sexta-feira, 10 de março de 2017

GORILÃO CLÁSSICO EM REMAKE ÉPICO FODÁSTICO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

King Kong (King Kong).
Produção estadunidense, neozelandesa e alemã de 2005.

Direção: Peter Jackson.

Elenco: Naomi Watts, Jack Black, Adrien Brody, Thomas Kretschmann, Colin Hanks, Jamie Bell, Andy Serkins, Kyle Chandler, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi Maceió e em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 9,8.  
Sinopse: Segunda refilmagem do clássico homônimo de 1933. A trama se passa justamente nesse ano, com a população estadunidense vivendo as consequências drásticas da grande depressão. É o caso da atriz de teatro Ann Darrow (Watts), que está na pindaíba. Seu caminho acaba cruzando com o do diretor e produtor de cinema, Carl Denham (Black), obcecado em fazer um filme de sucesso a todo custo. Ele acaba convencendo a moça de embarcar com ele e sua equipe num navio, que ele jura que vai a Cingapura, mas, na verdade, está indo sem rumo a uma misteriosa ilha inexplorada, que somente ele acha que existe. Toda equipe acaba encontrando a tal ilha, e a partir de então, todos terão que ralar para sobreviverem aos perigos da ilha: uma tribo macabra para lá de horripilante, dinossauros e o gorilão gigantesco (Serkins) que intitula o filme.

Comentários: Com toda moral após levar uma caralhada de prêmios, incluindo 11 de todas as categorias em que foi indicado por O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei, Peter Jackson teve carta branca para fazer o que quiser em Hollywood, com direito a um puta orçamento. E optou em fazer justamente este filme que, se fossemos resumir grosseiramente, poderíamos dizer que Jurassic Park encontra O Senhor dos Anéis, num remake de um clássico da sétima arte. Mas, o King Kong do mestre Jackson vai muito além disso. Trata-se de um eletrizante épico fodástico de primeira, um verdadeiro espetáculo da sétima arte, que simplesmente, humilha toda a filmografia do macacão até então (ainda não assistir o novo, mas, duvido que supere essa versão do mestre Jackson), conseguindo até superar os clássicos de 1933 e 1976. Isso, graças a competência do diretor e todos os envolvidos, já que o filme conta com um roteiro excepcional, que consegue dosar perfeitamente suspense e ação, com pitadas na medida certa de humor. 

Somado ao excelente roteiro e o toque de Midas do mestre Jackson, temos um engajadíssimo elenco competente (Pô! Até Jack Black está bem - dentro de suas limitações, é claro - saindo da sua zona de conforto, dando vida a um dos vilões mais filho da puta ganancioso da sétima arte) e, principalmente a parte técnica, com destaque especial para a fotografia e os efeitos especiais. São um show à parte, cagando um pouco para os padrões de hoje em dia somente na sequência em que os humanos fogem no meio de uns dinossauros, o que acaba sendo ignorado, diante de todo espetáculo apresentado, como na fodástica sequência em que Kong sai na porrada com um trio de T-Rex, sem deixar que a mocinha se ferre) Incrível com um filme com mais de três horas de duração consegue ser tão envolvente, a ponto de em nenhum momento sentimos cansaço. Sem sombra de dúvida, um dos melhores filmes do mestre Peter Jackson e de todos os envolvidos, um raríssimo caso de um remake que supera o original (Puta merda! Acabei esquecendo de mencioná-lo no meu Top 10 sobre refilmagens superiores que os originais). Filmaço espetacular para ser visto infinitas vezes, sem cansar. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.  


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