês, trazemos nossa escolha do filme do mês. Mantendo a já tradição de mês que chega um filme baseado em quadrinhos ficar com o nosso título, o aguardadíssimo Mulher-Maravilha reinou folgadamente, como nunca mais tínhamos visto antes. Além de finalmente trazer para as telonas a mais fodástica das heroínas dos quadrinhos, o filme ainda reacendeu a esperança na D.C. / Warner, que até então, vinha dividindo opiniões nos filmes anteriores, o que acaba aumentando ainda mais a responsabilidade do filme da Liga de Justiça. De quebra, o filme da amazona gostosona fodona ainda é um dos melhores filmes baseados em quadrinhos de todos os tempos, e até agora, um dos melhores do ano.  Merecidamente, é o nosso filme do mês.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

DIFÍCIL DILEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

A Garota Ocidental - Entre o Coração e a Tradição (Noces).
Produção belga, luxemburguense, paquistanesa e francesa de 2016.

Direção: Stephen Streker.

Elenco: Lina El Arabi, Sébastien Houbani, Babak Karimi, Neena Kulkarni, Olivier Gourmet, Alice de Lencquesaing, Zacharie Chasseriaud, Aurora Marion, Rania Mellouli, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 29 de junho de 2017.

Cotação

Nota: 7,0.
  
Sinopse: Baseado em fatos. Zahira Kazim (Arabi) é uma jovem paquistanesa que ver sua vida sair de rotina quando descobre está grávida. A jovem é de uma família muçulmana tradicional, que exige que ela faça um aborto. Como se isso não fosse bastante, a família ainda existe que ela escolha um entre três jovens paquistaneses para ser seu esposo. Zahira vive o dilema entre respeitar e seguir as tradições de sua família ou chutar o pau da barraca e trilhar seu próprio caminho de acordo com suas escolhas.

Comentários: Temas universais e polêmicos são o grande chamariz desta produção de vários países que chega hoje aos nossos cinemas sem muito alarde. Trata-se de um drama sensível, cativante e envolvente, com um bom roteiro, que prende a nossa atenção e ainda nos faz refletir. Em síntese, um filme interessante que merece a conferida.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

NEM BÍBLICO, NEM HISTÓRICO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Pedro - A Redenção (Peter The Redemption).
Produção canadense de 2016.

Direção: Leif Bristow.

Elenco: John Rhys-Davies, Stephen Baldwin, Bobbie Phillips, Brittany Bristow, Steve Byers, Andrew Jackson, Michael Therriault, Brian Paul, Joseph Messiano, Aiden Shipley, entre outros.

Blogueiro assistiu online (Netflix) em 29 de junho de 2017.

Cotação

Nota: 6,5.  
Sinopse: Inspirado em fatos narrados na Bíblia. Após a morte e ressurreição de Jesus (Messiano), Sua mensagem foi difundida por seus apóstolos, chefiados por Pedro (Rhys-Davies). O crescimento da fé cristã não agrada nadinha ao Imperador Nero (Baldwin), que mesmo tendo encarcerado Pedro, toca o terror nos cristãos, uma brutal e sangrenta perseguição, inclusive, atribuindo aos cristãos um incêndio em Roma que ele mesmo causou.

Comentários: Curioso ver o competente John Rhys-Davies, costumeiro coadjuvante desde Os Caçadores da Arca Perdida, que também marcou presença na trilogia O Senhor dos Anéis, estrelando esse filme bíblico televisivo que chegou por aqui diretamente em home vídeo. Pena que o roteiro não ajude, já que divide o seu protagonismo com Stephen Baldwin. O filme tem até uma premissa interessante tentando focar nos fatos históricos. Mas, se perde num roteiro que usa e abusa da liberdade poética, prejudicando o filme, que acaba não sendo nem bíblico, nem histórico. Mais um filminho gospel que até prometia, mas, acaba sendo mais um esquecível.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

terça-feira, 27 de junho de 2017

MORRENDO NA PRAIA EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

O Círculo (The Cicle).
Produção estadunidense e emiradense de 2017.

Direção: James Ponsoldt.

Elenco: Emma Watson, Tom Hanks, John Boyega, Karen Gillan, Ellar Coltrane, Patton Oswalt, Glenne Headly, Bill Paxton, Mamoudou Athie, Ellen Wong, Nate Corddry, Elvy Yost, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de junho de 2017.

Cotação

Nota: 6,0.

Sinopse: Baseado no livro homônimo. Mae Holland (Watson) vive entediada com seu trabalho de atendimento ao cliente da companhia de água. Até que um belo dia, uma amiga consegue uma entrevista e ela é aprovada trabalhar na fodástica empresa de INTERNET e comunicações O Círculo, presidida pelo também fodão Eamon Bailey (Hanks). No início tudo é flores, e a empresa parece ser um paraíso, com direito até fornecer plano de saúde para o pai de Mae (Paxton), que sofre de Esclerose Múltipla. Mas, ao contrário que a mocinha acredita, nem tudo é o que aparenta ser por lá.

Comentários: Um dos materiais de divulgação mais antigos do cinema, o trailer pode despertar interesse ou total aversão ao filme. É o caso desse O Círculo que criei antipatia logo na primeira vez que assistir, e que só aumentou à medida em que fui bombardeado com ele no último mês. E até que o filme me surpreendeu, sendo superior ao seu trailer. Trazendo uma trama interessante e até envolvente, ao mesmo tempo boba e com uma protagonista imbecil e burrinha. O problema é o fraquíssimo clímax, sem impacto, que despenca num dos piores finais de um filme da história do cinema. O resultado é um filminho com potencial, mas frustrante. 



Ao Cair da Noite (It Comes At Night).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Trey Edward Shults.

Elenco: Joel Edgerton, Christopher Abbott, Kelvin Harrison Jr., Carmen Ejogo, Riley Keogh, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 26 de junho de 2017.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Após uma epidemia, Paul (Edgerton), sua esposa Sarah (Ejogo) e o filho Travis (Harrison Jr.), vão morar numa casinha numa floresta, o que não impede deles perderem um ente querido vítima da doença.  Ainda no luto, a rotina da família tem outra mudança, quando aparece um homem misterioso (Abbott) invade a casa, e ao seu detido, pede arrego para ele e sua família.

Comentários: Aparentemente parecia que tínhamos a mesmice, por isso que não despertei nenhum interesse em assistir esse filme e fiz de tudo para assisti-lo online mesmo. Como não encontrei, acabei pagando ingresso e indo conferir no escurinho do cinema. E acabei sendo surpreendido já que de mesmice praticamente o filme não tem nada. Trata-se de um thirlley tenso e envolvente do começo ao fim. com um roteiro bem elaborado, que consegue a proeza, hoje em dia cada vez mais rara, de nos deixar apreensivos até o último minuto. Mas, como seu colega de sessão dupla e de postagem, acaba errando feio com um final fraquíssimo e sem impacto nenhum, que deixa o expectador com cara de idiota e esperando algo mais, que acaba não rolando. Frusta, mas, pelo menos aqui merece a conferida.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.