sábado, 25 de março de 2017

MORGAÇÃO EM DOSE DUPLA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Personal Shopper (Personal Shopper).
Produção francesa de 2016.

Direção: Olivier Assayas.

Elenco: Kristen Stewart, Lars Eidinger, Sigrid Bouaziz, Anders Danielsen Lie, Ty Olwin, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 25 de março de 2017.

Cotação

Nota: 4,0.


Sinopse: Maureen (Stewart) é uma jovem estadunidense que vive em Paris, que ganha a vida como personal shopper, ou seja, vai numa loja chique pela Europa, a mando de uma celebridade cliente sua (Nora Von Waldstäten), e comprar roupas e acessórios, algo que Maureen está de saco cheio de fazer. Sua rotina muda quando seu irmão parte desta para uma melhor. Assim como ele, Maureen tem o dom de falar com os que partiram para a terra do pé-junto, e espera que o recém-falecido está querendo mande uma mensagem do além para ela.

Comentários: Quem diria que com o fim da modinha Crepúsculo, que o casalzinho de protagonistas Robert Pattinson e Kristen Stewart iriam manter suas respectivas carreiras longe dos blockbusters e optando por filmes mais cabeça, que a crítica ama elogiar até a alma, e que eu chamo carinhosamente de "filmes bundas". A ex-mocinha insossa, inclusive, já ganhou um César (o Oscar francês) por sua atuação no drama Acima das Nuvens, sob a batuta do diretor desse suspense com um premissa interessante, mas que acabou levando vaias quando o filme foi exibido no Festival de Cannes do ano passado. Não sei o motivo que a galera de lá vaiou, mas, o filme também não me agradou. O grande problema é ficar em cima do muro em relação ao seu gênero - suspense espírita ou dramalhão - e ter um roteiro fraco, que arrasta a história desnecessariamente, quase no ponto morto, e quando ameaça mudar para a primeira marcha, o filme volta a mesma. Tão esquecível quanto a franquia modinha que a atriz estrelou.


Travessia.
Produção brasileira de 2013.

Direção: João Gabriel.

Elenco: Chico Diaz, Caio Castro, Camilla Camargo, Caco Monteiro, Cyria Coentro, Amaurim Oliveira, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 25 de março de 2017.

Cotação

Nota: 5,0

Sinopse: O filme se passa em Salvador e gira em torno de Roberto (Diaz) e Júlio (Castro), pai e filho, que não se falam após a morte da esposa e mãe, que brigam na justiça pela inventário. Uma bela noite, Roberto atropela um pirralho, e mesmo correndo o risco de ir parar no xilindró, o leva ao hospital, e a partir de então, ganha mais uma preocupação. Paralelamente, Júlio vive do tráfico de escstasy em baladas de riquinhos e acaba se apaixonando pela gata gostosona, Mariana (Camargo).

Comentários: Mais um filme nacional que após girar o mundo em festivais, é lançado ao público em geral. Trazendo uma premissa interessante, problema é que o filme tem um fraco roteiro, com uma trama tão superficial que fica impossível nos importarmos com os personagens e entendermos a motivação deles. O filme só não cai no tédio total, graças a atuação de Chico Diaz, que mais uma vez, dando um show, com um personagem que é totalmente um fodido infeliz à beira da depressão, que percebemos isso desde da primeira cena, graças a excelente atuação do ator, único motivo que vale a pena perdemos quase uma hora e meia das nossas vidas, assistindo esse filminho que só ficou na pretensão.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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