Produção estadunidense, neozelandesa e alemã de 2005.
Direção: Peter Jackson.
Elenco: Naomi Watts, Jack Black, Adrien Brody, Thomas Kretschmann, Colin Hanks, Jamie Bell, Andy Serkins, Kyle Chandler, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi Maceió e em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 9,8.
Sinopse: Segunda refilmagem do clássico homônimo de 1933. A trama se passa justamente nesse ano, com a população estadunidense vivendo as consequências drásticas da grande depressão. É o caso da atriz de teatro Ann Darrow (Watts), que está na pindaíba. Seu caminho acaba cruzando com o do diretor e produtor de cinema, Carl Denham (Black), obcecado em fazer um filme de sucesso a todo custo. Ele acaba convencendo a moça de embarcar com ele e sua equipe num navio, que ele jura que vai a Cingapura, mas, na verdade, está indo sem rumo a uma misteriosa ilha inexplorada, que somente ele acha que existe. Toda equipe acaba encontrando a tal ilha, e a partir de então, todos terão que ralar para sobreviverem aos perigos da ilha: uma tribo macabra para lá de horripilante, dinossauros e o gorilão gigantesco (Serkins) que intitula o filme.
Somado ao excelente roteiro e o toque de Midas do mestre Jackson, temos um engajadíssimo elenco competente (Pô! Até Jack Black está bem - dentro de suas limitações, é claro - saindo da sua zona de conforto, dando vida a um dos vilões mais filho da puta ganancioso da sétima arte) e, principalmente a parte técnica, com destaque especial para a fotografia e os efeitos especiais. São um show à parte, cagando um pouco para os padrões de hoje em dia somente na sequência em que os humanos fogem no meio de uns dinossauros, o que acaba sendo ignorado, diante de todo espetáculo apresentado, como na fodástica sequência em que Kong sai na porrada com um trio de T-Rex, sem deixar que a mocinha se ferre) Incrível com um filme com mais de três horas de duração consegue ser tão envolvente, a ponto de em nenhum momento sentimos cansaço. Sem sombra de dúvida, um dos melhores filmes do mestre Peter Jackson e de todos os envolvidos, um raríssimo caso de um remake que supera o original (Puta merda! Acabei esquecendo de mencioná-lo no meu Top 10 sobre refilmagens superiores que os originais). Filmaço espetacular para ser visto infinitas vezes, sem cansar.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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