Produção estadunidense de 2017.
Direção: James Mangould.
Elenco: Hugh Jackman, Patrick Stewart, Dafne Keen, Boyd Holbrook, Stephen Merchant, Richard E. Grant, Eriq La Salle, Elise Neal, Elizabeth Rodriguez, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Kinoplex Maceió em 01 de março de 2017.
Cotação:
Nota: 9,5.
Sinopse: Inspirado levemente na minissérie de quadrinhos Velho Logan. A trama se passa em 2029, onde o bom e velho Wolverine (Jackman) não é mais o fodão de antes. Debilitado fisica e emocionalmente, o cara ganha a vida como chofer de limousine para se sustentar e ao velho Professor Charles Xavier (Stewart), agora um senhor de noventa anos, que ele está cuidando. Um belo dia, ele é procurado pela mexicana Gabriela (Rodriguez), que lhe pede arrego para cuidar da pivetona rebelde Laura Kinney (Keen), a mutante X-23. Inicialmente, Logan nega, mas, quando um grupo de mercenários, liderados pelo fodão Donald Pierce (Holbrook), ele muda de ideia, e passa proteger a menina, levando ela e o Professor Xavier numa jornada sem volta.
Comentários: Já diz o ditado popular "a dor do parto é dura mas é necessária" e chegou a hora de nos despedirmos do excelente Hugh Jackman na pele e com as garras de adamantium do mais fodão de todos os mutantes do universo Marvel, Wolverine. Inicialmente caindo de para-quedas no personagem, substituindo o ator escolhido inicialmente escalado, por pouquinho Jackman recusava o papel, pois, receava (diga-se de passagem, com uma certa razão), ser um ator de papel só, algo que, graças ao seu inegável talento e carisma não rolou. Depois de dezessete anos, impossível imaginar outro ator vivendo o mutante fodão que não seja Jackman, que acabou sendo uma das personaficações mais perfeitas de um personagem dos quadrinhos de todos os tempos. Enfim, chegou a hora do adeus (isso, se ele não mudar de ideia) nesse filme que, finalmente, faz jus ao Wolverine fodão e violento dos quadrinhos. Isso aconteceu,graças ao filme de um certo figuraça mutante tagarela, que no ano passado, provou que é possível fazer um filme baseado em heróis de quadrinhos com violência e classificação acima dos dezoito aninhos e encher o rabo de dinheiro.
E assim como o filme lançado no ano passado também pela Fox, Logan também é mais um passo na evolução das adaptações dos quadrinhos nas telonas: os filmes com cara de indicado ao Oscar. Digo isso sem medo, pois, trata-se de um filme com excelente roteiro, que explora o lado dramático de conflito de personagem ex-fodão que precisa encarar um último desafio que tanto os membros da Academia amam (apesar de contar com todos os elementos, improvável que seja indicado, pelo fato dos cuzões terem preconceitos com filmes baseados em quadrinhos), sem deixar de lado as referências tanto aos filmes antigos do X-Men, como da sua fonte original, os quadrinhos. Um filmaço que envolve, emociona e prende a nossa atenção do começo ao fim (detalhe: fim mesmo, não espere, pois, realmente, não rola cena pós-crédito), que marca um despedida em grande estilo do astro Jackman como Wolverine. Muito obrigado, Hugh Jackman! Sentiremos sua falta, velho Logan!
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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