domingo, 12 de março de 2017

BIG McTRAÍRA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Fome de Poder (The Founder).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: John Lee Hancock.

Elenco: Michael Keaton, Nick Offerman, John Carroll Lynch, Patrick Wilson, Laura Dern, Linda Cardel, B. J. Novak, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 12 de março de 2017.

Cotação

Nota: 8,0.  
Sinopse: Baseado em fatos sobre a polêmica criação da franquia McDonald's. Raymond Kroc (Keaton) é um fodido vendedor cinquentão de máquinas de milk-shake, que percorre todo país. Numa das suas raríssimas vendas em grande quantidade da máquina, ele acaba conhecendo os irmãos Dick (Offerman) e Mac Donald (Lynch), que tem uma pequena lanchonete, que preste um serviço diferencial na época: atender o pedido prontinho dos clientes em menos de um minuto. Percebendo a grande sacada, Raymond se une aos irmãos McDonald. Logo de cara, há conflitos de interesse, já que ao contrário dos irmãos, Raymond ambiciona muito mais do que uma única lanchonete, e tem a ideia de fazer da marca um franquia. E para isso, sem dó, nem piedade, Raymond passa a perna nos irmãos, e acaba transformando a marca numa das maiores franquias de lanchonetes do mundo.

Comentários: Quem come um McLanche Feliz ou outro produto da rede McDonald's (eu mesmo, só de deboche, assisti ao filme degustando um trio Crispy Bacon), não sabe que uma das maiores e mais conhecidas marcas do fruto, chegou até aqui, por causa de uma traição. Eu mesmo não sabia, e tão logo vi o trailer desse filme, elevou a minha curiosidade em assistir esse filme sincero, que não tem medo de retratar o personagem central com suas imperfeições, como também mostra sua vitalíssima contribuição ousadíssima para transformar uma lanchonetezinha simplicinha numa puta marca. Com um roteiro simples, porém, bem elaborado, o filme é interessante do começo ao fim, com boas atuações, principalmente, de Michael Keaton, que mais uma vez brilha, e com uma direção competente que nos conduz na trajetória polêmica da criação de uma das maiores marcas do mundo. Direto e objetivo, mais um ótimo filme que, assim como A Rede Social (filme que mostra a criação do Facebook), mostra sem frescura a polêmica criação de uma marca que tanto amamos, usamos e abusamos, a terrível guerra do homem lobo do próprio homem do sistema capitalista, e que devemos ter todo cuidado do mundo para quem mostramos uma ideia original nossa que não registramos.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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