domingo, 26 de março de 2017

VELHO TRAPALHÃO ENCARANDO FANTASMAS NAS TELONAS PELA TERCEIRA VEZ.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Didi, O Caçador de Tesouros.
Produção brasileira de 2006.

Direção: Marcus Figueredo.

Elenco: Renato Aragão, Eduardo Galvão, Grazi Massafera, Francisco Cuoco, Cecil Thiré, Miguel Thiré, João Paulo Bienemann, Lívian Aragão, Mussunzinho, Sérgio Hondjakoff, Paulo Vespúcio, Luiz Nicolau, Carlos Bonow, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 7,5.

Sinopse: Didi (Aragão) é o fiel e atrapalhado mordomo do ricão Samuel Walker (Cecil Thiré), que tem uma grande frustração na vida em não ter conhecido o pai, Lucas Walker (Miguel Thiré), que desapareceu numa missão secreta após a II Guerra Mundial, comandada pelo Capitão Nigel (Galvão). Lucas é considerado um desertor, algo que tanto Samuel quanto seu filho Pedrinho (Bienemann) também não acreditam. O garoto, inclusive, acredita que o avô é um grande herói. Inconformado com a situação, ao saber do local da queda do avião que seu avô estava na tal missão, o pirralho convence Didi, seu fiel amigo, a levá-lo até lá. A dupla se hospeda num hotel perto do lugar da queda, sem saber que todos lá partiram desta para uma melhor no momento do incidente.

Comentários: Que Renato Aragão, raramente sai da zona de conforto, e repete exaustivamente a mesma fórmula que o tornou um dos grandes humoristas do nosso país, isso não é novidade para ninguém. Depois de encarar fantasmas no clássico oitentista Os Fantasmas Trapalhões e posteriormente em Simão, Fantasma Bundão... Ops! Digo, Simão, o Fantasma Trapalhão, o velho trapalhão volta a encarar fantasminhas camaradas e nada assustadores nesse filme da sua carreira solo após o fim da saudosa trupe Os Trapalhões. A grande novidade aqui é que o filme (o menos célebre da "trilogia Didi encara fantasmas")  conta com um roteiro consideravelmente bem elaborado, com uma boa história, quase sem furos e incoerências típicos de seu filme e do grupo. É bem verdade que o filme adota um tom melancólico meio-deprê, e também é totalmente sem graça, não provocando risada em nenhum momento. Mas, em compensação é uma típica aventura infantil tupiniquim tão fofinha e bobinha, que consegue superar a falta de piadas engraçadas. Sem exigir muito e gostando de filminho infantil feito especialmente para as crianças pequenas, consegue se divertir.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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